Família em Movimento

Família em Movimento

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Fátima será sempre o nosso refúgio



Olá a todos!

Conforme escrevemos nas anteriores publicações fomos em família a Fátima. E desta vez o Verdi acompanhou-nos. Portou-se muito bem.


Fizemos o que tínhamos a fazer e isso é o mais importante. No fim de semana (completo), estivemos na Capelinha na Santa Missa como no Terço e Procissão das Velas. Estivemos junto do Senhor, na Capela do Santíssimo Sacramento. Missa dominical no Carmelo de Fátima onde ouvir os cânticos das Irmãs é um bálsamo para qualquer alma. Mas não só.


Fátima é cheiro. Fátima é oração. Fátima é conversão. Fátima é esperança. Fátima é sonho. Fátima é alegria na ida e tristeza enorme no regresso. Fátima é mergulho certo no Tu e Eu com Jesus, por Maria. Fátima é confiar à Senhora quem amamos porque Ela pode sempre mais. Fátima é sempre novidade. Fátima é proximidade com o Carmelo e com as Carmelitas que amamos.


 Enfim... Fátima é tanto e tanto que não adjectivamos como gostaríamos.


Se nos saísse um prémio no euromilhões, além de muitas obras que certamente concretizaríamos junto de pessoas e instituições, gostaríamos de ter um apartamento em Fátima perto do Santuário para estarmos mais vezes em terras de Santa Maria. Para uma família crescidinha como a nossa, um fim de semana é oneroso. Mas porque (todos) somos marianos e Fátima diz-nos tanto, de quando em quando rumamos até lá e isso faz-nos um bem enorme.  

E porque amamos a Família e a nossa missão de vida e em concreto neste Blogue é dela falar e procurar edificar todas as famílias que connosco privam, não esquecemos a Missa na Capelinha onde três casais celebraram com imensa alegria os 50 anos de união, as bodas de ouro. Foi um momento muito bonito que nos edificou e que nos animou a prosseguir este nosso caminho.

Fátima é e será sempre o nosso refúgio.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Uma Santa Teresinha

Na nossa visita a Fátima estivémos com as nossas muito queridas Irmãs Carmelitas, que são parte da nossa Família do Coração.

Nesse encontro a nossa benjamim esteve à conversa com a Irmã Ana de Santa Maria. No final, a Irmã sem que a pequenina se apercebesse deu-nos uns livrinhos para ela colorir com mensagens de Santa Teresinha*.


Já em casa entreguei-lhe os livros e disse-lhe que a Irmã Ana os tinha mandado para ela, ao que a pequenina perguntou:

- Quando é que a Irmã Ana te deu os livros que eu não vi?

Respondi-lhe:

- Quando foste à porta ver se chovia ou se estava alguém!

- Ah, enganaram-me! Era para fazer uma surpresa, não era?

- Sim, era. - respondi.

- A Irmã Ana é mesmo simpática e gosta mesmo de mim!

Depois esteve a ver e a folhear os livros. Quando chegou à contracapa viu a fotografia de Santa Teresinha com 8 anos, observou e disse-me:



- Olha a Santa Teresinha é mesmo parecida comigo... até tem caracóis aqui à frente (na testa) como eu! Eu também sou uma santa Teresinha, pois sou mãe?

- Se fores muito amiga de Jesus, também serás uma santa Teresinha!- disse-lhe

Respondeu prontamente a benjamim:

- Eu já sou amiga de Jesus, por isso sou uma Santa Teresinha!

E com esta resposta desarmou-me.

*Estes livrinhos "Rezar a pintar com Teresinha do Menino Jesus" estão disponíveis para venda no Carmelo de São José de Fátima. Importa frisar que os desenhos dos livros foram feitos por uma Irmã Carmelita do Carmelo de Fátima.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Um plus



O texto sobre a nossa ida a Fátima será escrito em breve. E desta vez o Verdi também foi.

Sem embargo, gostaríamos de partilhar uma curtíssima meditação que, mais do que palavras, deverá constituir uma meditação mais séria em cada um. É essa a proposta que lançamos.

Pois bem, Deus acrescenta-nos sempre algo. Meditámos no nosso consorte, o nosso marido ou a nossa mulher, e pensámos que para cada um de nós Deus havia preferido, entre tantos milhões, aquele ou aquela pessoa para connosco constituir família. 

Por isso se diz que Deus só sabe contar até um.



Depois os filhos. Cada filho é um plus nas nossa vidas. Quão triste seríamos se não existissem porque eles são a nossa própria história de amor.

Mas... quando não podemos ter filhos e tal impedimento não é gerado pelo egoísmo, é igualmente uma benção. Deus assim quer. Muito bem, assim seja. Ainda que não tenhamos os nossos filhos, Deus acrescentará valor. Algo virá porque Deus só sabe contar até um e olha-nos um a um.

Conhecemos um casal que nunca teve filhos e sempre o lamentaram. Mas Deus deu-lhes tantos afilhados que têm sempre crianças ao seu redor. 

Gostamos de pensar que somos marionetas nas mãos do Criador. E a sabedoria é deixar que Ele opere, sem resistirmos, sem resmungarmos, sem cair na tristeza que é aliada do inimigo.

Ser-se marioneta de Deus é de uma profundidade extraordinária.

Há dias atrás uma pessoa foi-nos encaminhada por um problema que aqui não importa mencionar. Mas esse problema não era o pior dos seus problemas. E nós ajudámos sobre o pior dos seus problemas que, se Deus assim o quiser, terá dentro de dias o seu fim. E se assim for os problemas desta pessoa cessarão. Deus geriu como quis. Encaminhou tudo até ser obtido um fim.
Benditas marionetas!

Que bom sermos instrumentos do Criador que em tudo acrescenta algo mais. Até da dor, da doença. Nada em Deus cai num saco roto. Tudo concorre para o bem.

Queridos amigos, pensemos bem quantas vezes o Criador nos deu um plus, quantas vezes acrescentou valor à nossa vida. Pensemos de igual modo quão gratos, gratíssimos!!, devemos ser. E ainda mais, como agradecer. Porque Deus é atento aos que lhe são gratos.

Quando Jesus curou dez leprosos e apenas um (samaritano) regressou para agradecer, Jesus disse:

«Não foram dez os que ficaram purificados? Onde estão os outros nove? Não houve quem voltasse para dar glória a Deus senão este estrangeiro?...» 1

Caros amigos, agradeçamos a nossa família todos os dias da nossa vida e confiemos os nossos filhos a São Rafael Arcanjo e a São João, o jovem discípulo valente e sem medo que acompanhou o Mestre até ao fim, sem cedências.

1 Lucas 17 

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

A casa da Mãe

Já alguma vez pensámos em como é bom ir a casa da Mãe quando já somos crescidos e temos a nossa vida organizada?

A mãe mima-nos com a comida que mais gostamos, faz sobremesas maravilhosas e não nos deixa fazer nada, apenas quer estar na nossa companhia. É tão bom!

No dia-a-dia vamos falando com a mãe pelo telefone, via sms, whatsApp... mas a visita a casa da mãe é tão saborosa.

Fazendo a analogia, por aqui rezamos o terço todos os dias. Falamos com a Mãe várias vezes ao dia, nem que seja apenas para deitar um olhar a uma imagem Sua.


Mas ir à casa da Mãe é tão bom!

Temos o hábito de ir a Fátima algumas vezes no ano. 

Ficamos ansiosos com o momento da chegada, com o encontro na Capelinha, sentimos uma alegria enorme a transbordar no coração, temos a sensação de voltar a ser crianças com a Mãe por perto.


E é engraçado como transmitimos isto aos nossos filhos sem nada fazer para isso, eles apenas vêem como os pais amam a Mãe do Céu e têm um gosto tão grande em ir a Fátima.

Como tal, quando anunciamos uma ida à casa da Mãe é uma alegria enorme. Os pequenos contam os dias que faltam para partirmos e ficam ansiosos com a chegada a Fátima.

A benjamim pergunta sempre se "vamos às velas rezar o terço, para ver a Nossa Senhora a sair do quadrado?". E o que a pequena canta na procissão!

E nós pais ficamos enternecidos com o amor que os nossos filhos têm à Mãe do Céu.

O amor às coisas do céu não se ensina, vive-se, sente-se e acende-se.

domingo, 5 de fevereiro de 2017

O casal

Não devemos esquecer que uma família é composta pelo pai, pela mãe e, se Deus assim o tiver querido, pelos filhos.

Os filhos são sempre uma benção e deles falamos, escrevemos, partilhamos. Mas não esquecer nunca que pai e mãe existem para si.

Aristóteles disse que o amor é querer o bem do outro. É um conceito bonito e que nos ajuda a viver fora do nosso "eu" fazendo da nossa relação uma relação madura e melhor vivida.


O nosso texto de hoje é para o casal.

Há cinco crivos a ter em conta na relação a dois:

·         Concretizar momentos de diálogo
      É impossível conviver sem diálogo. E pensar que o outro adivinha é um erro tremendo. Há dicas para fazer um bom diálogo mas isso fica para outro post. Sem embargo, nos diálogos deve-se falar das coisas triviais como das coisas que importam. E que tal prever a semana que segue, ajustando horários para não constituir focos de tensão. A ordem e o planeamento são uma boa solução para as crises de stress que existem quando nada se planeia...

·        Prever saídas
   Todos os casais devem prever saídas e estas devem ser em família. Constituirão momentos de qualidade. Uma ida ao cinema, ao teatro. Um passeio à praia. Ir ver o mar. E o Domingo é tão bom para isso acontecer... 

·        Actividades a dois
    Os casais devem ter actividades a dois, algo que gere cumplicidade. Há quem goste de dança. Pois bem, eis uma solução. Há quem goste de correr. Há quem goste de caminhar. Colocar a inteligência a funcionar para perceber que actividade a dois potencia alegria e cumplicidade.

·        Haver, pelo menos, um fim de semana a dois em casal
      Um fim de semana por ano é pouco. Mas se não se conseguir melhor, pelo menos um. E nesse fim de semana sem os filhos aproveite-se para dialogar, rir, viver os denominados momentos de qualidade e namorar.

·        Repartição de tarefas mas numa base solidária e nunca matemática
     Nem ela fazer tudo nem ele nada fazer. As tarefas devem ser abordadas previamente num bom diálogo e depois de gizadas colocadas em prática. Uma nota importante é a distribuição ser de base solidária (sim, solidária) e nunca matemática. Nunca entre o casal surja a conta "Limpei o pó e fiz a refeição e ele nada. Querido marido, o lixo e as camas são para ti que já fiz duas coisas e tu nenhuma". Se as tarefas forem distribuídas assim ou se nem sequer divisão houver, não espantará que o casamento não funcione muito bem.