Família em Movimento

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quinta-feira, 12 de maio de 2016

Cuidados no casamento

Nota prévia: O texto vai ser escrito como se fosse direccionado ao homem como marido. Faça-se uma interpretação extensiva. 

A relação familiar tem de ser cuidada, cultivada.
E quer no homem, quer na mulher, os alertas devem estar sempre presentes.

Vamos envelhecendo. Nada há que impeça esse facto. Não somos mais os jovens de outrora. 

Mas sempre se diria que os leitores mais novos devem igualmente adaptar este texto à sua condição.

À nossa volta existem e existirão sempre mulheres. Lidamos com elas no trabalho, nos eventos sociais, nos ginásios e em tantas outras circunstâncias. Mulheres fantásticas, bonitas, jovens, sem rugas, sem celulite e sem cabelo branco. Mulheres bonitas e atraentes. 

Mas cuidado! Muito cuidado com as intimidades. Muito cuidado com as ocasiões. 

Entendemos que os "beijinhos" devem ficar reservados para o casal. O cumprimento com a mão parece sensato e suficiente. Hoje todos se cumprimentam com um ósculo. Parece algo corriqueiro, trivial, banal. Mas se pensarmos um pouco é um gesto a reservar para quem é manifestamente especial.

Também é fundamental termos sempre colocada a nossa aliança. Ela é sinal para dentro e para fora. Pensemos o que ela significa e pensemos na aliança que firmámos com a nossa mulher. 
A aliança não deve ser adorno ou memorial. Seja sinal vivo e presente da nossa aliança com alguém. 

O nosso coração sempre guardado para a nossa mulher.

Outro ponto de luta é o guardar da vista. Deve estar sempre presente e erradicar imaginações que disso não passam mas que firmam desejos.

Alerta-se igualmente para as virtudes da fortaleza e prudência. Não fiquemos em risco.
Por exemplo, em determinadas circunstâncias e se necessário, devemos mudar de sala, de local, de ambiente.
Não demos relevância ao que a consciência nos vai dizer: «Irão levar a mal. Irão falar. Irão comentar.» 
Paciência. Se for preciso, explicamos. Essa "ética" não pode ser uma oportunidade para nos colocar em causa. 

A este propósito e com muito respeito pelos inúmeros exemplos respeitosos existentes, também os há aqueles que terminam de outra forma. 

Cuidado com as situações que nos colocam em perigo. Notemos com clarividência que situações menos próprias não acontecem apenas aos outros, porque os outros são como nós. Estamos todos sujeitos.

Lembremos sempre aqueles casos académicos (sempre académicos) de um serão após outro que conduz a um jantar e neste um bom vinho. Findo e por mera cortesia o levar a casa o outro que, também por extraordinária cortesia, nos convida a subir. Perante o convite ditam as regras de cortesia aceder ao mesmo. Ponto. Ficamos por aqui.

A idade traz-nos algumas coisas mas nos traz castidade. Que sempre impere o amor, sensatez e unidade de vida. O nosso coração guardado para a nossa mulher.

Mas não basta o exercício daquelas virtudes. Há comportamentos a ter que ajudarão e muito a que olhemos sempre a nossa mulher com agrado. 
Alguns exemplos. Não devemos abandalhar o ambiente familiar. Quer ao nível da linguagem como ao nível da indumentária. Em relação à linguagem, saibamos ter classe. Em relação à indumentária e ressalvando todo o respeito por quem o faça, não é agradável à vista andar em casa de chinelos, pantufas ou calças de fato de treino. Não é agradável à vista as mulheres não se cuidarem, não colocarem uma pintura e não colocar o cabelo arranjado. E muito menos o perfume que lhes oferecemos. Sim, o tal.

Cuidar de nós para captar a atenção do outro. Esse é o truque. E se temos o outro "preso" ao nosso encanto, não irá certamente procurar "amizades" fora de casa.

Resumindo. Muito cuidado com os ambientes. Não nos coloquemos a jeito.
Por outro lado, charme e encanto.

Este foi um texto diferente. Poder-se-ia ter ido mais além. Ou quiçá aquém.
É um assunto realista e alvo de meditação em vários fóruns. Que edifique.

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