Família em Movimento

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terça-feira, 19 de maio de 2015

Estudo, Ordem e Alegria!

Algumas - poucas - observações sobre o comportamento e qualidade do estudos dos filhos.

Premissa: somos exigentes.

Partindo desta premissa exigimos o que entendemos dever exigir. 
Se os filhos são estudantes, devem estudar. Não sejam meros transportadores de livros.

Assumimos o entendimento de que se lhes garantimos tudo, com a graça de Deus, lhes devemos exigir o que lhes é merecido receber como exigência: empenho nos estudos.


Ao fim e ao cabo têm comida, roupa e habitação. Têm igualmente o mais importante, o amor. 
Têm acompanhamento. Têm estabilidade emocional.

Assim, apenas lhe exigimos que sejam competentes naquilo que fazem: estudar.

No nosso entendimento, os filhos devem ser responsáveis e responsabilizados.

Antes dos testes, por exemplo, perguntamos sempre se fizerem o que lhes competia: estudar. 
Depois, poderão ficar muito tranquilos. 

Por regra, as notas são o corolário do estudo e do empenho. Nunca nos preocupamos excessivamente.

Esta conduta é válida para o comportamento. 

Não batemos. Não gritamos. 
Basta o olhar do pai (aquele olhar...) ou o ralhete mais suave da mãe para os trazer à razão.
Aliás, o olhar do pai vale mais que qualquer palmada.

Mais a mais, convenhamos, quando os pais batem nos filhos custa-lhes exponencialmente mais que aos pirralhos. E vale de quê ? Nada. 


Não são as palmadas que trazem a noção do respeito e da responsabilidade.

Custa-nos ver por vezes alguns comportamentos noutras crianças que revelam desordem. Revelam, quiçá, ligeireza na educação.

Uns são bons e outros maus? Não, de todo. Os pais apenas têm noções diferentes.
Sem prejuízo, temos pautado a nossa conduta por um prisma que nos parece assertivo e tantas vezes elogiado.

Costumamos dizer que nenhum dos filhos nos deixam mal em circunstância alguma, pois sabem estar.

Este discurso escrito faz aparentar uma espécie de quartel, verdade? 
Nada mais errado. Bem pelo contrário. O que mais se nota "no nosso castelo" é a alegria. Mas uma alegria em obediência à ordem.

A liberdade não significa libertinagem e estar à vontade não é o mesmo que estar à vontadinha. São princípios.

As crianças podem brincar, serem livres e felizes dentro dos conceitos de ordem, respeito, valores, responsabilidade. 

A exigência não as deixa diminuídas. Antes pelo contrário.

E é tão bom sentir que com o passar dos anos aumenta igualmente o sentido de responsabilidade, a noção do critério e o pensamento livre e esclarecido sobre que caminhos tomar.

Daqui resulta o lema: "Estudo, Ordem e Alegria!"

2 comentários:

  1. A exigência, faz parte do padrão de educação com o qual procuramos educar a nossa prol de 3. Com todos os constrangimentos e dificuldades de ser exigente nesta nossa sociedade actual. Eu digo todos os dias que o pai e a mãe dão o melhor no trabalho para lhes proçorcionarem tudo o que precisam e algumas coisas que não precisam tb mas que tanto os alegra. Portanto eles terão tb de dar o seu melhor no trabalho, que no caso, é estudar. Todos têm que dar 100. Na certeza porém que os 100 diferem e cada um tem o seu 100. Bjs

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  2. Olá Carla! Obrigada pelo seu comentário e testemunho.
    Por aqui usamos a mesma pedagogia e tem dado bons frutos.
    Incutir nos filhos responsabilidade é ensiná-los a crescer.
    É importante que percebam que nada se consegue sem esforço, trabalho e dedicação.
    Bem Haja

    Família Cavaco

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