Família em Movimento

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domingo, 30 de julho de 2017

O Anjo de Portugal ensinou a comungar de... joelhos.


Fátima devia ter feito escola sobre o aspecto eucarístico. Há pouco mais de cem anos e como bem recordou Dom Athanasius Schneider a Aura Miguel na RR, o Anjo de Portugal mostrou e ensinou o mundo como comungar: de joelhos.

Hoje em dia, pelo mundo fora, nas nossas igrejas, é comum os católicos comungarem na mão com imensos fenómenos de banalidade, citamos. O anjo mostrou como se deve receber a comunhão. Ele deu a comunhão às crianças ajoelhadas. Ele próprio ajoelhou tendo feito uma inclinação profunda, reiterou O Bispo Auxiliar.

Na nossa família comungámos muitos anos na mão. Justificávamos por uma questão de higiene. Mas na verdade, em rigor, nenhum ministro da comunhão toca os seus dedos dedos nas nossas línguas, pelo que aquela razão não colhe.



Há largos meses a esta parte que procuramos comungar de joelhos. Os meninos, não. Por ora, comungam de pé. Mas não na mão. Há dias fomos à Missa a uma terra que não a nossa. Na Igreja da Atalaia, o Padre Miguel Aguiar tem o supremo cuidado de ter genuflexórios (modernos, amplos e bonitos) para os seus paroquianos comungarem. O facto de os ter é, por si, um enorme convite a que os fiéis comunguem de joelhos.

Findamos. Exortamos a que ouçam a entrevista de Athanasius Schneider. Além de um tremendo testemunho (absolutamente fantástico), faz esta reflexão sobre a comunhão de joelhos nos derradeiros 3/4 minutos da entrevista.

Infra, deixamos a descrição da aparição do Anjo e damos a sugestão a todos os que nos lêem para uma maior reflexão sobre o acto de comungar podendo, quiçá, colocar a questão aos párocos aludindo inclusive, por que não, sobre a possibilidade da existência de genuflexórios no decorrer da Santa Missa. Nós procurámos fazê-lo junto do actual pároco da nossa paróquia, sem sucesso. Razão pela qual comungamos de joelhos no chão. Mas… pode ser que tenhais mais sorte.

A terceira Aparição – Outono de 1916

A terceira e última aparição do Anjo teve lugar no Outono, quando as crianças guardavam os seus rebanhos no olival pequeno. Ajoelharam-se, com a testa a tocar no chão, e rezavam a oração do Anjo quando uma luz extraordinária brilhou sobre eles.

«Vemos o Anjo, tendo em a mão esquerda um Cálix, sobre o qual está suspensa uma Hóstia, da qual caem algumas gotas de Sangue dentro do Cálix.

«O Anjo deixa suspenso no ar (a Hóstia e) o Cálix, ajoelha junto de nós, e faz-nos repetir três vezes:

«Santíssima Trindade, Padre, Filho, Espírito Santo, adoro-Vos profundamente e ofereço-Vos o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os Sacrários da terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos a conversão dos pobres pecadores.»


Lúcia continua: «Depois levanta-se, toma em suas mãos o Cálix e a Hóstia. Dá-me a Sagrada Hóstia a mim e o Sangue do Cálix divide-O pela Jacinta e o Francisco, dizendo ao mesmo tempo: «Tomai e bebei o Corpo e Sangue de Jesus Cristo, horrivelmente ultrajado pelos homens ingratos. Reparai os seus crimes e consolai o vosso Deus. «E prostrando-se de novo em terra, repetiu connosco outras três vezes a mesma oração e desapareceu.»

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