Família em Movimento

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sexta-feira, 5 de junho de 2015

Com cadáveres não vou a lado nenhum

A frase é de Monsenhor Escrivá e acompanha-me há muitos anos.

O cadáver é o néscio e o tíbio.
Os cadáveres são todos quantos lhes falta ímpeto, vontade, zelo e energia.

A vida é difícil e o caminho nem sempre regular. Há sempre provas a superar.

Vae Victis – Ai dos vencidos!

As dificuldades da vida revelam a nossa constância. Uma vida calma e tranquila transforma o Homem num ser absolutamente reduzido pois não há quadros sem sombras.

Um cadáver com vida (no sentido figurado) é alguém amorfo que se fica pelos mínimos. O cadáver com vida tem a sua (sua!) vidinha e as coisas vão aparecendo e desaparecendo paulatinamente, sem estorvar, sem incomodar, sem merecer uma atitude viril.

Errada forma de vida, esta.

Queremo-nos enérgicos, cheios de vitalidade, cheios de esperança. Devemos ser Martas e Marias, na proporção devida. Ora, nem muito Martas, nem muito Marias.

Oração é necessária. O mesmo Monsenhor dizia que não conhecia nenhum santo sem oração. Um que fosse.
E além da oração, atitude proactiva. Marta e Maria.

Tudo o que é passivo cheira a mofo e não deixa rasto.

Exemplo? Recorde-se um falecido amorfo. Que esforço por encontrar um…
Agora o mesmo exercício para um que tenha sido exemplo… recordamos com mais facilidade mas em menor quantidade que desejávamos.

A vida não é um passeio, para ser “curtida”. Quão redutora esta imagem.

A vida é uma luta permanente, um caminho de santificação com uma meta muito definida, ainda que venham incompreensões, faltas de carácter e compromisso, maledicência de alguns quantos a vida nos pediu para cruzar.

Em frente! Valores, energia, proselitismo, família.

Que a família seja exemplo dessa vivência e que pela família sejamos exemplo a ser seguido.

Se assim não for, é porque não deixamos rasto. Seremos apenas mais uns no caminho, iguais a tantos outros, que o tempo apagará da história.

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