Esta temática há muito está definida na nossa casa porque
tempestivamente a discutimos. Por conseguinte, temos ideias muito claras sobre
o tema.
Para nós, a publicação de fotografias dos nossos filhos
em redes sociais/internet, é ponto assente: não publicamos!
E enumeramos os motivos:
- Não sabemos o que terceiros podem, eventualmente, fazer com as
fotografias: se as copiam ou se as utilizam noutras publicações. Em rigor, a
partir desse momento deixamos de ter controlo sobre as mesmas;
- São crianças têm
o direito à sua privacidade. E ninguém lhes pede autorização para publicar
a sua imagem seja em que circunstância for.
Aqui, dir-nos-ão que os pais são responsáveis por essa
publicação ou não. Certo.
Mas estarão estes devidamente esclarecidos sobre os perigos da internet?
Leia este artigo: Observador - Publica fotos dos seus filhos nas redes sociais?
Em tempos lemos um livro impressionante que nos fez
pensar sobre este assunto, levando-nos a definir a regra familiar de não
publicar qualquer fotografias de crianças.
O livro, com o título “Levaram-me”, da autoria de Paulo Pereira
Cristóvão e baseada na história do pequeno Rui Pedro de Lousada, relata a
história de uma criança que é levada por um estranho.
Perguntarão qual o relacionamento directo desta história com
a publicação de fotografias dos filhos na internet. Pois bem, a correlação está
na forma como os predadores “escolhem” e “encontram” crianças. Entre outros
modos, encontram-nas através da internet.
As nossas ideias estão bem definidas. Recomendamos
vivamente a quem nos lê que as definam igualmente, de forma esclarecida.
Ao ler o vosso texto não posso deixar de deixar aqui uma outra realidade, enquanto família católica não me quero esconder. Quando faço uma partilha num blogue gosto de a ilustrar com imagens, fazer um registo. Não me importo que vejam algumas imagens da nossa vida. Certo é que procuro ter algum cuidado com o tipo de informações fornecidas, como por exemplo de onde somos, e isso apenas acontece porque há sete anos entrámos num processo de adoção.
ResponderEliminarNem sempre foi assim, morria de medo que a família biológica da Margarida nos encontrasse, mas viver em família também é crescer e perceber que nós não temos de ter medo. enfrentaremos com coragem aquilo que tivermos de enfrentar!
Olívia
Obrigada Olívia pelo seu comentário.
EliminarA reflexão que fizemos, é isso mesmo uma reflexão que expressa a nossa opinião. Todavia, respeitamos todos os outros pontos de vista mesmo que diferentes do nosso.
Obrigada pela partilha.
Um abraço
FEM