Família em Movimento

Família em Movimento

terça-feira, 30 de junho de 2015

A brincar também se faz oração

Há dias ao chegar ao quarto das meninas deparo-me com a mesa posta com serviço de chá e ao lado delas um lugar vazio.
Conversavam entre si.

Entretanto perguntou a mais velha:
- “Nossa Senhora queres mais chá?”

Eu sorri e elas deram pela minha presença. Disseram-me que estavam a tomar chá e que a sua convidada especial era Nossa Senhora.
Acredito que Ela estivesse ali com elas e de certo que se sentiu muito lisonjeada.
Pequenos gestos, pequenas jaculatórias que mimam e que fazem com que transmitamos a Nossa Senhora como a amamos.

Pois bem, depois deste episódio surgiram-me algumas questões.
Porquê brincar com Barbies e outros bonecos e por que não brincar com Nossa Senhora? Não será esta uma forma das crianças fazerem oração? Não será esta uma forma de as crianças se sentirem sempre na presença de Deus?
Acredito que vindo do coração inocente das crianças, a brincadeira seja agradável no céu!

Como tal, ontem fiz uma Nossa Senhora em feltro. Para que possam brincar com Ela.
Atrás possui uma bolsinha onde podem guardar desenhos, recados, orações que façam a Nossa Senhora.

O sucesso foi imediato. Fecharam-se ambas no quarto com a Mãe de Jesus e fizeram-lhe uma canção. A mais velha escreveu a letra num papelinho e colocou na bolsinha. Depois vieram as duas manas mostrar a sua canção a toda a família.

Dormiram com Ela à cabeceira. E assim que acordaram lá vieram as duas com Nossa Senhora ao colo. Como não podem pegar as duas ao mesmo tempo vão-se revezando.

Ficámos muito satisfeitos, porque descobrimos uma forma de as aproximar do céu através da Mãe de Deus.

Rezar é tão simples!


Aproveitamos a publicação e uma vez que a ideia surgiu e resultou magnificamente para expor o trabalho feito que, de hoje em diante, estará no blogue Pequenos Pormenores com Amor para eventuais encomendas de quem queira partilhar da simplicidade de orar e brincar.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Educar a verdade

Quando éramos pequenos ouvíamos estórias de que os sacerdotes, após confissão, “faziam” os penitentes rezar vários terços e não sabemos quantos “padre nossos”.
Lembramo-nos todos de ouvir e quiçá alguns de presenciar.

Todavia, hoje não é assim. O arrependimento sincero na confissão (convém...), acarreta uma penitência mais leve. Por regra, digamos assim, uma Avé-Maria em singelo.
Não por causa da leveza da falta mas porque o fito é a reconciliação, a conversão, o arrependimento sincero e a luta (aí a luta!) por não repetir os erros.

Assim é com os filhos. De nada vale castigos severos. Aliás, se existem valores, educação e exigência em casa é de supor que as faltas dos filhos não sejam graves.

Será preferível uma palavra sincera e no rigor de não ser ao lado dos irmãos. Depois, não ocultar a estes para que possam aprender. E o castigo seja leve.

Que a reprimenda jamais implique algo que os prejudique. E que nada seja definitivo.

LeveQue compreendam a falta para que não a repitam. De nada serve castigar de uma forma agressiva e absurda que a consequência seja ouvi-los soluçar de tanto chorar. Isso é zero! 
Tal como é zero bater. Jamais!

Não se educa a gritar nem a bater. Quem ouve gritar, grita. Quem leva açoites aprende que contrariar a falta de terceiro implica a agressão física.

Por último, jamais qualquer agressão psicológica! Não é a destruir a auto-estima dos filhos que os fará crescer. Isso é zero!

Os pais querem nos filhos e estes nos pais, amigos. Amigos sinceros, genuínos. Amigos em quem confiem plenamente e sem reservas, na certeza de que em família devemos ser profundamente sinceros uns com os outros.

Voltando ao início, a benjamim da família fez no dia de ontem um disparate e não o assumiu. Claro está que sabíamos quem havia cometido o “delito”.
Que fizemos? Incentivámos a dizer a verdadeE depois de assumida, elogiámos a postura de verdade.

- “Muito bem. Estamos muito contentes contigo por teres dito a verdade. Mas repara, não voltes a fazer.” E explicámos a razão. Sim, ninguém diga para não se fazer algo se não explicar a razão de não fazer.

Não demos qualquer castigo. Mas se assim decidíssemos, seria algo tão leve quanto não comer uma goma depois do almoço. Algo que lhe causaria incómodo mas que, em rigor, em nada a prejudicaria.

E aqui temos a relação dos “castigos” da educação. Educar a verdade, sempre. E tal como ouvimos dos nossos confessores de hoje, que a penitência – se a houver – seja leve.

Importa isso sim que compreendam e aprendam. Isso sim, é educar.

domingo, 28 de junho de 2015

Pajama Party

Um serão diferente.
A benjamim pediu uma Festa do Pijama
Modas estrangeiras que a televisão e as séries da Disney nos trazem.

Muito bem, por que contrariar esta vontade inofensiva? 

Os irmãos colocaram-se em acordo e os pais assentiram. 

À noite e após o jantar, com o terço em família rezado, trouxeram-se os sacos-cama para a sala. 
TV ligada com um filme cómico e baldes de pipocas a acompanhar.
Boa noite e bons sonhos.

Dormiram até de manhã e, já acordados,  não se queixaram das costas doridas pelo chão duro.

Levantar, fazer a higiene e e rumar à missa. Fica a promessa de se repetir.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

São Josemaría Escrivá

Hoje é dia 26 de Junho, dia de São Josemaría Escrivá de Balaguer.
Como família não nos dissociamos deste Santo. Deixou um legado poderoso de caminho sustentado para a santidade cristã.
É um Santo dos nossos dias, um visionário.
A santidade é para todos. Todos!
Muitos vídeos, muitos testemunhos e muitas obras deixadas, tais sejam CaminhoSulcoForjaAmigos de DeusCristo que PassaAmar a IgrejaSanto RosárioVia Sacra e Temas actuais do cristianismo.
Monsenhor Escrivá deixou um legado tremendo e sempre em defesa da Família.
Hoje celebramos o 40º aniversário da morte de São Josemaría.
Partilhamos um vídeo de D. Javier Echevarría onde recorda alguns conselhos de São Josemaría às famílias.
Que gostem!


quinta-feira, 25 de junho de 2015

A vida assemelha-se ao trajecto do peregrino... e não é um lugar comum!

Há dias lia um texto que comparava a vida a uma peregrinação. Pensemos então um pouco. 
Quais os pontos em comum além do lugar comum?

Imaginemos o peregrino. Inicia o seu trajecto com afã de chegar ao destino.
Pergunta imediata: que destino queremos nós?
Dizia Monsenhor Escrivá que "é preciso querer querer". É preciso que tenhamos intenção de querer algo. A questão é qual o algo que queremos.

O peregrino que caminha pelo seu pé, no decorrer do percurso sente a viagem nas bolhas ganhas.


A nossa vida também é assim. Nem tudo são rosas. Há bolhas que deixam feridas e muitas delas difíceis de sarar.  
O que faz o peregrino? Contínua.
Que fazemos nós na vida? Continuamos firmes ou desistimos? É mais fácil desistir que resistir.

O peregrino peregrina quer faça chuva, quer faça sol.
Nós na vida mantemos o trajecto mesmo durante as tempestades? Somos perseverantes? Ou recuamos? Ou - permitam - desviamo-nos? 

O peregrino é despojado de meios. Fica em qualquer lugar e come o que lhe derem.
Na vida somos despojados ou agarradinhos aos bens materiais?

O peregrino sabe para onde caminha e qual o caminho mais adequado.
Nós, no quotidiano, sabemos para onde caminhamos e sabemos qual o caminho para o fim almejado?

O peregrino caminha não por si nem para si, mas com a força da fé e para Deus.
E nós, caminhamos ao lado do nosso querido e inseparável irmão de viagem, o Ego, ou tomamos uma consciência sobrenatural?

O peregrino é agradecido por natureza. Sabe para onde vai e sabe o porquê de ir.
Seremos nós agradecidos e reconhecidos?

O peregrino sacrifica-se.
Nós, mortificamo-nos?

O peregrino, por fim, chega ao Santuário. As dores dissipam-se. A alegria toma conta da alma.

Pois bem, voltamos ao segundo parágrafo onde o peregrino iniciava o seu trajecto com afã de chegar ao destino. Ele chegou.

Um derradeira pergunta está relacionada com o início do texto. Nós na vida... sabemos a que fim pretendemos chegar? E lutamos com entusiasmo? É preciso querer querer...

A vida, como a viagem do peregrino, é um tempo curto. 
O dia de ontem não volta e tudo quanto não fizemos não deixa marca. Ainda que para o cristão a vida seja um permanente recomeçar, é bom que esse recomeço seja pleno de sentido e pleno de decisão.

Para onde quero ir? Muito bem, quais os meios?
Então... em frente! Em família! Juntos a caminho para a meta. Em frente!

"Família torna-te naquilo que és" 
 João Paulo II

Chapéus para o sol em croché - FEM











Link:
Pequenos Pormenores com Amor






quarta-feira, 24 de junho de 2015

Exemplo da sobriedade cristã

A vida de relação oferece-nos mil oportunidades de darmos esse exemplo de sobriedade e de mortificação, sem com isso chamarmos a atenção ou sermos tidos por pessoas aborrecidas, estranhas ou moralizantes.

Começa pela sobriedade no comer e no beber, nos convites para almoços ou jantares em que, sem constranger ninguém, podemos ser comedidos na escolha do prato, nos acompanhamentos, na bebida; ou são os aperitivos de fim de semana, ou os pratos típicos, ou as sobremesas... À hora de escolher, lembremo-nos de que não temos espírito de desprendimento e sobriedade se, podendo escolher de maneira discreta, não escolhemos para nós o pior.

A moderação no falar é outra ocasião excelente de vivermos a temperança: evitaremos falar muito, ou falar de nós, ou manter conversas inúteis e frívolas, ou entreter-nos em murmurações que beiram a difamação...

No ambiente de trabalho, já a intensidade no aproveitamento do tempo, fugindo das constantes interrupções e pequenas ausências, das conversas alheias ao cumprimento do dever, em suma, de toda a indolência, é um exemplo magnífico de austeridade; e a ela podem somar-se tantas outras, como a demonstração prática de que trabalhamos por amor ao trabalho feito por Deus, e não por amor ao dinheiro ou às honras.

E ainda a exemplaridade na guarda da vista pela rua, à saída do trabalho com um colega, ou nas relações com uma colega de escritório, cheias de uma delicadeza sem familiaridades.

In Falar com Deus, 23.VI.2015

terça-feira, 23 de junho de 2015

Actividades para as crianças de férias

As crianças estão em casa. 
Como fazer para que não passem o dia em frente da televisão, ou agarrados ao telemóvel, à tablet,...?
Anteriormente já tínhamos escrito sobre este assunto  e demos a ideia de se fazer um plano de férias. Pois bem.

Por aqui, dedica-se 40 minutos a 1 hora de trabalho escolar por dia. Depois vem a diversão e a ocupação do tempo de forma lúdica.

A presente rúbrica tem como objectivo partilhar algumas formas de ocupar esse tempo lúdico. Partilhamos semanalmente uma ou duas actividades possíveis para esses tempos.

Hoje é dia de culinária. As crianças gostam de pôr as mãos na massa!!
Primeiro lavamos as mãos. 
Colocamos os aventais a preceito e damos início à confecção da massa.

Aqui fica a receita dos bolinhos que faremos hoje.
São muito simples e as crianças podem dar asas à imaginação na forma que darão aos bolos.

Ingredientes:
1 ovo
100gr açúcar
125gr margarina
300gr farinha
Canela em pó ou raspa de limão

A preparação é muito simples.
Mistura-se tudo muito bem, envolve-se com amor e alegria.
E estão prontos a moldar!

Esperamos que gostem e acima de tudo que se divirtam!

Fraldas pintadas à mão pela FEM - Blogue Pequenos Pormenores com Amor



Link:
Pequenos Pormenores com Amor

segunda-feira, 22 de junho de 2015

O regresso ao trabalho

O regresso de férias ao local de trabalho é sempre complicado. O trabalho pendente, as dezenas de e-mails recebidos que carecem de resposta e resolução, os prazos a cumprir, as decisões a tomar que aguardavam a chegada…entre tantas coisas mais. É normal e por graça, quando se regressa, diz-se sempre que já se desejam novas férias.

Bom, perante tal cenário é possível tomarem-se dois tipos de decisão.

A primeira e mais fácil, o desespero que nos leva ao stress. A reclamação com a vida e o disparar em todos os sentidos, transportando o mau humor para casa.
É mais fácil tomar a decisão mais humana, a qual já se apresentou.

A segunda, que exige maior esforço e vida sobrenatural, é a oferta sábia dos bons propósitos.


É mais difícil porque é sobrenatural mas mais sensata. Não leva ao desespero, afasta o stress e não gera danos colaterais em casa.

Assim, o primeiro passo é mesmo oferecer o trabalho e a complexidade de organizar o que está desorganizado; oferecer o trabalho que o próprio trabalho acarreta.

Em segundo lugar, a ordem. Ordenar e classificar as prioridades é bom pronúncio e tomará menos tempo à elaboração do que é necessário.

Em terceiro lugar, realizar o trabalho com competência. Não se realizam e muito menos se oferecem trabalhos mal feitos ou feitos pela rama. E não se oferecem trabalhos feitos de má vontade. E por último, não se oferecem trabalhos realizados com incompetência.

Relativamente ao derradeiro ponto, que sejamos conhecidos pelo empenho e pela competência que empregamos, as quais geram a qualidade. Brio profissional.

Não se resolverão todos os assuntos num dia. Uns sim. Os demais ficarão aptos a serem trabalhados. E mais logo, no regresso ao “nosso castelo”, o bom humor e o sorriso rasgado que todos esperam de nós.

Lares luminosos e alegres, sempre!
É difícil. Mas concretizável.

domingo, 21 de junho de 2015

Um serão diferente em família

O nosso serão em família, ontem, foi diferente.
O terço em família havia sido rezado antes do jantar pelo que, após a refeição, optámos por fazer algo diferente.
Ligámos o computador à televisão e vimos o filme Desenhos Bíblicos - Santos Católicos.

Pese embora sejam antigos, os desenhos animados prenderam toda a família e pudemos descobrir um pouco da vida de cada santo retratado.

Colocamos o filme nesta publicação e recomendamos a visualização do mesmo em família. 
Os mais novos irão agradecer...

Desenhos Bíblicos - Santos Católicos

sábado, 20 de junho de 2015

As famílias agradecem pais com saúde!

Um dia escrevemos sobre a necessidade de ter cuidado connosco e como isso influencia tudo o resto, nomeadamente a disponibilidade para a família.

Reiteramos o assunto. A quantidade de pessoas que hoje estavam no ginásio faz imediatamente reconhecer a vinda do Verão.
Claro, as barriguinhas tratadas a preceito nos meses que antecederam obrigam agora a um esforço extraordinário para se estar plenamente vistosos na praia.

Ainda que notícias recentes dessem conta que as barriguinhas bem notadas são um sucesso, a maior parte das pessoas continua a pensar o contrário.

Ora, o fito da publicação não é - como bem se depreende - a imagem que aparentamos.

É bom que haja auto-estima. Um cristão sem ela é enfadonho, triste, aborrecido.
Mas é bom notar que um cristão no seio da família deve estar em forma por outros motivos, nomeadamente acautelar e prevenir situações que impeçam a sua contribuição plena para ela.

Não somos donos da saúde, verdade. Mas somos donos das decisões que tomamos que contribuem decisivamente para acréscimo ou decrésimo dela.

Assim, importa ter cuidados com a alimentação. A visita ao nutricionista é sempre boa medida. 
Acrescem cuidados com o exercício físico. 

Aqui por casa, a alimentação e a forma física começaram a fazer mais sentido aquando do início do projecto família.

Por exemplo e insistindo, foram tomados cuidados com a alimentação após consulta ao nutricionista (se soubessem a quantidade de erros detectados na consulta...), e realizada uma aposta no exercício físico. 

É bom saber o que comer e a que horas comer. É bom saber o que ingerir consoante as horas do dia, por via a não serem feitos disparates. E por último, é bom saber que quantidades devemos ingerir.

No que concerne ao exercício, alguns argumentam a falta de disponibilidade para o ginásio, seja a disponibilidade aqui um conceito lato. 
Há solução! Por exemplo, caminhadas. São óptimas e recomendadas pelos médicos. 
Ah! Custam zero!
Também há quem argumente... enfim, melhor será escrever que também há quem não argumente que o cansaço do dia inviabiliza fazer o quer que seja. É uma mentira. A essas pessoas simpáticas recomendamos que se deixem de tolices e sejam enérgicos em prol de um bem maior.

Que mais se pode fazer? 
Cortes drásticos com o que é nocivo. 
Por exemplo, café e tabaco. E o drástico pode significar reduzir substancialmente.

Umas ideias que deixamos para auxiliar neste caminho. Há vários APPs para os telemóveis que podem ajudar

Por exemplo, há APPs que ajudam a controlar o número de cigarros fumados e incentivam à sua redução. Outro exemplo, para as caminhadas faço-me acompanhar por um APP "Running" da Nike (há outros) que vai informando ao longo do percurso os kms percorridos, calorias queimadas, entre outros pontos de interesse.

Mas para tudo isto acontecer é preciso... cabeça. Ela manda. Nós mandamos. 
Ou se quer ou se não quer. Ou se luta ou se acomoda. Ou se combate ou se é derrotado pela inércia e apatia. Combater o sedentarismo é... uma decisão. Ponto.

Uma pequena estória que guardo desde pequeno e que tem tudo a ver com este último parágrafo:

Um dia, na China antiga, um homem a cavalo passou por um monge que estava parado ao lado da estrada. 
O monge perguntou: "Cavaleiro, onde vais?"
O homem a cavalo respondeu: "Não sei, pergunta ao cavalo."

É positivo que sejamos senhores das decisões que tomamos pois contribuem decisivamente para a vida.

Pais de família devem ter cuidado com a saúde para que a idade não traga da boca do médico as palavras que levam tantas vezes a lamentar as decisões anteriormente tomadas e o modo de vida levado.

Mais. Os filhos precisam de pais com saúde e energia, sempre prontos como o soldado. 
O que não querem são pais tíbios, apáticos e doentes.

Que nunca nenhum de nós responda na vida o que o cavaleiro respondeu ao monge.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

15 minutos à conversa com...

Família em Movimento

15 minutos à conversa com...

Fomos agradavelmente surpreendidos pela entrevista da Família Power à Rádio Terranova, na Gafanha da Nazaré.

A entrevista e testemunho, que recomendamos, pode ser ouvida aqui



Ora, resultou uma ideia que, se tiver sucesso, potenciará o fito deste blogue e dará vida a uma faceta quase sempre estática do mesmo, promovida pela escrita.

Essa ideia não é mais nem menos que uma curta entrevista de 15 minutos a uma família, através da qual dar-se-á testemunho de vida familiar.

A ideia parece boa. Se ontem tivémos a dita de conhecer melhor a Família Power através da audição da entrevista, resulta que todos os amigos que lêem e visitam o blogue Família em Movimento beneficiarão desta nova rúbrica.

Se resultará, ignoramos. Se terá sucesso, não sabemos.

Sabemos, isso sim, que será algo trabalhoso mas presumivelmente compensatório.

Em frente!

quarta-feira, 17 de junho de 2015

"Histórias de Deus pequenino" de Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada

Um excelente livro para ser lido, por exemplo, nos serões em família, à noite, após o jantar.
Uma excelente alternativa para agregar pais e filhos num serão diferenciado.
Escrevemos por experiência própria e recomendamos vivamente.


terça-feira, 16 de junho de 2015

Obrigado a todos que nos lêem

Em 3 de Abril de 2015 iniciámos o blogue Família em Movimento.

Hoje, volvidos dois meses e alguns largos dias, aferimos ter mais de 4.000 visualizações.
Cumpre dizer obrigado a todos quantos procuram neste blogue algo que, de certo modo, podemos dar.
O projecto inicial mantém-se, pese embora dificuldades e alguma não correspondência.
Não sabemos quem nos lê. Aliás, temos noção de algumas pessoas, uma vez que se manifestam através de comentários às publicações. Mas em rigor, ignoramos quem são os mais de 4.000 que neste curto espaço nos visitaram.
Sagrada Família da FEM
Após alguns dias fora, abrimos o blogue hoje e aferimos com muita alegria uma meta ultrapassada. 

Obrigado a todos.

Mas em verdade, nem sempre o ânimo esteve presente.

No decorrer do tempo, tantas vezes, algumas perguntas foram colocadas, nomeadamente quando o desânimo se parecia querer impor.



Que perguntas foram essas?

- O que escrevemos aproveita a quem?
- Quem nos lê?
- Valerá a pena manter as publicações?
- Valerá a pena escrever quase diariamente?
- Terá alguma família mudado o quer que seja por alguma publicação?
- Será teimosia nossa ou, ao invés, o que escrevemos assume pertinência?

Bom, tantas perguntas e pouquíssimas respostas.

Alguém terá dito um dia que o tempo despendido no blogue era tempo de oração e que o próprio blogue era apostolado. Se assim é, em frente!

Na homilia da missa de hoje fomos confrontados com a temática do perdão aos inimigos, de acordo com o Evangelho do dia. O sacerdote aproveitou o tema para nos fazer pensar, meditar até, sobre cada acção.
Dizia o sacerdote que ser cristão não é rótulo. É atitude.

Fazer o que todos fazem não constitui mérito. Ser mais um entre muitos não distingue.

Amar quem nos ama ou fazer bem a quem nos faz o mesmo não representa, em si, uma evolução ou uma diferença.

No fundo, ser cristão é viver a unicidade de o ser, ainda que isoladamente. É tão mais fácil estar em grupo e agir segundo um padrão. O pior é fazer o inverso. Mas isso tem mais mérito.

Quão mais dura a luta, mais bonita se torna.

Aplicando a homilia à nossa vida corrente e no que ao blogue diz respeito, quando questionamos se valerá a pena manter uma atitude proactiva e a troco de quê, talvez a resposta mais acertiva seja "em prol do reino de Deus", ainda que não ocorram resultados imediatos e visíveis, ainda que tudo pareça nada.

Findamos. Não sabemos a quem aproveitamos e se aproveitamos a alguém. Ainda assim, por ora, mantemos a ideia firme de que se Deus nos pede "partilha", devemos partilhar. E devemos partilhar aquilo a que, desde início, nos propusemos: valores da Família.

Não temos a presunção de ser lidos apenas e só por católicos ou por cristãos. Nem queremos que assim seja. Os valores da família que defendemos vão além dos filtros, concorde-se ou não.

Ainda ssim, somos quem somos. Rotulados e identificados. 

Que a Sagrada Família nos permita continuar o caminho iniciado. 

Partilhamos nesta publicação a nossa Sagrada Família, a quem tanto nos agarramos.

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Férias escolares

Mais um ano que termina. Mais umas férias de Verão que começam.

Crianças e adolescentes em casa.

É preciso ajudá-los a aproveitar o tempo com coisas que estimulem o seu intelecto. 

Outrora o pião, o berlinde, o elástico, a apanhada, as escondidas, o prego… hoje o primeiro impulso é a televisão, a tablet, a playstation...

Todavia, cabe aos pais seleccionar o que ver e o que fazer. 

Proporcionar aos filhos momentos de brincadeiras, de jogos, de trabalhos manuais, de leitura, e claro de trabalhos da escola.

As crianças e adolescentes precisam descansar de um ano lectivo longo e trabalhoso. Contudo, não podem descurar o trabalho, para que não corram o risco de esquecer o que trabalharam durante o ano.

Conta, peso e medida.

Poderá ser interessante construir um plano de férias. Uma rotina em que se programa o que se fará em cada dia, com tempos de lazer e trabalho.

Aproveitar as férias para passar bons momentos em família é de extrema importância. Consolidar laços, estar (no verdadeiro sentido da palavra), com quem mais se ama.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Paciência para com os filhos

São crianças. 
Às vezes perguntam muitas vezes as mesmas coisas, e os pais inicialmente com muita paciência respondem. Mas ao fim da terceira vez já não há paciência que aguente.

O que pretendem as crianças? Porque repetem insistentemente a mesma pergunta?

As repetições que as crianças fazem servem primeiro para confirmarem algo que já sabem ou que que têm uma noção do que é. Segundo, para as ajudar  nalgum conflito ou dilema interior que as invade por enfrentar este mundo tão desconhecido.

Sede pacientes. Mesmo que seja difícil.

É importante responder as vezes que a criança ache necessário. Todavia, quando se achar que o limite da paciência já está a chegar ao fim, é igualmente importante que se converse, que se compreenda porque faz tantas vezes a mesma pergunta, ou porque insiste em repetir uma acção vezes sem conta.


Diálogo
É necessário em qualquer idade. 
Quando são mais novos deve-se ter conversas sobre o que querem saber. Nunca se deve exceder o que a criança quer saber. Proporcionar a esta apenas a informação que pretende, de forma concisa e clara e adequada à sua faixa etária.

É importante para os filhos perceberem que os pais se interessam pelas suas aprendizagens, pelos seus medos e angústias. Que se preocupam consigo como uma pessoa única e irrepetível.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

As tarefas são uma autoestrada sem portagens

“Aquela mulher é uma santa. Aturar um marido daqueles…”
Quantas vezes o ouvimos? O que não sabem essas pessoas é que os maridos fazem propositadamente com o fito da sua santificação…

Piadas à parte, assumimos todos a consciência que a cruz ou várias que temos de carregar vida fora servir-nos-á de muito, ainda que não tenhamos disso plena consciência hoje.

Ou o marido que santifica a esposa ou a esposa que o santifica a ele e nem o sabem, ou a enfermeira que faz o que mais ninguém quer fazer, ou a trabalhadora da cantina que faz o serviço mais difícil, a senhora que trabalha no lar e faz a higiene aos idosos, a freira que no convento trata as freiras mais idosas, entre tantas coisas que se poderiam escrever.


Mas para que a santificação aconteça não basta que seja “o pior serviço ou a pior tarefa”.

Aliás, em rigor, a tarefa não tem de ser em si penosa.
Basta ser uma tarefa que nos é afecta.

Inicialmente há que ter a predisposição de santificar a tarefa. Depois, oferecê-la. E vivê-la com consciência plena de que ela (a tarefa quotidiana) nos santifica e nos leva a Deus.

Só podemos oferecer o que é bem feito. Então, empenho em materializar e concretizar bem a tarefa a que nos propomos.

Deus é exigente mas em contrapartida é muito bom pagador.

Ora, podemos levar as tarefas a todos os terrenos e circunstâncias. A santificação ocorre em todo o lugar e em todas vertentes que assumamos. Nos hospitais, no escritório, na escola, na igreja, no infantário, no banco, etc.

O que tem este texto a ver com a família? Tudo.

As tarefas de casa são penosas? Façamo-las com um rasgado sorriso nos lábios.
Como é isso possível? – Perguntam muitos.

A regra é simples e foi escrita. Só oferecemos o que é bem feito e devemos disso assumir consciência.

Lavar a roupa e engomá-la, descascar batatas, limpar o pó, limpar a banheira, fazer as refeições, fazer as compras, cuidar da arrumação da casa, cuidar do aprumo pessoal e dos nossos, são tudo tarefas boas e necessárias que nos poderão levar mais longe, assim o queiramos.

A frase ou pensamento “que chatice, vou ter de ir passar a ferro” deverá ser substituída por “vou passar a ferro porque quero o aprumo dos meus e vou fazê-lo com todo o meu carinho, porque os amo” e oferece-se a tarefa. É perceptível a diferença?


Monsenhor Escrivá deu um exemplo da senhora que descascava batatas. Primeiro, ela descascava batatas. Depois, mais tarde, passou a santificar-se a descascar batatas. A mesma tarefa feita correctamente assume outro relevo.

E esta concepção é válida para marido, mulher e filhos. Todos têm deveres. Famílias, santifiquem-se nas pequenas coisas. Outras maiores serão dadas.

Os deveres de casa são de todos assim como o dever de se esforçarem por serem santos também os abrange na totalidade.

Maridos, não queiram ser excessivamente altruístas. Ajudem um pouquinho mais. Ainda que a santificação das esposas demore um pouco mais…

Em frente!