Família em Movimento

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quarta-feira, 15 de julho de 2015

Publicar ou não as fotos dos filhos nas redes sociais/internet

Esta temática há muito está definida na nossa casa porque tempestivamente a discutimos. Por conseguinte, temos ideias muito claras sobre o tema.

Para nós, a publicação de fotografias dos nossos filhos em redes sociais/internet, é ponto assente: não publicamos!

E enumeramos os motivos:
- Não sabemos o que terceiros podem, eventualmente, fazer com as fotografias: se as copiam ou se as utilizam noutras publicações. Em rigor, a partir desse momento deixamos de ter controlo sobre as mesmas;

- São crianças têm o direito à sua privacidade. E ninguém lhes pede autorização para publicar a sua imagem seja em que circunstância for.
Aqui, dir-nos-ão que os pais são responsáveis por essa publicação ou não. Certo.


Mas estarão estes devidamente esclarecidos sobre os perigos da internet?




Em tempos lemos um livro impressionante que nos fez pensar sobre este assunto, levando-nos a definir a regra familiar de não publicar qualquer fotografias de crianças.

O livro, com o título “Levaram-me”, da autoria de Paulo Pereira Cristóvão e baseada na história do pequeno Rui Pedro de Lousada, relata a história de uma criança que é levada por um estranho.

Perguntarão qual o relacionamento directo desta história com a publicação de fotografias dos filhos na internet. Pois bem, a correlação está na forma como os predadores “escolhem” e “encontram” crianças. Entre outros modos, encontram-nas através da internet.

As nossas ideias estão bem definidas. Recomendamos vivamente a quem nos lê que as definam igualmente, de forma esclarecida.

2 comentários:

  1. Ao ler o vosso texto não posso deixar de deixar aqui uma outra realidade, enquanto família católica não me quero esconder. Quando faço uma partilha num blogue gosto de a ilustrar com imagens, fazer um registo. Não me importo que vejam algumas imagens da nossa vida. Certo é que procuro ter algum cuidado com o tipo de informações fornecidas, como por exemplo de onde somos, e isso apenas acontece porque há sete anos entrámos num processo de adoção.

    Nem sempre foi assim, morria de medo que a família biológica da Margarida nos encontrasse, mas viver em família também é crescer e perceber que nós não temos de ter medo. enfrentaremos com coragem aquilo que tivermos de enfrentar!

    Olívia

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    1. Obrigada Olívia pelo seu comentário.
      A reflexão que fizemos, é isso mesmo uma reflexão que expressa a nossa opinião. Todavia, respeitamos todos os outros pontos de vista mesmo que diferentes do nosso.
      Obrigada pela partilha.
      Um abraço
      FEM

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