Família em Movimento

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terça-feira, 3 de janeiro de 2017

A militância

Queridos amigos, Feliz Ano Novo.

Após uma pausa necessária voltamos a comunicar pela escrita e apresentamos uma curta reflexão. 

Ouvimos ontem em títulos do desporto um presidente queixar-se da falta de militância dos adeptos - ou de alguns, pareceu-nos mais - do seu clube.


Quem lê jornais já terá percebido que se avizinham tempos difíceis, muito difíceis. Sim, em matéria legislativa. Além do que temos, mais haverá.

Aqui e agora haverá sempre duas escolhas e é nessa liberdade de escolha que podemos actuar, com ou sem militância. Porque eu só sou livre na minha capacidade de decidir e pela escolha revelo o que sou e quem sou. 

Eles são leis, eles são estatísticas sobre divórcio, eles são estatísticas sobre natalidade (ou falta dela), eles são uniões que não se consolidam em matrimónio, eles são tudo e um par de botas. Pois bem, devemos ser nós e não outros(!) a tomar pulso da situação na medida em que nos seja possível fazer algo.

E é neste sentido que reflectimos. Pensamos ser pertinente colocar um desafio de militância no âmbito familiar. Boa? Estamos em sintonia?

Caros, todos, por que não potenciar debates, palestras, conferências nas nossas paróquias? Por que não abordar essa possibilidade com o sacerdote?

Tudo o que nos edifique e potencie conhecimento para debater, ripostar e agir em conformidade com a nossa condição cristã, será bem-vindo. É a nossa opinião.

Há uma imensidão de temas. Por exemplo, em 2017 será pertinente - entre outros - abordar o tema da eutanásia para não ficarmos formatados pelo único lado que normalmente ouvimos e que em regra é diferente do nosso. Atendemos que os outros têm opinião mas ninguém ignore que nós, cristãos, também a temos. 

Mas aqui e ao caso apenas nos queremos centrar na Família. Todos são parte da solução. O tal ditado diz que ninguém é profeta na sua terra é uma verdade mal formada pois todos temos a aprender dos que nos rodeiam. Logo, nas comunidades cristãs todos são válidos. E tanto assim é que por vezes as pessoas não são aproveitadas dentro das suas portas e são depois elogiadas além fronteiras. Paradoxo...

Aliás - e aqui fazemos um parêntesis - a FEM tal como a conhecem, é fruto de uma conferência que mudou as nossas vidas. E mudou radicalmente. Depois da conferência, todo o movimento posterior foi meditado, rezado e aconselhado. E, naturalmente, teve Fátima, a mãe de todas as decisões. Mas a génese foi uma singela conferência.
Logo, e por o sabermos, somos da opinião que todas as famílias cristãs, sem excepção, precisam de ouvir outras experiências, somos claros? 

Retomando e saindo do parêntesis, por exemplo, sugerimos que seja potenciada a Semana da Família. Parece-vos bem? E nessa semana ocorrerem eventos que sejam bons e edificantes. É uma proposta que deixamos.

Lançamos assim este desafio de militância. 
Cresçamos juntos e procuremos tudo o que nos edifique. 

Votos de um Bom Ano Novo!

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