Presentes, doces, música, brilho… tudo nos distrai do essencial nesta quadra: Jesus, que é Deus feito homem aproxima-se, vem ao nosso encontro. Vem ao encontro de cada um em particular e apenas espera que O saibamos acolher.
Com tanta azáfama natalícia é fácil perdermos o recolhimento interior, a noção de que o Deus Menino está sempre presente.
Jesus vive em nós. No silêncio interior da alma Ele manifesta-se, revela-se.
Deus veio e vem ao nosso encontro de forma tão frágil e desprotegida. Quer que O agarremos nos braços, que O aconcheguemos, que O mimemos como fazemos a um qualquer bebé.
Quer os braços fortes de um homem, que O protejam como um pai.
Quer a ternura e o colo doce de uma mulher, que O aconchegue e O acaricie como uma mãe.
Como conseguir o silêncio interior onde Deus se faz acolher?
Fazer silêncio não é apenas calar.
Fazer silêncio é limpar a alma de todas as preocupações e inquietações; é entregar ao Menino tudo o que nos perturba com simplicidade, confiando na Providência Divina depois de termos feito tudo o que estava ao nosso alcance.
Na agitação da vida quotidiana, Jesus espera apenas que O acolhamos.
Quanta paz nos transmite um bebé?
Indefeso, frágil totalmente confiante nos seus pais.
Neste Natal, Jesus quer que O aconcheguemos e que como Ele sejamos protegidos pelo Pai.
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