Família em Movimento

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domingo, 31 de janeiro de 2016

Santificar o lar dia-a-dia




Cada lar cristão - disse S. Josemaria numa homília pronunciada em 1970 - deveria ser um remanso de serenidade, em que se notassem, por cima das pequenas contrariedades diárias, um carinho e uma tranquilidade, profundos e sinceros, fruto de uma fé real e vivida.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

"Santos para brincar"

Os pastorinhos de Fátima agora em versão "Santos para brincar" farão decerto as delícias dos mais novos!

Beato Francisco, Beata Jacinta e Irmã Lúcia
Poderá ver estes "Santos para brincar" em pormenor no blogue Pequenos Pormenores com Amor

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Aplicação "Missas em Lisboa" agora com horários de confissões

                                   
O Patriarcado de Lisboa aposta na tecnologia e criou a App "Missas em Lisboa".

Esta App promovida pelo Patriarcado para smartphones disponibiliza horários e locais das Missas da diocese de Lisboa bem como o horário de Confissões.

Principais Funcionalidades
Missas, Confissões, Igrejas jubilares, Notícias, iVangelho, Vídeos, Sugestão de Cânticos, Links, Contactos.

Como descarregar a App? 
Google Play ou iTunes

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Um mocho para o pai

No último Natal, as princesas cá de casa (talvez por influência da mãe) pediram ao Menino Jesus uma máquina da costura. E Ele concedeu-lhes esse desejo.

Como tal, lancei mãos ao trabalho de ensinar as meninas a costurar à máquina, já que à mão já vão fazendo umas coisinhas!

Desde o Natal até aqui andaram a experimentar as máquinas: coser a direito, unir um tecido a outro, ajeitar o tecido conforme a máquina vai cosendo,… Enfim experimentaram livremente!
Importa esclarecer que a mana mais velha tem uma máquina a sério e a pequenina uma máquina a pilhas, mas que cose.

Ontem, como não tiveram escola, foi dia de fazermos um projecto de costura com um objectivo definido.


Escolhemos os moldes. A princesa do meio escolheu um mocho, porque o pai gosta muito de mochos e ela quis que a sua primeira obra fosse para oferecer ao pai. A benjamim que gosta é de ver o tecido a andar conforme vai carregando no pedal, escolheu um tecido cheio de flores para coser à vontade.

A mana do meio confessou estar nervosa porque queria fazer um mocho bem feitinho para ofertar ao pai.



Recomendei-lhe que estivesse tranquila porque estava a aprender. É bom que tenha esse cuidado de fazer bem o que se propõe, mas o pai de certo que gostará do resultado final seja ele qual for.

No final, o mocho ficou lindo! E ela ficou maravilhada com o trabalho das suas mãos.

Disse-lhe que o resultado magnífico tinha sido das suas mãos, mas o mais importante foi o amor que ela pusera naquilo que estava a fazer para agradar ao pai que tanto ama.

Assim que o pai chegou a casa correu a mostrar-lhe o presente que lhe fizera.

“A minha filhota surpreendeu-me. Por um lado pela perfeição. Por outro, pelo critério. E conseguiu surpreender ainda um pouco mais por me ter escolhido como preferência da sua primeira obra.
Cheguei muitíssimo cansado a casa e a necessitar de injecções de paciência face ao dia que havia tido.
Mas quando uma ternurinha nos oferta algo assim… derretemo-nos imediatamente.
Gosto de mochos. Muito. Sim, pela minha vertente académica.
A minha menina pediu para levar o mocho para a escola no dia de hoje para mostrar à professora. Disse-lhe imediatamente que sim. É importante que ela sinta gosto num trabalho bem acabado. Um trabalho bem acabado pode e deve ser oferecido. Que a minha menina cresça com esta convicção e alento de fazer bem e acabar bem. Um trabalho mal feito e acabado à pressa, não tem valor porque não teve amor. Foi feito por ser feito. Vale zero. Outra coisa é quando empregamos amor às coisas.  
Um obrigado e um abraço apertado à minha menina
Pai”

Entretanto, a pequenina fez uma encomenda à irmã: “Também quero um mocho! Cor-de-rosa e com brilhantes!”
 Aqui fica o resultado de uma tarde de costura!


quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Fomos e nada fomos. Agora somos.

Bonita a nossa conversa esta manhã antes da saída para a jornada de trabalho.
Sim, fomos Rei e Rainha. Tivemos tempo em que reinámos, tivemos o nosso reino e fomos donos das nossas ordens e decisões.
Apenas não tivemos um povo. Mas fomos reis na mesma. Reis de nós mesmos.

Agora não. O tempo passou. Já não somos donos do tempo. Aqui entre nós mais parece o contrário.
Lembras os Doze? Parece-me que nunca fomos Mateus. Talvez um dos outros que eram apoucados, ambiciosos, com pouca fé mas simultaneamente voluntariosos.
Hoje meu amor, vejo-nos mais maduros e mais identificados com João. Já não reinamos mas nunca como agora fomos tão certos da nossa grandeza pois nunca como hoje estivemos tão convictos da nossa filiação divina. Filhos de Deus é sermos mais que Rei e Rainha. Uma honra tão grande que tenho a noção de nem termos a perfeita noção da nossa verdadeira realeza.


E lembro João não por ter sido o predilecto pois não tenho essa veleidade. Lembro João por ter estado até ao fim. Quando todos correram, ele ficou.
E isso meu amor faz lembrar a razão da nossa conversa. Não sabemos o porquê dos tempos de Deus nem sabemos as Suas razões. O que sabemos é que Deus age nos mais fracos para que sobressaia a Sua glória. E estas mudanças tão grandes que operámos na nossa vida familiar foram verdadeiramente Sua obra e não nossa.
Todavia, o Senhor age em quem se predispõe. E daí ter surgido João, o guerreiro e combatente que corre mais que Pedro, cortês o bastante para lhe dar prevalência e lhe permitir que entre primeiro no sepulcro, percebendo que Pedro é a pedra em quem o Senhor edificaria a Sua Igreja e a Igreja está em primeiro, o adolescente predilecto que mais amou e que ficou até ao fim suportando todas e quaisquer consequências sem medo porque sabia que só tinha um tempo, um único tempo, para garantir o eterno.
Meu amor, as nossas dúvidas permanecerão. Se ontem verti lágrimas e hoje te vi fraquejar não esqueças que Deus vê e também se compadece, tal como nos Evangelhos.
Rezemos e entreguemos com esta maturidade que a vida já nos permite ter todas as nossas questões ao Senhor, entreguemos a Maria que sempre foi nossa cúmplice, aos Santos da nossa devoção e aos nossos Anjos da Guarda.
No mais meu amor e terminando estas linhas, saibamos manter a estrada. Lembremos a certeza das palavras do nosso querido Padre António Barbosa: “Com a morte a opção da tua vida torna-se definitiva”.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Xadrez na infância

No início deste ano lectivo, foi-nos dito pela professora da nossa filhota do meio que  a turma teria durante o ano aulas de xadrez.  Ficámos curiosos para ver qual seria a motivação e empenho da pequena nestas aulas.


Os resultados foram imediatos, já que em casa a princesa pôs toda a gente a jogar xadrez e a ensinar aos pais regras que nem eles sabiam, apesar de a mãe saber jogar xadrez razoavelmente!

Começámos a ouvir da pequenada expressões como “fazer roque ao rei” ou “cheque mate”!



O que é certo é que temos passado uns fins-de- semana e serões engraçados de volta do jogo de xadrez.

Claro que a benjamim crendo ser um Ás do xadrez “come” todas as peças do tabuleiro em menos de nada, levando a irmã quase ao desespero!

Hoje quando se estava a despachar para ir para a escola a mana do meio confidenciou entusiasmada  à família: “Hoje vão começar as competições do xadrez!”.

Depois de as levar à escola resolvi fazer uma pesquisa sobre os benefícios do jogo de xadrez na infância e descobri que são de facto alguns.

- Estimula o raciocínio lógico;
- Desenvolve a concentração;
- Treina a memória;
- Estimula a tomada de decisões com autonomia;
- Desenvolve a paciência e a capacidade de reflexão;
- Ajuda a avaliar e reavaliar situações;
- Promove a criatividade e a imaginação;
- Instiga o respeito pelo outro.

Estas são apenas algumas capacidades que se desenvolvem ao jogar xadrez que achei interessantes.
Depois de ter lido alguma informação percebi que de facto o xadrez na infância só traz benefícios.  Agradecemos à escola a iniciativa.

Na nossa família o jogo de xadrez promoveu muita diversão.
Estamos ansiosos com o resultado das “competições”. 
Treino não lhe tem faltado!

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

A Adoração dos Magos - Domingos Sequeira (1828)

“Ofereçamos-Lhe como presente a nossa liberdade, a nossa inteligência, o nosso amor. Reconheçamos que a verdadeira sabedoria se esconde no rosto deste Menino”

Papa Francisco
 Missa da Solenidade da Epifania
 6 de Janeiro de 2016

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Livro electrónico "Jubileu da Misericórdia"


No passado dia 8 de Dezembro, o Papa Francisco deu início ao Jubileu da Misericórdia abrindo a Porta Santa da Basílica de São Pedro.

A cerimónia, como sabemos, assinalou igualmente a passagem de 50 anos do Concílio Vaticano II.

Depois de aberta a Porta santa, na oração do Ângelus, o Papa evocou a celebração da solenidade litúrgica da Imaculada Conceição e apresentou a Virgem Maria como ícone da misericórdia de Deus.

Com o intuito de nos ajudar a viver melhor este ano santo, o Gabinete de Informação do Opus Dei preparou e disponibilizou um livro electrónico gratuito com textos do Papa Francisco sobre o Jubileu da Misericórdia.



Poderá descarregar o livro "Jubileu da Misericórdia" AQUI

domingo, 3 de janeiro de 2016

Epifania

Imagem do Blogue Spe Deus
Seguindo a estrela no Oriente, os Magos perguntaram:
- Onde está o Rei dos Judeus que acaba de nascer?
Jesus havia nascido em Belém da Judeia nos dias do rei Herodes. Diz o Evangelo que Herodes ficou perturbado. Não só Herodes, Com ele, toda a cidade de Jerusalém.
Herodes mandou chamar os Magos secretamente e pediu informações precisas sobre o tempo em que lhes tinha aparecido a estrela e enviou-os a Belém com uma missão: "Ide cuidadosamente informar-vos acerca do Menino e quando O encontrades avisai-me para que também eu o vá adorar."
Os Magos seguiram a estrela que parou sobre o lugar onde estava o menino. Sentiram grande alegria.
Entraram em casa, viram Jesus com Maria e prostrando-se adoraram-nO. Depois, abrindo os seus tesouros, ofereceram-Lhe presentes: ouro, insenso e mirra.
Avisados em sonhos para não voltarem à presença de Herodes, regressaram à sua terra por outro caminho.

É verdade, tal como Herodes também nós nos perturbamos quando Deus se intromete nas nossas vidas. Mas nós perturbamo-nos por razões diferentes das de Herodes. O Menino nasceu e a proposta que nos é feita é o abandono, o partir, a abnegação semelhante à dos Magos. Temos de partir de muitos territórios onde nos instalamos. Os Magos deixaram a sua terra e nós devemos seguir o seu exemplo sem sair da nossa.
É na nossa vida corrente, na nossa vida familiar, na nossa vida profissional, na nossa vida estudantil, na nossa vida social e comunitária que devemos fazer como os Magos, ir ao encontro.

Os Magos ofereceram presentes ao Menino que não se oferecem a um Homem mas a um Deus, pois o incenso e a mirra simbolizam a divindade.
O que o Menino quer de nós é o nosso coração, a nossa humanidade, a nossa relação diária e coerente, a nossa entrega, o nosso desprendidmento. Em suma, quer-nos por inteiro.

E se nos entregamos por inteiro ao Menino Deus e convivermos com Ele estamos em paz. Aconteça o que acontecer, entreguemos as nossas pequenas vitórias e derrotas humanas nas Suas mãos. Em relação às primeiras, que não nos encham de orgulho mas sirvam apenas e só para glória de Deus.

E tenhamos arcaboiço (nem sempre é fácil) de nos desprendermos das nossas frustrações pessoais e/ou profissionais. Entreguemos tudo nas mãos de Deus. Nem tudo na vida corre conforme projectamos, verdade? Mas, quiçá como Ele projectou. E nós ignoramos os Seus planos. Não recebemos um SMS ou telefonema ou mesmo uma aparição ou, como os Magos, uma informação top secret via sonhos. Então... confiemos. Nada mais nos resta senão confiar amorosamente neste Deus que também amorosamente se intromete na nossa vida e nos pede uma entrega completa e abnegada.

Esta intromissão também nos perturbou e perturba porque nos desinstala. É tão melhor estar na vida em modo low-profile. A sério. Sejamos sinceros. 
Esta coisa d´Ele se meter connosco e se intrometer veio mudar tanto na nossa vida (e na vossa) que nos obrigou e obriga, renovadamente, a mudar tudo. Perturbou. Perturba. Todos os dias.

Mas não O deixamos por nada. Agora que entrou não sai. Só procuramos melhorar a relação e educar os nossos filhos a crescer nesse amor, fazendo-os perceber não só sobre a sua filiação divina como a sua vocação universal à santidade. 

Findamos. Na Santa Missa de hoje o Sacerdote falou em algo relevante: a entrega do nosso coração, da nossa humanidade a Deus. É isso que Ele quer.
Mas não só a nossa. Entreguemos a nossa, a dos nossos vizinhos, a dos nossos Colegas de trabalho (sim, escrevemos com C maiúsculo propositamente) e até das pessoas que nos querem e fazem mal, nas mais variadas vertentes da vida.
Por falar nestas, um certo Santo e um certo Beato da nossa devoção faziam questão de rezar particularmente por elas, fazendo-o genuínamente.  

É fácil? Não. Mas alguém nos disse que ser de Cristo é fácil? Não nos disse Ele para agarrarmos a Cruz de cada dia? Não era retórica.
Pois então... Ele é assim mesmo... perturbador.  

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Passagem de Ano e Solenidade da Santa Mãe de Deus, Maria

É a nossa primeira publicação do novo ano de 2016. Feliz Ano Novo a todos!

A nossa passagem de ano foi sóbria e muito calma. É verdade que nos reunimos mais cedo, actualizámos o Blogue com duas publicações, rezámos o derradeiro Terço de 2015 em família à volta da lareira e do Presépio.

Seguiu-se o jantar e depois uma surpresa que as filhotas haviam preparado para o serão: um teatro!
Que enorme alegria nos deram.
Jamais ficariamos agarrados a programas tolinhos de televisão e aquela surpresa foi um bálsamo. 

O teatrinho chamou-se "A grande amizade" e representou uma (in)esperada relação entre Nossa Senhora e Santa Teresa (a Teresinha). 


Teresinha havia abrigado Maria sem saber quem era. Deu-lhe abrigo, comida, calor, amizade, amor, companhia, brincadeira. No imaginário agarraram num peluche (ovelha) ofertado no Natal e simularam o pastoreio. No fim, a revelação. Maria revela-se a Teresa e abraçam-se.

Quando soaram as badaladas e os foguetes iniciaram, as passas ficaram em modo de espera. Rezámos uma Avé-Maria em família, de pé. O mais importante em primeiro lugar. Depois, a tradição.

Hoje celebramos a Solenidade da Santa Mãe de Deus, Maria
Escrevemos depois de regressar da Santa Missa.
Diz São Josemaria o seguinte: mais que Ela, só Deus.

Nós devemos muito a Maria. E quando escrevemos muito, é muito. Diriamos muitíssimo para ficar ainda mais claro.

Duas partilhas que fazemos. Existem vários episódios da intervenção de Maria. Contamos dois porque são nossos mas podem ser partilhados. Não sairam nos jornais porque não vendem mas interessa sobretudo às pessoas que generosamente nos visitam e interessam às pessoas de fé, que se alimentam muitas vezes do modo operativo como Deus, Maria, os Anjos, os Santos intervêm na vida corrente das pessoas. 

Entre muitos escolhemos dois. O primeiro, o nascimento da nossa última filha. No términus do parto dizem ao pai para sair imediatamente da sala. O pai sai cheio de preocupação para o corredor do hospital. e começa a rezar incessantemente Avé-Maria após Avé-Maria. Já havia invocado Maria antes do parto mas, pelas circunstâncias,  houve necessidade de o fazer durante. 
A pequena teve de ser reanimada. 
Maria, nossa Mãe, soprou sobre ela o sopro da vida, atendendo às súplicas dos pais em sofrimento, seus filhos que muito ama.
Devemos a vida da nossa pirralha boa a Maria.

O segundo, um acidente automóvel brutal em que houve necessidade de desencarcerar os sinistrados. Os sinistrados eram a nossa família com excepção do pai que estava em Lisboa mas longe do local do sinistro e recebera um telefonema de terceiro a informar o sucedido: "A sua mulher está muito nervosa. Houve um acidente. Mas não se preocupe, venha com calma".
Calma? Calma?!?
O pai estava de mota e não recorda do trajecto feito. Veio em piloto automático. Lembra isso sim de rezar o tempo todo pedindo, suplicando a Maria que segurasse a vida da sua mulher e dos seus filhos. 

Quando chegou ao local estavam ambulâncias, polícia, trânsito cortado, um muro destruído, dois carros batidos (o nosso foi para a sucata, poderão imaginar o embate) e uma multidão de curiosos que se preocupavam com os meninos.

O pai estacionou a moto, tira o capacete e corre, corre para as ambulâncias ignorando a polícia que o tentava travar. Nem a força mais musculada pára um pai quando quer ir para junto dos seus.
Estavam vivos!!!! Todos!!!! Mãe e filhos!
Todos nas ambulâncias deitados em macas para rumar ao Hospital mais próximo.

O pai, no momento do acidente, estava em Lisboa junto de Sacerdotes e amigos cristãos e desde a notícia telefónica e o momento em que partiu cego com medo de perder os seus, muitos reuniram em oração.

Para um pagão, a nossa família teve sorte. Para outros, "safaram-se... vá lá..."

Para nós, não. Quando tudo aconteceu a mão de Maria e dos Anjos da Guarda fizeram-se sentir. Escudaram a nossa família pois ainda não era a hora e nada poderia ir contra o plano de Deus para cada um de nós.

Tudo acontecera num Sábado, ao meio dia, hora do Ângelus.

Ainda hoje o pai não sabe como chegou de moto ao local do acidente pois só se lembra de chorar, gritar, suplicar e pedir pela vida dos seus.

Maria estava lá, presente. E os Santos Anjos da Guarda também. 

São apenas dois episódios que partilhamos. Existem muitos. 
Se se recuar no tempo, a conversão do pai desta família talvez tenha sido o primeiro milagre operativo de Maria. Converter um pagão mais contestatário da Igreja é obra. Mas isso, quem sabe, fica para outro dia.

Findamos com um texto de São Josemaria.

Que humildade, a de minha Mãe Santa Maria! – Não a vereis entre as palmas de Jerusalém, nem – afora as primícias de Caná – na altura dos grandes milagres. – Mas não foge do desprezo do Gólgota; lá está, "iuxta crucem Iesu" – junto da cruz de Jesus, sua Mãe. 
Caminho, 507