Família em Movimento

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segunda-feira, 6 de julho de 2015

Ver para crer...

Na passada sexta-feira celebrou-se o dia de S. Tomé.
Quem não ouviu a célebre frase "ver para crer"?

S. Tomé só acreditou na resurreição de Jesus depois de ver e tocar nas marcas da crucificação.

E nós? Acreditamos realmente que há 2000 anos Jesus morreu por nós para nos dar a vida?
É pouco? 
Quantos, sem contar com Ele, o fizeram? Um que seja… parece que as respostas são unânimes.


A fé nasce deste acreditar sem ver. A presença de Deus faz-se sentir na vida daqueles que acreditam sem O terem visto.


E faz-se sentir todos os dias, nas mais pequenas coisas, nos mais pequenos afazeres como seja um gesto meigo do nosso consorte, num beijo terno de um filho ou um sorriso doce, nos momentos passados em família, na união familiar.

Dirão alguns “não precisamos acreditar em Jesus para dar um ósculo.” Verdade. Agora, com que sentido o fazem? É o mesmo com que um cristão o faz?

Viver a família na fé ajuda-nos a perceber e a viver a grandeza do Amor de Deus por cada um dos Seus filhos que somos todos nós. Somos todos filhos únicos e completamente irrepetíveis.
Deus não fez, não faz nem fará outro igual a ti e a mim. O nosso molde foi único.

Para fazer esta experiência do Amor de Deus por cada um de nós, pela filiação divina,  não são necessárias coisas extraordinárias. Porque Deus ama a simplicidade e sabe-nos pequeninos. Bastará viver cada momento em família e procurar o que cada situação tem de divino. Procuremos porque tem. Nada acontece sem o consentimento do Pai do Céu.

Será o acaso ou a loucura que fazem das famílias cristãs comunidades diferenciadas?
Será o acaso ou a loucura que fazem das famílias cristãs comunidades peregrinas em busca da santidade?
Será o acaso ou a loucura que fazem das famílias cristãs a permanência em lares luminosos e alegres?
Será o acaso ou a loucura que fazem das famílias cristãs comunidades abertas à vida?
Será o acaso ou a loucura que fazem das famílias cristãs  comunidades em permanente busca de amor, caridade e concórdia?
Será o acaso ou a loucura que fazem das famílias cristãs comunidades que têm consciência da sua filiação divina?  

Que sentido teria a vida se Jesus não tivesse morrido na cruz e ressuscitado para nos resgatar?
Ou por outra, que sentido teria a família – a nossa família – sem a presença diária do Mestre? Seriamos nós os mestres da nossa vida? Estaríamos bem…

Há dias escrevíamos que a vida é um peregrinar; que a morte é uma passagem para algo maior; é o chegar finalmente ao Santuário.

Quem acredita nasce mas jamais morrerá...

Nós, FEM, acreditamos!

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