Família em Movimento

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domingo, 29 de novembro de 2015

Os estandartes do Menino Jesus são moda ou devoção?

Há uns anos a esta parte vemos muitos estandartes com a imagem do Menino Jesus pendurados nas janelas e varandas.

O que foi gerado por devoção no seio da Igreja Católica foi adoptado e adaptado por moda.

Na verdade, modas são modas e se dois têm porque não ter eu também? A moda é isto.

Não há mal nenhum ainda que a inconsistência e a incoerência sejam evidentes. 
Ainda que muitos estandartes sejam colocados e evidenciados por não cristãos (no caso, católicos), não deixa de ser um sinal de que há uma consciência por parte destes de que no Natal se celebra o nascimento de Jesus.


Assim, não deixa de ser positiva esta moda por parte de uns e devoção por outros. O importante é relevar o Natal numa época de profundo relativismo.

Mais a mais, não sabemos se essa consciência natalícia não provoca interiormente em muitos uma introspeção tão propícia nesta época. Acresce o facto das crianças questionarem na sua ingenuidade o significado dos estandartes. Ambos são factos positivos.

A tal inconsistência e incoerência de hoje poderá tornar-se, mais à frente, consistência coerente com a prática da vida cristã católica.

O modo e o tempo a Deus pertencem. Todos os sinais de Deus são bons e esta exteriorização também o é. 

Por devoção ou por moda Deus é reconhecido, pelo menos, neste tempo de Natal.

Assim, por devoção ou moda, mantenham os estandartes.

Por último e para reflexão. O Pai Natal este ano não vai aparecer. A tradição com mais de uma década cessou na nossa família. Também aqui houve durante muitos anos uma incoerência e uma devoção a uma moda da nossa parte ainda que paralelamente celebrássemos o Natal religiosamente, obviamente. Este ano será o Menino Jesus a reinar diante dos nossos filhos. O velho simpático interpretado anos a fio pelo pai cessou a sua actividade em abono da coerência de vida cristã que assumimos todos os dias da nossa vida. Assim Deus nos ajude.

Assim e concluindo, somos nós mesmos a prova evidente de que a incoerência pode transforma-se em coerência. Bastará querê-la e assumi-la ainda que derrogando hábitos antigos que por via da decisão de uma vida se tornaram incoerentes e inconsistentes.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Porque o saber ocupa lugar

Três membros das comunidades religiosas mais influentes em Portugal, judia, católica e muçulmana, falam daquilo que interessa aos portugueses, sejam crentes ou laicos, sem prática religiosa ou mesmo ateus.

Trata-se de conhecer a perspectiva religiosa dos problemas e desafios com que as pessoas se confrontam, da actualidade nacional e internacional e a contribuição que o pensamento religioso pode dar ao mundo em que vivemos.


Com :Abdul Vakil, Isaac Assor e Pedro Gil

Apresentação: Henrique Mota 


Pode ouvir o programa "E Deus Criou o Mundo" de 24 de Novembro clicando AQUI

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Como combinar fortaleza e afecto na educação dos filhos?


In Saxum, Página 176

"Um pai de família perguntou-lhe certa vez como se podia combinar fortaleza com o afeto na educação dos filhos; a resposta que D. Álvaro deu a esta pergunta é uma excelente descrição do seu estilo de governo: «Eles que te vejam sorrir. (...) Quando tiveres de os corrigir, não ponhas uma cara séria. Diz o que tens de dizer com um sorriso e não te preocupes. Quando as pessoas sabem que as amamos, podemos dizer-lhes tudo, por muito que custe ouvir»."

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Nós e as benditas Almas do Purgatório

Actos dos Apóstolos 3:1-11
«E Pedro e João subiam juntos ao templo à hora da oração, a nona.
E era trazido um homem que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam.
O qual, vendo a Pedro e a João que iam entrando no templo, pediu que lhe dessem uma esmola.
E Pedro, com João, fitando os olhos nele, disse: Olha para nós.
E olhou para eles, esperando receber deles alguma coisa.

E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda.
E, tomando-o pela mão direita, o levantou, e logo os seus pés e artelhos se firmaram.
E, saltando ele, pôs-se em pé, e andou, e entrou com eles no templo, andando, e saltando, e louvando a Deus.
E todo o povo o viu andar e louvar a Deus;
E conheciam-no, pois era ele o que se assentava a pedir esmola à porta Formosa do templo; e ficaram cheios de pasmo e assombro, pelo que lhe acontecera.
E, apegando-se o coxo, que fora curado, a Pedro e João, todo o povo correu estupefacto para junto deles, ao alpendre chamado de Salomão.»
A meditação não é nossa e jamais a conseguiríamos reproduzir como a original. A autoria da pregação pertence ao Padre Gonçalo Portocarrero. Vamos escrever tal como a acolhemos há uns dias atrás.
Estamos em Novembro e a Igreja dedica particularmente este mês aos fiéis defuntos. Fiéis, escrevemos.
Sabemos ser parte da Igreja de hoje. Somos as pedras vivas.
Sabemos a existência da Igreja triunfante, os Santos.
Sabemos a existência (pela Tradição) da Igreja purgante, as benditas Almas do Purgatório.
A alusão ao texto dos Actos é por assim dizer similar ao que acontece com as benditas Almas da Igreja purgante.
O coxo está à porta do templo. Podemos assumir, por analogia ou semelhança, que está na mesma condição das Almas do Purgatório que estão à porta do Céu.
O coxo (ainda) não entrou. As Almas do Purgatório também não. Ainda.
Todos os dias o coxo era levado para a porta do templo. Todos os dias as Almas do Purgatório se purificam.
Pedro e João somos nós, as pedras vivas, a Igreja actual.
O coxo pedia esmola. As benditas Almas do Purgatório não pedem mas esperam muito de nós.
As Almas do Purgatório nada podem fazer por si. Podem fazer por nós e esperam de nós.
Porque nada podem fazer por si? Porque tiveram o seu tempo, o mesmo que nós temos desde o dia em que nascemos e que Deus nos permite viver.
Voltemos ao texto. Pedro, em nome de Jesus, mandou o coxo levantar-se. E, tomando-o pela mão direita, levantou-o. Assim somos nós. Quando rezamos, oferecemos Missas, oferecemos mortificações ou situações que nos custem verdadeiramente. Quando o fazemos, puxamos uma Alma do Purgatório pela mão.
Citando o texto «saltando ele, pôs-se em pé, e andou, e entrou com eles no templo, andando, e saltando, e louvando a Deus.» Assim é quando a Alma é puxada por nós para o Céu. Quando entra no Céu, esse estado desejado, anda e salta, tal a alegria.
Mais. «E, apegando-se o coxo, que fora curado, a Pedro e João (…)». O coxo agarrou-se a Pedro e João. Tenhamos nós a certeza que isso sucede com cada Alma puxada por nós. Isto é, não mais nos larga. E é muito bom que não nos largue, intercedendo incessantemente por nós.
Estamos como Santa Mónica. Não queremos saber onde seremos sepultados. Pode ser aqui ou na China. O que interessa é a Alma e a sua salvação.
Rezemos pelos fiéis defuntos. Rezemos e lembremos muito as Almas do Purgatório.
Que tenhamos nelas boas amigas e que haja reciprocidade. Quando as puxamos, não mais nos largam. Ainda bem.
Passamos aos nossos filhos este carinho e esta necessidade.
Vão ouvindo. E vão crescendo em amizade com elas. Eles e nós. Em suma, a família. Assim seja.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

A necessidade da formação

Não é o acaso que fez com que tomássemos a iniciativa de publicar os links semanais do programa E Deus Criou o Mundo.
Também não foi o acaso que fez com que o título dessas publicações seja Porque o saber ocupa lugar.
Não, não foi erro em relação ao ditado. O ditado é que pode estar errado. Dependerá sempre da perspectiva.
Uma das coisas mais dificilmente compreensíveis é a falta de formação da comunidade cristã católica. Assumimos estar no primeiro lugar da lista para que ninguém fique melindrado.
Vamos fazer perguntas de retórica para que se compreenda onde pretendemos chegar.


- Lemos a Bíblia? E compreendemo-la?
- Estudamos a palavra de Deus?
- Preparamos a Missa e realizamos previamente as leituras do dia para melhor compreensão?
- Temos a proactividade de querer saber mais e mais e procuramos meios de formação?
- Meditamos a palavra de Deus?


Pois bem, mais perguntas se fariam mas entendemos conseguir passar a ideia. Nós temos acesso a meios de formação mas ainda assim sentimo-nos frágeis e a necessitar de mais e mais instrução. E dizemo-lo sem peias.
Fazemos notar que nós, católicos, a Revelação é-nos dada através da Sagrada Bíblia mas igualmente pela Tradição. É sempre bom ter esta noção muito clara e a formação deve incidir sobre ambas.
Julgamos que há muito trabalho a ser feito pelos sacerdotes e pelos leigos com o fito de instruir mais e melhor as comunidades cristãs.
É ou não verdade que quando abordados por algumas pessoas de outras confissões religiosas ficamos, por vezes, a ver navios? Pois é…
Eles sabem mais? Não. E para nós, católicos, não estão correctos. Mas lêem mais, sim.
Numa paróquia vizinha o sacerdote enquanto ali foi pároco teve o cuidado de promover muitas acções de formação. Recordo de ter ido a algumas, nomeadamente quando convidou um sacerdote amigo para dar um testemunho. E recordo ter feito ali muitas acções, ter convidado muita gente. Além da dinâmica espiritual que promovia este sacerdote potenciou o conhecimento dos seus paroquianos e terceiros – como nós – que ali nos deslocávamos.
Enfim, recordámos agora este tema por via a transmitir  que é possível ir mais além na formação e é urgente que as comunidades cristãs católicas estejam munidas da necessária sapiência para si e para poder, com autoridade, evangelizar como apóstolos de Cristo.
Bom, o que tem isto a ver com a família? Tudo.
Em casa onde não reina o conhecimento e não são procurados meios de formação mais dificilmente se consegue dar aos filhos a noção dessa necessidade e o teor daquele.
Foi uma reflexão que convosco partilhámos com o fito único de fazer pensar, meditar.
Duas notas. Continuaremos a publicar o programa da Antena 1 e recomendamos a Bíblia de Navarra pelo conteúdo explicativo.
No mais… que paróquias, paroquianos, sacerdotes e leigos procurem ir mais além se tal parecer pertinente.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

App "Passo a rezar"

Estimados amigos leitores, anunciamos o App "Passo a rezar".

O App oferece diariamente 10 minutos de oração. Uma combinação de música, leituras bíblicas e perguntas para reflectir.

A proposta é permitir aos cristãos viver melhor cada dia.

Além do App também está na net o site que pode ser acedido através do link que colocamos AQUI.

O App permite que no caminho para o trabalho ou faculdade, nos transportes públicos ou no trânsito, possamos rezar.

Esta iniciativa do Secretariano Nacional do Apostolado da Oração (Jesuítas) é merecedora de aplauso.

domingo, 22 de novembro de 2015

Missa na Paróquia de São Pedro na Trafaria



No dia de ontem tivemos o gosto de ir à Missa vespertina na Paróquia de São Pedro na Trafaria.

Foi uma celebração muito bonita e muito bem animada pelos escuteiros que, apurámos, estão sempre presentes nas Missas vespertinas. 
Muito bem. 

Cristo foi Rei.



Na homilia houve o cuidado do sacerdote em dialogar com os mais pequeninos sobre o reinado de Cristo. Foi francamente positivo.

A Igreja da Trafaria é muito bonita e muito cuidada.


Além da Santa Missa, tivemos o gosto e privilégio de estar com o nosso querido amigo e padrinho de um dos nossos filhos, Padre João Luís Paixão e foi com igual alegria que revimos a catequista Ana Paula, após quase trinta anos.
Foi uma noite diferente que terminou com um jantar com o Sr. Padre João.

Fica o nosso agradecimento por um Sábado diferente.
Ficou a promessa de repetir a visita.

sábado, 21 de novembro de 2015

Porque o saber ocupa lugar

Três membros das comunidades religiosas mais influentes em Portugal, judia, católica e muçulmana, falam daquilo que interessa aos portugueses, sejam crentes ou laicos, sem prática religiosa ou mesmo ateus.


Trata-se de conhecer a perspectiva religiosa dos problemas e desafios com que as pessoas se confrontam, da actualidade nacional e internacional e a contribuição que o pensamento religioso pode dar ao mundo em que vivemos.




Com :Abdul Vakil, Isaac Assor e Pedro Gil

Apresentação: Henrique Mota 

Pode ouvir o programa "E Deus Criou o Mundo" de 17 de Novembro clicando AQUI

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

20.XI.2015


"O retrato de Mónica"


A poesia é oferecida a cada pessoa só uma vez e o efeito da negação é irreversível.

O amor é oferecido raramente e aquele que o nega algumas vezes depois não o encontra mais.

Mas a santidade é oferecida a cada pessoa de novo cada dia, e por isso aqueles que renunciam à santidade são obrigados a repetir a negação todos os dias.

Sofia de Mello Breyner

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Santidade secular

O nosso modo e estado de vida e a educação – a maior educação que damos é o modo como vivemos – dos nossos filhos é muitíssimo simples.
Ontem tive a alegria de ouvir uma belíssima pregação (tão belíssima que no trajecto para casa, pese embora ser perto da meia noite, agarrei no telemóvel e transmiti-a com entusiasmo à minha querida esposa*) que de certo modo revoga um preconceito existente na sociedade e, de modo particular, na comunidade cristã católica.
Assumimos muitas vezes que a santidade é um estado quase inalcançável e apenas acessível a determinadas pessoas predestinadas.

Pois revoguemos esse conceito. Na verdade e com absoluta razão, o sacerdote mencionou que o estado normal e natural de um cristão é a santidade. O anormal é o inverso.

Vamos por partes.
Deus não nos pede coisas extraordinárias. Deus dá-nos os meios e a graça para alcançarmos esse estado pretendido e normal na vida cristã.

Quais os dois maiores Santos que conhecemos? Respondemos imediatamente e sem hesitações Nossa Senhora e São José.
São-lhes conhecidos milagres? Nem um.
Então… o que os tornou especiais? Foram dóceis à graça e aos meios.
Maria e José terão sido óptimos filhos, óptimos pais, óptimos vizinhos, óptimos amigos, óptimos exemplos, óptimos trabalhadores e fidelíssimos.
Então… essa santidade secular não é mais nem menos que isso. Costumo dizer que devemos ser um misto de Marta e Maria, onde nem a devoção é superior à obrigação nem o inverso. Ambas coexistem.

São Josemaria escreve no Ponto 334 do Caminho o seguinte:
Oras, mortificas-te, trabalhas em mil coisas de apostolado..., mas não estudas.
- Então, não serves, se não mudas.
O estudo, a formação profissional, seja qual for, entre nós é obrigação grave.

Se não trabalhamos, não servimos. Por mais orantes que sejamos. Rezar e trabalhar. E no mais, tratar com zelo tudo o que é de Deus. Fora de Cristo, nada.
É fácil constatar que, ao fim e ao cabo, a santidade é um estado acessível.
Devemos ter a suprema preocupação de sermos bons esposos, bons filhos, bons pais, bons amigos, bons vizinhos, fiéis e trabalhadores.
Deus quer-nos no nosso estado e quer que cumpramos as nossas tarefas com perfeição, com brio e eficácia.
Não somos religiosos. Não somos sacerdotes ou freiras. Somos o que Deus quis que fossemos. Então é neste estado que devemos caminhar santamente e lutar, com os meios e as graças, por sermos o que Deus quer que sejamos.
Quer que sejamos bons educadores. Foco máximo neste aspecto. Que sejamos bons educadores.
Por falar em educadores, que podemos dizer aos nossos filhos sobre a santidade na sua tenra idade? A resposta é a transmissão do modo de vida, do modo de viver as circunstâncias e vicissitudes com que nos deparamos, o modo como ajudamos e entreajudamos, o modo como rezamos e trabalhamos. Eles reparam e observam tudo. E são muito críticos. Nada – absolutamente nada – lhes escapa.

E para os estudantes, São Josemaria no Ponto 335 do Caminho escreve:
Para um apóstolo moderno, uma hora de estudo é uma hora de oração.

Isto é, não se diferencia – como escrevemos – o trabalho da oração. Tudo é oração.
Aliás, para este Santo e na sua Obra não havia nem há lugar para os ociosos e desocupados.
Se o são… não servem.
Esta visão da naturalidade da santidade deve animar-nos muito.
Como famílias, devemos olhar o modelo: a Sagrada Família.
Reiteramos: Não se lhes conhece um milagre. Todavia, são os maiores Santos.
Compreenderemos todos que não a conseguirmos representará uma frustração enquanto cristãos. Pois muito bem, que não a sintamos nunca e que comecemos e recomecemos cada dia como se fosse o último. Em rigor não sabemos se não o será.

*Para os mais atentos, fi-lo em modo de alta voz não colocando ninguém em perigo nem cometendo qualquer violação do CE

terça-feira, 17 de novembro de 2015

«Todos os lares devem ser a primeira escola para os filhos, onde eles aprendem a conhecer a Deus e a aproximar-se d'Ele pelos sacramentos e pela oração; onde eles aprendem a preparar-se para a sua Primeira Comunhão, não só ensinando-lhes aquela doutrina onde está compendiada a Lei de Deus, mas também inspirando-lhes aquela fé viva, confiança firme e amor ardente, que, gravando-se nas almas em tenra idade, permanece depois como luz que guia os seus passos pela vida fora.»
Serva de Deus Irmã Lúcia de Jesus, Apelos da Mensagem de Fátima

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Dom José Ornelas Carvalho, Bispo de Setúbal


Cruz Dehoniana do Sr Bispo de Setúbal









Este fim-de-semana tivemos a dita de conhecer pessoalmente Dom José Ornelas Carvalho, novo Bispo de Setúbal.
Muito acessível e simpático, conversou connosco um par de minutos. Mostrámos a nossa Cruz Dehoniana – que sustentamos todos ao peito – que lhe é muitíssimo cara, uma vez que o novo Bispo de Setúbal fez a sua formação religiosa na Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus (Dehonianos).
Entregámos igualmente um cartão dos nossos blogues Família em Movimento e Pequenos Pormenores com Amor, tendo havido a promessa mútua de rezarmos uns pelos outros.
Cruz Dehoniana da nossa Família 

domingo, 15 de novembro de 2015

Assim começará a XIII Legislatura…

De acordo com o Público, o arranque da XIII Legislatura assumirá o início de debates sobre aborto, adopção por casais gay, apadrinhamento por casais do mesmo sexo e PMA.

Entre outros assuntos em debate, destacamos a cronologia dos debates sobre os temas acima aludidos.



Na quinta-feira, 19 de Novembro, discute-se um conjunto de projectos de lei do PS, BE, PCP e PEV que revogam as alterações à lei da despenalização da interrupção voluntária da gravidez (reposição da lei do aborto) e outro que reconhece o direito à adopção por casais do mesmo sexo proposto pelo PS, pelo BE e pelo PEV e ainda um sobre apadrinhamento civil por casais do mesmo sexo de iniciativa do PAN.

Na quinta-feira 26 de Novembro, será debatido o alargamento da procriação medicamente assistida (PMA) em projectos do PS e do BE, consubstanciando o direito às mulheres poderem recorrer a este método por si só e sem terem de se fazer acompanhar de um homem.

De fora do projecto do PS está a maternidade de substituição mas o PS garante o apoio ao projecto do BE.

Em termos genéricos, faltam deputados cristãos e católicos ao nosso Parlamento para que o debate fosse - também ele - realizado em igualdade de armas (entenda-se aqui número de deputados e correspectiva igualdade de argumentos). Na mesma senda, se os cristãos não se meterem na política não poderão depois lamentar-se do que os rodeia. 

Assim começará a XIII Legislatura…