Família em Movimento

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quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Problemas… quem os não tem?


Só assume um problema quem é responsável. Ponto. Não há volta a dar.


Os problemas surgem às vezes espaçados e outras em catadupa.

O nosso lado humano leva-nos tantas e tantas vezes a desesperar, a perder a paz, a criar tensões.


É normalíssimo que tal suceda. A questão é que os problemas em si são o que são e por via deles, tantas vezes, angariamos uns quantos mais por não sabermos lidar com eles.
Mau humor, nervos, desespero, tensões na família. E se a família sofre… se o pai ou a mãe estão deprimidos ou mal humorados o ambiente fica negativamente contagiado.
Ponto um. Os nossos problemas são zero para Deus.
Ponto dois. O maior problema num problema é a falta de visão sobrenatural.
Ponto três. Só perde a paz quem quer.
O primeiro acto que devemos fazer quando nos surge um problema é entregá-lo nas mãos de Deus e pedir ajuda, com a humildade necessária e a convicção da nossa pequenez. Em muitos casos nada podemos fazer. E quando podemos, sabemos que Deus conta com a nossa ajuda para solucionarmos a questão. Deu-nos a inteligência e os meios.
Depois, não perder a paz e oferecer a Deus o mau momento.
Que sabemos nós se não é vontade d´Ele que tenhamos tribulações e delas aprendamos. Que sabemos nós se Deus não quer tirar partido de um problema para nos fazer crescer? Que sabemos nós se Deus não quer aproveitar um problema para a nossa conversão?
Ao fim e ao cabo, que sabemos nós do quer que seja? Deus sabe mais.
Devemos fazer tudo o que está ao nosso alcance para resolver. Se não conseguirmos é porque Deus assim não quis e quer que retiremos maior proveito da tribulação.
De nada vale ser piegas e egocêntricos com as perguntas chavão “porquê a mim, porquê a mim?”. Antes, “por que não a mim?”.
São Josemaria dizia aos seus filhos que deviam ter ocupações e não preocupações. Faz diferença, não?
Relembramos igualmente a história de Maria do Sacramento quando perguntou a Santa Teresa de Ávila:
 - “Madre, se eu morresse agora o que faríeis sem mim?”.
É certo que a Madre assumiu que se tal sucedesse seria coisa dura. Todavia, respondeu-lhe:
- “Irmã, se isso acontecer, então pensarei no que fazer; agora deixe-me dormir.

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