Olá amigos, que esta Páscoa tenha sido bem vivida e muito feliz.
A nossa Páscoa foi muito boa, graças a Deus.
Pese embora a existência da televisão, nunca por nunca parámos diante dela o que é óptimo sinal. Revela quão bem preenchidos os dias foram. Uma paisagem muitíssimo bela diante da qual as pirralhas pularam, brincaram, jogaram, correram, saltaram à corda.
OS NOSSOS DIAS
Todas as manhãs fomos às compras ao hiper. No Sábado, ao invés, fomos ao Mercado e vimos, após tantos anos, a venda de coelhos, pintainhos, galinhas, flores, entre tantas outras coisas. Um mercado a sério!

Depois das compras, um café e um bolo com preferêncoa para os "bom bocado", a "cornocópia" e a "trança" fabulosa com goiaba e queijo.
E claro, a par, vivemos intensamente o tríduo pascal.
A CELEBRAÇÃO DO TRÍDUO PASCAL
Fomos para cima na Terça-feira depois do almoço tendo chegado à Aldeia pelas 17:30H. Nada tínhamos para comer pelo que fomos comprar o jantar e o almoço de Quarta-feira e bebemos um belíssimo café no Renatos, onde compramos os famosos bolinhos.
Na Quinta-feira, pelas 20:30H, celebrámos a Última Ceia e Instituição da Eucaristia, numa celebração presidida pelo Padre José. Foi uma celebração bonita e "sem hora"! Por via disso a nossa filhota mais nova, adormeceu :))
Na Sexta-feira, pelas 15H, estávamos presentes para a Procissão que percorreu as ruas de Figueiró. Achámos interessante a primeira paragem diante da Igreja onde um sacerdote, de nome António, fez uma homilia durinha, chamado os bois pelos nomes. Estão a imaginar a abordagem aos temas fracturantes da sociedade portuguesa, sem peias? Pois assim foi.
Pelo que apurámos, o Padre António foi convidado a co-presidir com o Padre José (o pároco) às cerimónias e foram excelentes. O Padre António pertencia a uma congregação, não sabendo nós qual. Retomando, prosseguiu a Procissão sempre acompanhada por centenas de pessoas, a banda filarmónica, os bombeiros e civis, sendo que estes carregaram os dois andores (Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores). Foi uma excelente manifestação do povo de Deus.
A comunidade esteve sempre presente. A Igreja esteve sempre cheia o que nos encheu de alegria. As pessoas foram acolhedoras e atentas. Lembramos particularmente uma senhora que por saber que ali não pertencíamos, cuidou de nos dar informações e ajudar a integrar a comunidade.
Por último, a Vigília Pascal, celebrada novamente pelos sacerdotes José e António. A Igreja estava muitíssimo bem composta, atendendo a que a celebração iniciou às 22 Horas e as pessoas têm sempre a possibilidade de ir à Missa no Domingo de Páscoa.
A nossa mais nova ficou a dormir na Aldeia com os avós. Nós irrompemos com Jesus naquela que foi a noite das noites... a noite ditosa em que o céu se une à terra, em que o homem se encontra com Deus. Eis um pequeno trecho do Exsultet que foi muito bem cantado (e muitíssimo sentido) pelo Padre António.
Uma palavra para a oração do Terço diário, sempre rezado, sempre rezado em família.
O REGRESSO
Foram quase seis dias fabulosos, de grande amizade, de grande união, de família, de Deus.
Ontem, lemos um texto antes de jantar e vir embora, a olhar o imenso arvoredo que a Aldeia nos proporcionou.
- Que estás a pensar pai?
- Que amanhã, quando acordar, não irei ver este verde. Estou a despedir-me e a agradecer a Deus este presente.
Glória a Deus por esta dádiva e a Nossa Senhora da Boa Viagem por nos ter guardado como tesouro seu. Saímos todos mais fortes, próximos. E sim, com melhor vida interior. Deus Se manifesta como quer, quando quer, da forma que quer e a quem quer. Se o Evangelho é causa de alegria e causa de mudança radical... que nos impede de o viver à séria e dar (pela Palavra, pelo exemplo, pela vivência, pela unidade familiar, pela abertura à vida, pela frequência aos Sacramentos, pela oração...), a quem ainda não teve a dita de O conhecer?
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