Família em Movimento

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segunda-feira, 6 de junho de 2016

"As mãos de Deus" apresentado na Feira do Livro em Lisboa



Publicado em português pela Principia, um livro de Antonio Vázquez que reúne ensinamentos de S. Josemaria sobre a família e o casamento.

Na 86ª Feira do Livro de Lisboa, no dia 28 de Maio, teve lugar o lançamento do livro “As mãos de Deus”

Esta é a versão portuguesa de uma obra que reúne alguns ensinamentos de S. Josemaria Escrivá sobre o casamento e a família. Editado pela Principia Editora na coleção Lucerna.
O Auditório da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), com uma lindíssima vista sobre o Tejo, encheu para ouvir os dois casais convidados para apresentar a obra da autoria de Antonio Vázquez.
Leonor e Nuno Castel-Branco, casados há menos de seis meses, focaram a obra no seu conjunto, salientando especialmente que se trata de um livro aconselhável a casais: tanto aos que se preparam para essa etapa da vida, como aos que, por já terem amadurecido o amor conjugal, querem manter a sua frescura, com empenho diariamente renovado. Nos ensinamentos de S. Josemaria não se encontram receitas, mas sim sugestões de fundo que ajudam a viver o casamento como um projeto a dois. Nele, ambos procuram complementar-se continuamente, valorizando as suas diferenças e, a partir delas, construir formas de revitalizar a sociedade. Salientaram a experiência pessoal de S. Josemaria, que cresceu numa família cristã sólida, em que a perda do pai, ainda novo, o deixou em presença de duas figuras femininas muito fortes: a mãe, e a irmã, Carmen Escrivá.
Ana Isabel e José Luís Vaz e Gala, pais de uma família numerosa, falaram da sua experiência na educação das virtudes em cada filho, respeitando a singularidade de cada um. Referiram também o que cada pai e mãe recebem, como retorno, no crescimento de cada um deles. Exemplificaram graficamente a ternura que cada filho mantém com os seus pais, através do hábito que S. Josemaria tinha de, no frio inverno de Aragão, meter as mãos no bolso do pai, para procurar as castanhas quentes, acabadas de comprar no regresso a casa.
No primeiro capítulo o autor explica que utilizou «a imagem “as mãos de Deus”, pela sua viva expressividade literária, mas de nenhum modo quis eclipsar uma realidade de muito maior alcance. Para S. Josemaria Escrivá cada cristão deve ser alter Christusipse Christus, presente entre os homens».

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