Família em Movimento

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domingo, 5 de fevereiro de 2017

O casal

Não devemos esquecer que uma família é composta pelo pai, pela mãe e, se Deus assim o tiver querido, pelos filhos.

Os filhos são sempre uma benção e deles falamos, escrevemos, partilhamos. Mas não esquecer nunca que pai e mãe existem para si.

Aristóteles disse que o amor é querer o bem do outro. É um conceito bonito e que nos ajuda a viver fora do nosso "eu" fazendo da nossa relação uma relação madura e melhor vivida.


O nosso texto de hoje é para o casal.

Há cinco crivos a ter em conta na relação a dois:

·         Concretizar momentos de diálogo
      É impossível conviver sem diálogo. E pensar que o outro adivinha é um erro tremendo. Há dicas para fazer um bom diálogo mas isso fica para outro post. Sem embargo, nos diálogos deve-se falar das coisas triviais como das coisas que importam. E que tal prever a semana que segue, ajustando horários para não constituir focos de tensão. A ordem e o planeamento são uma boa solução para as crises de stress que existem quando nada se planeia...

·        Prever saídas
   Todos os casais devem prever saídas e estas devem ser em família. Constituirão momentos de qualidade. Uma ida ao cinema, ao teatro. Um passeio à praia. Ir ver o mar. E o Domingo é tão bom para isso acontecer... 

·        Actividades a dois
    Os casais devem ter actividades a dois, algo que gere cumplicidade. Há quem goste de dança. Pois bem, eis uma solução. Há quem goste de correr. Há quem goste de caminhar. Colocar a inteligência a funcionar para perceber que actividade a dois potencia alegria e cumplicidade.

·        Haver, pelo menos, um fim de semana a dois em casal
      Um fim de semana por ano é pouco. Mas se não se conseguir melhor, pelo menos um. E nesse fim de semana sem os filhos aproveite-se para dialogar, rir, viver os denominados momentos de qualidade e namorar.

·        Repartição de tarefas mas numa base solidária e nunca matemática
     Nem ela fazer tudo nem ele nada fazer. As tarefas devem ser abordadas previamente num bom diálogo e depois de gizadas colocadas em prática. Uma nota importante é a distribuição ser de base solidária (sim, solidária) e nunca matemática. Nunca entre o casal surja a conta "Limpei o pó e fiz a refeição e ele nada. Querido marido, o lixo e as camas são para ti que já fiz duas coisas e tu nenhuma". Se as tarefas forem distribuídas assim ou se nem sequer divisão houver, não espantará que o casamento não funcione muito bem. 

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