Família em Movimento

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terça-feira, 26 de abril de 2016

Comunhão de joelhos

Este Domingo tomámos uma decisão: ser coerentes na Santa Missa. Se noutros lugares comungamos de joelhos por que comungar de outro modo na nossa própria paróquia? 
Por respeitos humanos?


Em vários locais são colocados genuflexórios havendo um convite tácito à comunhão de joelhos. E aqui por regra os crentes comungam de joelhos. A excepção é quem não comunga desta forma.

Na nossa paróquia - por ora - não existem genuflexórios para o acto da comunhão. Mas quiçá com o nosso gesto outros paroquianos procurem compreender a dignidade e a razão pela qual o fazemos e imitem. Hoje duas pessoas. Amanhã, não sabemos. Que o Espírito Santo nos trabalhe a todos.

Estaremos sujeitos ao riso, ao comentário fácil e quiçá à crítica. Mas estaremos sujeitos de igual modo à compreensão e procura, por parte dos irmãos, das razão que subjaz ao acto.

Nos Retiros comungamos de joelhos. Noutros locais também o fazemos. Por que não fazer o mesmo na nossa paróquia? É ali que damos testemunho cristão quando em família frequentamos os Sacramentos, onde somos presença assídua, onde os filhos frequentam a catequese. Então também é ali o local para dizermos que comungamos de joelhos.
Curiosamente os nossos filhos que comungaram depois de nós e encontravam-se atrás, nada disseram. Não comentaram. A razão? Simples. Comungar de joelhos é natural em nós. Não é uma novidade. Logo, não estranharam. Provavelmente e doravante irão também eles comungar de joelhos, assim o queiram.

Da nossa parte acabaram os respeitos humanos. Estamos convencidos que o nosso pároco não nos chamará à atenção. Se o fizer, saberemos acolher. Por outro lado, não obstando, aqui fica o convite para que os genuflexórios sejam colocados na Santa Missa para a comunhão podendo a comunidade, querendo, receber Jesus de joelhos. 

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