Sábado, 14 horas.
O carro parte para Lisboa como tantas vezes antes.
Ao meu lado, o co-piloto. Aliás, o pendura. Aliás, o meu filho mais velho.
Tal como tantas vezes antes.
Sigo marcha.
Quatro kms à frente olho o retrovisor. Observo que no banco de trás está uma intrusa. É gira e sorri amavelmente. Mas desta vez, pela primeira vez, e não como tantas vezes antes.
É a filhota do meio.
O tempo passou rápido.
Ela também está num Clube como o mano mais velho. Já tem idade. Já lhe é permitido andar nestas andanças de Sábado.
A mais nova ficou em casa a preparar o doce do almoço de Domingo. Não fica triste, mas saudosa. Sentirá saudades da irmã porque nessa tarde não a tem para brincar.
À ida e no regresso, os bancos do carro estão mais preenchidos. Primeiro um banco. Agora dois. Chegará, assim Deus o permita, o dia em que serão ocupados, além do meu, três bancos.
Até esse dia chegar vou fazer de conta que ainda estou novo e que o tempo ainda não passou totalmente.
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