Família em Movimento

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terça-feira, 31 de outubro de 2017

Sempre se arranja tempo... outra vez.


Mais uma pitada de sal.
 
Pois bem, a todos os ingredientes faltava o principal: a Missa diária.
 
Falei ao meu director e ele recomendou que pedisse um favor a São Josemaria: partilhar o meu desejo e simutâneamente a minha dificuldade, atendendo aos horários que tenho e aos horários das celebrações da Eucaristia.
 
Fi-lo pois na Missa de Domingo.
Ontem, Segunda-Feira, fui ao site da diocese e nada. Não encontrei nada. Mas depois lembrei de um Padre amigo – e aqui foi uma inspiração – e comuniquei com ele.
- Acho que tens uma Missa às 7 Horas da manhã em…
- A sério que sim?
Era a oportunidade. Fui ao Google. Pesquisei o número e telefonei para as Irmãs. Recebi a confirmação.
Mas o mais extraordinário: a capela em causa fica a 600 metros do meu trabalho e eu ignorava.

Foi, para mim, uma enorme Graça. Digamos que São Josemaria foi… rapidíssimo. Não seria possível melhor, quer pelo horário, quer pela proximidade.
Hoje vim pela primeira vez a esta Missa.
Levantei às 5:45H e saí de casa pelas 6:20H. Trouxe comigo o Falar com Deus e outro livro de leitura espiritual (estou a ler Deus ou Nada do Cardeal Robert Sarah), para ler na minha hora de almoço. Tive, pois claro, de refazer os horários mas tudo se encaixou.
A Missa começou às 7H. Antes rezei Preces. Depois da Missa fiz a leitura. E depois, caminhei a pé para o meu local de trabalho. Ah, o Terço foi rezado no caminho para o trabalho, como antes. Deus gosta tanto destes actos de liberdade plena. E, confesso, eu também. E até a minha família gosta. Isto é verdade. Levantar a esta hora é muito exigente. Tenho pois, todos os dias, um ponto de luta. E a primeira conferência do dia, essa, é d´Ele.

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Sempre se arranja tempo...

Mudei de local de trabalho e por via disso tenho necessidade de sair mais cedo de casa para chegar a horas. Aliás, chego smepre com meia hora de antecedência porque a pontualidade é uma regra que me exijo.
 
E comecei a fazer contas... levantar pelas 07:00H, tomar banho, tomar pequeno-almoço... hummm... não vai chegar para fazer meditação.
 
Decidi então colocar o despertador para as 06:40H e informe o clã.
 
- Pai, a essa hora vou eu tomar banho para ir para a escola...
- Oppsss... pois, pois...
 
Voltei às contas. E assim cheguei à decisão: viver não o minuto heróico (levantar quando o despertador toca) mas a hora heróica. Pareceu-me bem.
 
Assim, comecei a levantar-me às 06:00H da manhã, todos os dias, para fazer a minha higiene, tomar o pequeno almoço, dar a maçã ao Verdi, rezar as Preces, fazer a meditação com o Falar com Deus e ainda sair muito a tempo de rezar o Terço na viagem para o trabalho e ainda fazer algum tempo de recolhimento a beber o que ficou da meditação para aplicar no meu dia.
 
O levantar mais cedo custa... é verdade. Mas assim não estorvo ninguém e ganho tempo para fazer tudo quanto me propus fazer. Aliás, sobra tempo. Ao fim e ao cabo, querendo, sempre se arranja tempo.

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Boas ofertas de Natal!



 Porque o Natal está a chegar 
e gostamos de ofertar presentes que nos transmitam 
o verdadeiro sentido cristão desta quadra.

Para os mais pequenos "Santos para brincar"


Ofereçamos às crianças presentes que as ajudem a ter ligação com os nossos verdadeiros heróis: os Santos do Céu!







Os Santos para brincar surgiram da necessidade de evangelizar e transmitir a fé aos nossos filhos. Todavia, estão agora ao alcance de todos.

 Fazemos qualquer Santo, basta entrar em contacto connosco através de e-mail
familiamovimento@gmail.com

Bem-hajam
Família Cavaco

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Ioga na escola? Não, obrigada!

Na passada sexta-feira a nossa benjamim chegou a casa com a novidade. Tivera uma aula de ioga no âmbito da  Actividade Física e Desportiva (Actividade Extra Curricular), na escola.

No início do ano inscrevemos a pequenina nas Actividades Extra Curriculares (Música, Inglês e Actividade Física e Desportiva) à semelhança do ano anterior.

Todavia, este ano a Associação de Pais da escola propôs a introdução de aulas de ioga nas AEC's. Importa frisar que as AEC's são de cariz facultativo e não têm um plano de avaliação.

À hora do jantar, tivémos connosco o nosso Querido Padre Pedro, e a princesinha contou a novidade à mesa. O Padre alertou-nos para a espiritualidade que está por trás do ioga, e para termos atenção.

No dia seguinte, já só com as meninas em casa, perguntei à benjamim o que fizera no ioga. Ao que me respondeu que fizera um jogo, e explicou-me o mesmo. 
Um jogo simples e lúdico. 

No entanto, a pequenina mostrou-me como cumprimenta a professora de ioga ao entrar e sair da aula.



-É assim, mãe:  juntamos as mãos como se estivéssemos a rezar  inclinamos a cabeça e dizemos "mamastê".

Perguntei-lhe:
- E tu sabes o que isso quer dizer?

Respondeu-me que não.

Terminei a conversa por ali e fui procurar saber mais sobre esse cumprimento.




Descobri que:
"Como saudação, namastê pode ser dito com as mãos juntas em frente ao tórax e com uma ligeira curvatura, para indicar profundo respeito, pode-se colocar as mãos em frente a testa, e no caso de reverência a um deus ou santidade, coloca-se a mão completamente acima da cabeça."

Mais tarde, sentei a princesinha no meu colo e disse-lhe:

- Amor, gostava de falar contigo sobre as aulas de ioga. 
Nós amamos Jesus. E quando entramos na Igreja ajoelhamo-nos e curvamo-nos diante do Sacrário onde está Jesus, porque Ele é o nosso Deus. 
Respeito, devemos ter por todas as pessoas, mas curvarmo-nos só diante de Jesus. 
Querida, a mãe e o pai não concordam que vás às aulas de ioga porque aquilo que irias aprender é contrário à Fé em que acreditamos.
Tu compreendes o que te digo?

- Sim. - Respondeu.

A mana mais crescida que estivera a ouvir a conversa interveio:

- ...inha, nós somos amigas de Jesus. O ioga não te ensina coisas sobre Jesus.

No final da conversa disse-lhe:
- Filha, irei escrever um recado na caderneta à professora a dizer da nossa decisão, e à sexta-feira virás mais cedo para casa. Eu prometo que fazemos algo juntas, só nós duas. Os manos estão na escola e a mãe irá preparar uma actividade para fazermos as duas. 

A pequenita ficou empolgada com a ideia de poder ter a mãe só para ela por um bocadinho. E com alegria disse:

-E o que vamos fazer, mãe?

- Ainda não sei, vou pensar. Pensa tu também... Posso contar-te uma história num dia, noutro fazemos um desenho juntas... Há muitas coisas que poderemos fazer!

Talvez muitos dos que nos lêem achem que estamos a ser fundamentalistas. Não. Estamos simplesmente a educar os nossos filhos na Fé que professamos. Temos de ser coerentes com aquilo em que acreditamos. Perdoarão, não podemos ser católicos de Domingo sem repercussões no dia a dia, na vida ordinária. Não é isso que queremos transmitir aos nossos filhos.

Estas modas podem parecer inofensivas e lúdicas, mas importa saber o que têm por trás.

sábado, 21 de outubro de 2017

Sábados diferentes

Gosto imenso destes Sábados. De manhã, mantemos a rotina. Saímos pelas oito horas em ponto para beber o café e trazemos pastéis de nata para as meninas e uma delícia/palmier/russo para o mais velho. 

Depois vamos comprar o Expresso.

Mas de quando em quando o Sábado diferencia-se porque saio com o filho mais velho pelo meio da manhã e rumamos ao escritório. Eu trabalho e ele estuda. 



Pela hora do almoço vamos a um restaurante que gostamos particularmente e falamos de tudo. É importante que nesta idade de adolescência o pai (e a mãe) seja(m) uma referência positiva. Eu aprecio e ele aprecia. Falamos, rimos, comentamos, ouvimos... tudo nestes benditos Sábados. Só nós os dois.

Hoje, ele quis provar o moscatel de Favaios que pedi para acompanhar o café. Achei giro. Faz parte. Prefiro assim que ter um filho a esconder-me coisas.

Disse-lhe o que penso. Imagino-o (e às irmãs) um dia mais tarde a ganharem asas porque faz parte. Mas levam com eles uma mochila cheia do que  lhes demos em duas décadas para enfrentar a vida. Uma mochila cheia de tudo para que tenham critério, sejam bons católicos, sejam pessoas com envergadura.

Depois do almoço disse-lhe que gostava muito de estar a sós com ele e ele devolveu a elegância. É importante comunicarmos o que sentimos. Ele tem de sentir o que sinto porque o que sinto é demasiado grande para conter cá dentro, só para mim.

Mais tarde, ele rumou ao Xénon e eu regressei ao escritório (onde escrevo este texto) até à noite para depois, ao final do dia, rumarmos a casa e encontrarmos a família que nos espera para aquele abraço bem bom.

Findo. Se um dia o tivermos conseguido, já terá valido a pena. Apontamos-lhes o Caminho. Que voem...

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

A Vida Toda

Eu partilhei com ela um vídeo e a respectiva letra de A Vida Toda, da Carolina Deslandes.
É qualquer coisa...
Ela fez um vídeo com as fotografias que nos trazem as memórias de uma vida. Ficou uma delícia.
À noite vimos em família.

domingo, 8 de outubro de 2017

Oração após a celebração da Missa


Aprendemos. Compreendemos. E transmitimos...

Muitas vezes questionamos que frutos demos. Poucos, muito poucos. 

E quando tudo parece ruir, olhamos os nossos filhos e pensamos que, aconteça o que acontecer, eles têm as bases. 

E quiçá são elas os nossos (poucos) frutos.



É comum que, após a celebração, após a benção final, o povo de Deus se dirija para a porta da saída para, muitas vezes, falar no átrio da igreja. E isso faz parte, é muito saudável e assim se faz comunidade. 

Mas não é menos verdade que devemos agradecer a Missa. Jesus, aqui e ali, ensinou que devemos ser muito agradecidos. Lembremos, por mero exemplo, a cura dos dez leprosos. Apenas um regressou para agradecer e Jesus fez-lhe o reparo: "(...) e os outros, não vieram agradecer?".

Nesse sentido, e porque nos ensinaram, após a celebração, após a benção, permanecemos mais um pouco em recolhimento. Nem sempre é fácil por causa da converseta que se ouve dentro e fora da igreja mas, se esperarmos um pouco mais e nos focarmos no Sacrário, a coisa compõem-se. 

Assim, temos mantido esse recolhimento. Agradecemos ao Senhor a Missa, a renovação do Santo Sacrifício e depois, após esse agradecimento, rezamos o Cântico dos Três Jovens na fornalha ardente. E no fim, terminamos com uma jaculatória: Santa Maria, Esperança Nossa, Sede de Sabedoria... Rogai por nós.

Damos o nosso testemunho para que quem nos lê, nele reflicta.
O Senhor gosta particularmente que sejamos muito agradecidos.

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Hábitos que devem permanecer

Há muito tempo atrás só pai e mãe comungavam de joelhos. Mas porque é tão verdade que somos sempre exemplo para fora mas acima de tudo para dentro e porque também é verdade que os filhos são o espelho do que nós, pais, somos, foi com curiosidade e agrado que constatámos que o filho mais velho começou a comungar, de igual modo, de joelhos.

Mas não passou muito tempo até que a filha do meio adoptasse o mesmo comportamento, por imitação aos pais e irmão. Talvez tenha ficado mais solta na decisão quando viu que o irmão comungava como os pais. "E se ele faz eu também posso (devo) fazer."


Assim, a nossa família comunga agora de joelhos. A benjamim ainda não fez a sua primeira comunhão. Mas conhecendo-a como conhecemos... não ficará atrás quando chegar o seu momento.