Família em Movimento

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sábado, 4 de abril de 2015

Carta de Abril de D. Javier Echevarría versa sobre a Família, nomeadamente do papel insubstituível dos pais na educação dos filhos

A carta de Abril de D. Javier Echevarría versa sobre a Família.

Tomamos a liberdade de colocar nesta publicação trechos da mesma, pela importância que assumem.

Na carta, além da sua própria escrita, D. Javier cita S. Josemaría Escrivá e o Papa Francisco, no seu discurso à Associação Nacional de Famílias numerosas de Itália.

As trechos por nós escolhidos:

"(...) é primordial o papel dos pais e das mães e, de certo modo, também dos restantes elementos da família: irmãos, avós, etc. Os pais, ou quem fizer as suas vezes, são os primeiros responsáveis pela educação dos filhos. Ao falar dos diversos membros da família, o Romano Pontífice disse: Vós, crianças e jovens, sois os frutos da árvore que é a família: sois frutos bons quando a árvore tem boas raízes – que são os avós – e um bom tronco – que são os pais. Jesus dizia que cada árvore boa dá bons frutos; toda a árvore má dá maus frutos (cfr. Mt 7, 17). A grande família humana é como uma floresta, onde as árvores boas trazem solidariedade, comunhão, confiança, apoio, segurança, sobriedade feliz, amizade. A presença das famílias numerosas é uma esperança para a sociedade. E por isso é muito importante a presença dos avós: uma presença preciosa quer pela ajuda prática quer sobretudo pela contribuição educativa. Os avós conservam em si os valores de um povo, de uma família, e ajudam os pais a transmiti-los aos filhos."

"(...) a primeira necessidade concretiza-se na presença habitual do casal e dos filhos no lar, com a persuasão de que essa casa pode e deve ser "sala de espera" do Céu e escola de caridade (...)."

S. Josemaria transmitiu-nos (...) fez-me nascer num lar cristão, como costumam ser os do meu país, de pais exemplares que praticavam e viviam a sua fé, dando-me uma liberdade muito grande desde pequeno, vigiando-me ao mesmo tempo com atenção. Procuravam dar-me uma formação cristã, e ali a adquiri mais do que no colégio, embora desde os três anos me tenham levado a um colégio de religiosas, e desde os sete a um de religiosos."

(...) Desde o primeiro momento, comentava, os filhos são testemunhas inexoráveis da vida dos pais. Não dais conta, mas julgam tudo, e às vezes, julgam-vos mal. De modo que as coisas que acontecem em casa influenciam para bem ou para mal as vossas crianças. Procurai dar-lhes bom exemplo, procurai não esconder a vossa piedade, procurar ser limpos no vosso comportamento: assim aprenderão, e serão a coroa da vossa maturidade e da vossa velhice. Para eles, sois como um livro aberto."

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