Família em Movimento

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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Livro electrónico: Catequeses sobre a família (Vol II)

O Opus Dei disponibilizou, em formato electrónico, o primeiro volume de um livro que juntará os discursos do Papa Francisco sobre o tema da FAMÍLIA nas audiências semanais de quarta-feira.


Para aceder à página do site do Opus Dei para fazer download do segundo volume das Catequeses sobre a Família basta clicar AQUI.

À medida que foram publicados mais volumes destas catequeses publicaremos no blogue FEM.

domingo, 30 de agosto de 2015

Vivemos na aparência e para a aparência e esquecemos que a aparência sobrepõem-se e esconde a essência

Conforme escrevemos ontem no blogue, visitámos a Paróquia de Nossa Senhora do Monte de Caparica para assistir à missa vespertina. E visitámos esta paróquia para estar numa missa celebrada pelo Reverendo Padre Joaquim Pedro Quintella, nosso amigo de longuíssima data.

Além de um grande sacerdote a quem reconhecemos, de sempre, santidade em tudo o que faz, é também - além de pároco do Monte de Caparica - Presidente da Associação Vale de Acór, em Almada.

A homilía mereceu da nossa parte enorme atenção e aprendizagem.
Tudo o que iremos escrever não é nosso. A curta meditação que fazemos foi o ensinamento que acolhemos no dia de ontem.


O Evangelho segundo São Marcos 7,1-8.14-15.21-23 relata-nos que um grupo de fariseus e alguns escribas criticaram os discípulos de Jesus pelo facto destes comerem sem lavar as mãos, algo que era então considerado impuro por respeito à tradição.

Jesus ouviu e sem peias respondeu-lhes: «Bem profetizou Isaías a respeito de vós, hipócritas, como está escrito:"Este povo honra-Me com os lábios, mas o seu coração está longe de Mim. É vão o culto que me prestam"».

A meditação do Padre Pedro Quintella foi longe, pois caminhámos até à China para aprender que naquele país não existe definição de pessoa. A definição próxima é personalidade e é representada por caracteres que se assemelham a três bocas. Isto é, personalidade é o que os outros dizem de nós.
Ora, também nós muitas vezes actuamos como se tivéssemos num palco. Actuamos para as pessoas verem, actuamos com o propósito de repararem em nós e por via disso obtermos medalhas de mérito.

Mas Jesus diz-nos: "É vão o culto que Me prestam".

Em tantas circusntâncias da vida queremos ser notados, queremos obter juízos de valor e reconhecimento, protagonismo nas nossas paróquias, na vida social e laboral.

Num plano material gostamos de mostrar os nossos carros, os nossos telemóveis, as nossas roupas e os nossos ténis de marca.

Até em determinadas festividades e celebração de alguns sacramentos festivos gastamos fortunas em roupa e acessórios para mostrar o que, ao fim e ao cabo, não somos.

Isto é, vivemos na aparência e para a aparência e esquecemos que a aparência sobrepõem-se e esconde a essência.

Para nós a palavra tolerância assume maior importância que a palavra salvação. Importa que nos reconheçam como pessoas tolerantes mesmo que tal signifique fazer de conta que a cultura dominante não é contraditória com os ensinamentos da Igreja. Mas ainda assim, é bom que os outros nos vejam e de nós digam sermos tolerantes. Católicos mas tolerantes com a cultura dominante.

Esta breve meditação leva-nos a um ponto: maior que a aparência é a essência.
Não importa o que de nós dizem. Importa o que somos aos olhos de Deus. Se assim não for viveremos da aparência dos escribas e fariseus, a reparar permanentemente no acessório e objectivamente aparente.
Jesus foi claro: é vão o culto que lhe prestamos.

O que Jesus quer de nós é que sejamos homens e mulheres de fé, essa relação secreta, íntima e pessoal com Jesus.
É por via dessa relação que Jesus nos diz: «Não há nada fora do homem que ao entrar nele o possa tornar impuro. O que sai do homem é que o torna impuro; porque do interior do homem é que saem as más intenções: imoralidades, roubos, assassínios, adultério, cobiças, difamação, orgulho, insensatez(...)».

Quão maior for esssa relação de fé, essa relação amorosa e íntima com Deus no nosso coração, maior serão as nossas obras. 
Quão maior essa relação de fé, mais profícuas serão as nossas obras. 

E nessa relação pessoal com Deus onde o que importa é o essencial e não o aparente, nada que saia de nós será motivo de escândalo. E se assim for, ainda que nada façamos por isso, aqueles que nos rodeiam acabarão por reparar em nós por todas as boas razões que um testemunho de vida provoca.

sábado, 29 de agosto de 2015

Fim das férias

Terminaram as nossas férias. Um caminho longo a norte de Portugal e um regresso antecipado. Uma visita ao centro e o finalizar a sul litoral.

Quinze dias em que celebámos o dom da vida da nossa mais pequenina, encontámos o nosso queridíssimo amigo Padre João Luís Ferreira e permanecemos três dias na sua presença, ofertámos livros da Chiara Petrillo (que boa oferta esse livro), visitámos o Carmelo e estivemos à conversa com a Irmã Ana, recebemos boas notícias médicas e uma preocupação. 

Tudo vivido com imensa serenidade


Findámos com uma visita ao Monte da Caparica onde reencontrámos o Padre que nos marcou, marca e marcará todo o sempre: Joaquim Pedro Quintella
Que bom foi visitar a sua paróquia e viver intensamente (porque com o Padre Pedro não é possível ser de outra forma) a santa missa vespertina de hoje.

Quinze dias de união familiar onde brincámos, rezámos, passeámos, visitámos grutas, fomos à praia e comemos bolas de berlim carregadíssimas de creme, visitámos o altar do mundo, tivemos a alegria de conhecer a famíla numerosa católica Mendes e por via dela ver os "Santos para brincar" à venda no Solar da Marta em Fátima, participámos na procissão das velas aos Valinhos, fomos à missa diariamente enquanto estivemos em Fátima... entre tantas coisas mais.

Quinze dias de união familiar. Fomos Família! 

"O céu é meu e minha a terra;
Minhas são as gentes,
Os justos são meus e meus os pecadores,
Os anjos são meus e a Mãe de Deus,
e todas as coisas são minhas;
E o próprio Deus é meu e para mim,
porque Cristo é meu e todo para mim.
Que pedes pois e buscas, alma minha?
Tudo isto é teu e tudo para ti."

Oração da Alma enamorada de São João da Cruz

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Dom José Ornelas Carvalho é o novo Bispo de Setúbal


O Santo Padre nomeou Bispo de Setúbal o Rev.do Padre José Ornelas Carvalho, SCI, ex-Superior Geral dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus (Dehonianos).

Dom José Ornelas Carvalho nasceu aos 5 de janeiro de 1954 em Porto da Cruz (Madeira), na Diocese do Funchal. 

Depois de ter frequentado o Seminário diocesano de Funchal ingressou no Colégio Missionário "Sagrado Coração", no Funchal, dirigido pelos Padres Dehonianos e completou os estudos liceais no Instituto Missionário "Sagrado Coração", de Coimbra. 
Fez o Noviciado em Aveiro, a emissão dos votos temporários na Congregação dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus a 29 de setembro de 1972 e em 23 de setembro 1977, fez a profissão perpétua.

Após a ordenação sacerdotal, em 9 de agosto de 1981, ele ocupou, entre outros, os seguintes cargos: Vice-Reitor do Seminário Nossa Senhora de Fátima, em Alfragide; Professor de Sagrada Escritura na Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa; Secretário da Faculdade em Lisboa; Conselheiro Provincial; Prefeito dos estudos no Seminário Nossa Senhora de Fátima; Vice-Provincial; Superior Provincial  e Superior Geral dos Dehonianos.

Votos de que Dom José Ornelas seja um grande Bispo para Setúbal. 
Que represente e assuma a esperança dos cristãos desta diocese e marque o início de uma mudança muito desejada.

Papa Francisco a Dom José Ornelas: "Vai para Setúbal como missionário" 
Ouvir AQUI

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Livro electrónico: Catequeses sobre a família (Vol I)

O Opus Dei disponibilizou, em formato electrónico, o primeiro volume de um livro que juntará os discursos do Papa Francisco sobre o tema da FAMÍLIA nas audiências semanais de quarta-feira.


Para aceder à página do site do Opus Dei para fazer download do primeiro volume das Catequeses sobre a Família basta clicar AQUI.

À medida que foram publicados mais volumes destas catequeses publicaremos no blogue FEM.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

"Santos para brincar" à venda em Fátima

Os "Santos para brincar" feitos pela Família em Movimento (FEM) estão à venda em Fátima, no Solar da Marta, na Rua Francisco Marto Nº 74.



Agradecemos a amabilidade e o acreditar no nosso projecto de família por parte do Sr. Dr. Armando Mendes, esposa e família. Família numerosa que nos acolheu com muita alegria, simpatia e generosidade no Solar da Marta, loja e unidade hoteleira.

Podeis conhecer melhor o Sr. Dr. Armando Mendes através deste vídeo no YouTube, onde nos é descrito, de forma sublime e pormenorizada, a História e Mensagem de Fátima.

Um bem-haja enorme.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Histórias da Bíblia


Ontem aos ler o Evangelho do dia (Mt 18, 21-35. 19,1), as meninas ficaram aborvidas pela história do rei e dos servos.


Perceberam que o rei foi bom para com o seu servo ao perdoar-lhe a dívida, mas que este fora mau para com o seu semelhante que tinha uma dívida para com ele, obrigando-o a pagar até ao fim, chegando mesmo a prendê-lo.


No final do Evangelho vieram as perguntas: “o que perceberam da história?”, “que ensinamento  acham que Jesus quis transmitir com esta história?” e finalmente “quantas vezes devemos perdoar os outros?”

A esta última a mais velha responde: 
“- Então 70x7 sãooo…  490 vezes!”

Depois das explicações todos perceberam que devemos perdoar sempre os outros e que o número era apenas simbólico!

À noite e ao jantar, o pai perguntou-lhes sobre o texto e fez como que um refrescar da matéria dada. É importante assimilar mas também repensar.

Achámos graça a esta ingenuidade, por isso resolvemos partilhá-la.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Santos para brincar (rezar a brincar)

O sucesso ou insucesso de uma boa ideia depende sempre do receptor.
No caso e como sabeis, a FEM iniciou mais um projecto: os santos para brincar.
O propósito é proporcionar aos mais pequenos um bonequinho caracterizador de um Santo para que possam, além de brincar, iniciar desde tenra idade uma relação e identificação com o(s) Santo(s) preferido(s).

Na verdade, o facto de uma criança gostar da presença do santo de brincar faz com que o seu imaginário flua quer na partilha, quer na identificação do seu protector.

A nossa filhota mais pequena escolheu o seu santo para brincar: Santa Teresinha do Menino Jesus.

Vá para onde for, leva Santa Teresinha com ela.


E não colocámos aspas propositadamente. Levando o bonequinho com que se identifica, leva a verdadeira Santa no coração.

Não fazemos nós o mesmo com as imagens e com as medalhas?
Usamo-las com devoção não por elas em singelo mas por quem representam.

Se a nossa pequena filhota dança, coloca o santo para brincar a assistir. Também dorme com ele. Se vê tv, não o esquece. Por outras palavras, o santo para brincar acompanha-a em quase tudo.

Paralelamente, explicamos quem foi Santa Teresinha e assim nasce a identificação. Não admirará se no futuro tiver o Carmelo no coração e Santa Teresa do Menino Jesus como protectora.

Perante uma (muito) exigente criança, podemos afirmar que a ideia se revela, efectivamente, um sucesso.

O nosso blogue Pequenos Pormenores com Amor tem expostos vários santos para brincar.

Convidamos os nossos amigos a visitá-lo.
Quem sabe se não resulta a vontade de encomendar um santo para brincar para oferecer a um filhote ou amiguinho?
Além dos modelos que temos feito há sempre espaço para novos Santos. Teriam os nossos amigos gosto em algum santo para brincar da vossa devoção?

Podemos dizer que a próxima santa para brincar é... Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein).

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

A simplicidade das crianças

Os nossos filhos muitas vezes ensinam-nos a colocarmo-nos diante de Deus com muita simplicidade.
Ora vejamos, por vezes damos connosco a pensar:

- Os nossos filhos fazem tudo o que lhes pedimos, embora às vezes murmurem, mas fazem-no.
Reflectimos a pergunta: E nós, fazemos tudo o que Deus nos pede ainda que murmuremos?

- Os nossos filhos fazem as coisas como lhes ensinamos e seguem à letra o que lhes falamos.
Reflectimos a pergunta: E nós, fazemos tudo como o Senhor ensina e seguimos à letra o que nos diz?

- Os nossos filhos quando se magoam vêm chorar para o nosso colo à procura de consolo.
Reflectimos a pergunta: Procuramos nós o colo de Nossa Senhora quando alguma coisa nos magoa, quando estamos a sofrer?

- Os nossos filhos, por vezes, contradizem o que dizemos com as suas opiniões. E depois, conversando pacientemente, compreendem o que lhes queremos dizer, aceitando por fim.
Reflectimos a pergunta: E nós, aceitamos o que Deus e a Igreja nos dizem?

De facto, estas pequeninas mas sempre propícias reflexões fazem-nos perceber o como devemos colocar-nos diante de Deus: como crianças. Isto é, inteiramente confiantes nos seus pais, sem medo de nada porque o pai e a mãe os protegem e amam mais que à sua própria vida…

É assim que Deus Pai nos ama… com a diferença de nos amar infinitamente mais.
Santa Teresinha do Menino Jesus
 Santa Teresa de Ávila


Aproveitamos para mostrar mais dois dos Santos para brincar no blogue Pequenos Pormenores com Amor

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Fátima à distância de um click

A palavra rosário é oriunda do latim Rosarium, que significa "jardim de rosas".

A rosa tem um simbolismo cristão sendo, por exemplo, símbolo das missões. A rosa também é cara aos filhos de Monsenhor Escrivá.

Assim, o terço é um jardim de rosas e cada Avé-Maria é uma rosa oferecida à Senhora que, com quanto maior fervor proferida e rezada, quão mais bela se torna.

E porque o terço lembra imediatamente Fátima, voltamos a escrever sobre a possibilidade de acedermos em directo (com um diferencial de 40 segundos, sensivelmente) à Capelinha.


Para tal, bastará clicar no link que ali nos conduz: AQUI.

Por aqui, acedemos várias vezes ao dia. Ou através de computador ou mesmo por via do telemóvel.

Uma mirada, um olhar, uma prece, um mimo, um carinho. Tudo lhe importa desde que o façamos com o coração.

Também às 21:30H e diáriamente temos a possibilidade de rezar o terço em simultâneo com os peregrinos de Fátima, acedendo ao link. Já o experimentámos. E sim, recomendamos.
Eles lá e nós com eles, porque a distância deixa de existir e Fátima fica em casa de cada um de nós.

No lado direito do blogue FEM está de igual modo o link.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

A lida da casa

Estava a arrumar a casa e no meio da confusão das arrumações pensei: "Por que é que para arrumar tenho de desarrumar primeiro"? É verdade. 

Desarredo móveis para limpar por trás, levanto tapetes para limpar por baixo, tiro molduras para limpar o pó... 

Quando estou a limpar tudo parece desarrumado e fora do sítio, mas no fim tudo fica perfeito e a cheirar a limpo!

Não é verdade que o andar implica um permanente desiquilibrio? É pelo desiquilibrio que damos o passo seguinte.

Ao transpor esta situação para a nossa vida familiar quotidiana, reparo que às vezes Nossa Senhora também nos limpa a casa para recebermos dignamente o Mestre! Quando o faz, tudo parece dasarrumado e de pernas para o ar! Mas pacientemente, Ela coloca tudo no seu devido lugar.

Não é verdade. de igual modo,  que o sarar de uma ferida implica tratamento que, por sua vez e quando aplicado naquela faz doer? Assim é Maria. Assim é Deus. Desarmam, arrancam os ramos secos para que outros nasçam com maior vigor.

E o nosso lar reflecte essa arrumação espiritual, através da paz e da alegria que se vive diariamente.

Deixemos que a nossa Mãe arrume a casa da alma da nossa família. Ela não deixa absolutamente nada ao acaso.

domingo, 9 de agosto de 2015

Predisposição

Deus fala-nos hoje como ontem.
Há três dias consecutivos tinha uma dúvida em mim que teimava não sanar. 
Que fazer, mais? - Perguntei-me.
Ao caso concreto, cioso e responsável, havia feito tudo o que me era possível fazer. E nada. 
Deveria manter o padrão?

A resposta chegou-me ontem através do blogue Uma Família Católica, onde foi publicado um texto muito bonito e onde se transcreveu o Ponto 222 da Laudate Si que a mim, em concreto, disse: "Quanto menos, tanto mais". 

A partir desse momento senti uma paz enorme. A mim foi como se o Senhor me tivesse dito "Fizeste o que tinha de ser feito. Agora, aguarda com serenidade."

Também hoje, Domingo,  Deus comunicou de forma muito actual.
Na primeira leitura do Livro dos Reis 19,4-8, Elias retirou-se para o deserto para morrer.
Elias sou eu e tu, tantas vezes.

Elias quis morrer. Também nós, tantas vezes, o desejamos. 
A missão é muito pesada e não temos, tantas vezes, nem forças nem alento. Tantas e tantas vezes Deus oculta para o imediato o que quer revelar mediatamente.

Tantas e tantas vezes somos desprezados, ignorados, desconsiderados por quem connosco convive e/ou trabalha.
Nesses dias, apetece desistir de tudo.
Outras vezes, as próprias vicissitudes da vida trazem-nos agonia. Também aqui, apetece fazer como os pugilistas e deixar cair a toalha branca ao chão.

Ao fim e ao cabo, tantas e tantas são as circunstâncias que nos fazem querer agir como Elias, isto é, tomar a consciência de incapacidade face à nossa pequenez e desejar morrer. E o morrer pode assumir variadíssimas formas, que não seja a morte física.

Elias sentiu isso no Século IX a.C. e disse: "Já basta, Senhor. Tirai-me a vida, porque não sou melhor que meus pais".

A debilidade de Elias é como a nossa. Passaram 30 séculos e é tão actual como hoje. 

Face ao desalento, Deus enviou um anjo que lhe disse: "Levanta-te e come, porque ainda tens um longo caminho a percorrer."

Deus não nos envia anjos mas revela-Se pela palavra e diz-nos hoje o que antes havia dito a Elias: exorta que nos levantemos e ergamos e prossigamos o caminho.

Um pormenor interessantíssimo que o sacerdote reparou e revelou na santa eucaristia de hoje: Não foi dito a Elias que o caminho era fácil, calmo, tranquilo. Não, foi dito a Elias que o caminho era longo.

O mesmo nos é dito hoje, 9 de Agosto de 2015. O caminho não é fácil mas longo. Não esperemos facilidades. Simultâneamente não sejamos, de igual modo, absorvidos pelo desalento. 
Deus, que sabe mais, pede-nos a peregrinação longa e quiçá tortuosa. Todavia, em momento algum está longe de nós, ainda que por vezes passemos desertos na nossa vida.

O pão que Elias comeu é o pão vivo que hoje comemos na sagrada missa. 

"Levanta-te e come. Tens um longo caminho a percorrer" - diz-nos hoje o Senhor.

Que tenhamos predisposição para ouvir e meditar o que Deus nos quer comunicar. Ele serve-se dos mais variados meios para o fazer e apenas nos pede que estejamos atentos, muito atentos.

Celebrámos o aniversário


Não podíamos deixar passar em claro esta data por outro motivo.

A nossa pequenina foi baptizada faz hoje cinco anos e tem sido muitíssimo protegida por essa grande Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein). Graças a Deus.

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Santos para brincar

Os Santos para brincar surgiram da necessidade de evangelizar e transmitir a fé aos nossos filhos. Todavia, estão agora ao alcance de todos. Os Santos que vamos fazendo são os da nossa devoção. Contudo, se alguém quiser e gostar de ver feito o Santo da sua devoção, basta entrar em contacto connosco através de email

Bem hajam
FEM
São Josémaria Escrivá e São José com o Menino Jesus

Ver blogue Pequenos Pormenores com Amor. Existem mais Santos disponíveis.

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Calais

No pretérito dia 3, o jornal Público trazia na capa, como manchete, uma imagem que nos tocou.

O título era “Imigrantes – França e Inglaterra pedem ajuda para enfrentar problema de Calais”, consubstanciado a notícia o facto de ter sido pedida ajuda para lidar com a actual crise junto ao canal da Mancha. 
Com a crise de refugiados e deslocados (cerca de 60.000.000) e as guerras que levam milhares a tentar chegar à europa, o número de imigrantes ali também cresceu, crendo-se estarem em Calais 5 a 10 mil pessoas.

Na raiz do problema estão as guerras na Síria, Sudão e Afeganistão, além das perseguições que muitos enfrentam na Etiópia e na Eritreia.


Não existe na Europa estratégia e os critérios para requerer asilo não são comuns aos vários países.
A Hungria constrói um muro, britânicos e franceses anunciam reforço policial e muitos kms de vedações. Em suma, um drama. Um drama para o qual não existe uma estratégia comum e no centro do mesmo estão seres humanos que procuram uma vida.

Na foto do Público que anexamos vêem-se dois cristãos em oração. Rezam em desespero e cuidam de ter um oratório limpo e digno.

Eles rezam. Ali, não há um café onde descontrair, uma hamburgueria com brinde para a pequenada, uma PlayStation para jogar, uma Igreja tranquila para rezar. Ali há sufoco e desespero.

Ali, existem famílias. E outras tantas que ficaram desfeitas
Cada cristão e cada não cristão tem a sua história. Esta é penosa. Acontece agora que escrevo e acontecerá quando nos lerem. In loco.

Sufoco, desespero, tragédia, tristeza, agonia, choro, memórias.
O meu Deus é o Deus destes cristãos da fotografia. Rezam ao mesmo Jesus que eu.

Por que permite Deus estas coisas? Não sabemos. 
A nossa pequenez não alcança tanto. Humanamente parece-nos aterrador e surgem questões que nos fazem levantar os olhos ao céu e indagar porque tal é permitido.

Deus responde através da suprema consciência de que Ele sabe mais. Conhece cada um pelo nome e será justo no tempo que mais Lhe convier.

Não cabe a nós compreender as coisas. Mas cumpre-nos rezar e estar solidariamente com quem sofre.

E fazemos notar o seguinte: os imigrantes de Calais podem estar na nossa família. Aquele familiar no lar, o que está doente e ainda o outro que está internado no hospital.

Que saibamos meditar sobre os dramas humanos e corresponder da forma que nos é pedida. Por todos, a nossa presença por via da oração, mortificação, jejum, comunhão e, quiçá, a presença pessoal naqueles casos onde Calais é aqui ao lado.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Telemóveis em alta voz e a ligação ao céu faz-se sem roaming...

Já tinha escrito ter rezado inúmeras vezes o terço na moto. Contava as Avé-Maria fazendo pressão com os dedos no manípulo do travão. E creio que os terços rezados evitaram alguns acidentes.

Por outro lado tinha por protector Santo Abércio, por coincidir com a data em que comprei o veículo de duas rodas. 

Ora, como Abércio não terá - que se conheçam - muitos devotos, fiquei com o exclusivo da sua intercessão, o que muito me ajudou.

A publicação de hoje está relacionada com o terço. 

De mota ou de carro, reza-se. Todos os dias.


Como recentemente iniciámos este caminho de oração do terço em família, por vezes temos constrangimentos de tempo. 

Os horários nem sempre se ajustam e o chegar tarde a casa, por vezes, colide com o sono dos mais pequenos. 

Porque Deus nos dá os meios necessários, há que saber aproveitá-los.

Assim e porque hoje em dia todos os telemóveis têm sistema de alta voz, é fácil permanecer fiel à oração familiar.

E assim tem sido. Não há constrangimentos que impeçam esta prática. 
Em Lisboa ou noutra parte do país, havendo dificuldades de tempo, rezamos na mesma. 
O pai, no carro, esteja onde estiver e a família em casa. 

No mais, telemóveis em alta voz e a ligação ao céu faz-se sem roaming.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Uma Família

O pai é acelerado. Anda sempre a rasgar. A mãe, mais calma e contida.
O pai, sempre a mil, é reactivo. A mãe é ponderada e sensata.
O pai não admite derrotas. A mãe evita-as.
O pai cai mas cuida sempre de se levantar. A mãe raramente chega ao chão.
O pai não admite faltas de educação. A mãe também não.
O pai corrige com o olhar. A mãe, conversa.
O pai é um sonhador. A mãe, realista.
O pai, pela sua compleição física e pelo seu feitio, chefia. A mãe, na sua subtil astúcia, comanda o pai.
O pai, com nome de Guerreiro, combate assemelhando-se a um soldado. A mãe, qual general, é a estratega.

Tantas diferenças que se encontram e se complementam. Eis o que somos.

O espelho são os filhos. E são bons reflexos. Ouvem e vivem duas realidades que se completam, complementam e estão muito unidas no essencial: o amor.

SOMOS FAMÍLIA!
Até à morte. E depois da morte.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

O trabalho de todos os dias

Fazemos reiteradamente a mesma coisa, sempre da mesma maneira. É o nosso trabalho.

E de que forma o fazemos?
De forma enfadonha de quem cumpre uma obrigação? Ou com esmero e dedicação?

E se o fizermos com esmero e dedicação, de quem dá o melhor que sabe fazer a Deus, não encontra diariamente promenores que pode melhorar? É verdade.


Na vida de mãe de família e na lida da casa, às vezes, basta desviar um tapete para limpar por baixo. No escritório, basta arrumar um documento em vez de o deixar em cima da secretária. 

Coisas simples que oferecidas ao Senhor das Coisas tomam uma dimensão enorme no nosso caminho diário para a santificação.

E não é assim também na Família?
Se nos disponibilizamos a um chamado sem dizer "já vou!" ou "tem de ser agora?"...
Se a mãe dá o seu melhor para fazer um jantar delicioso para todos...
Se o pai com paciência e carinho, ao fim de um dia de trabalho, ouve o que os filhos têm para dizer e os mima...
Se os filhos respondem prontamente ao chamado para pôr a mesa sem reclamar...

Inúmeras situações e ocasiões em que se deixa o "eu" de lado e coloca-se em marcha o serviço do bem comum, no melhor que se saiba e possa, descobrindo a verdadeira felicidade.

Um caminho sem portagens para o céu.

E está aqui, ao alcance de todos sem ser preciso fazer grandes feitos ou actos heróicos. Apenas fazendo o trabalho de todos os dias com esmero e dedicação, oferendo-o a Deus.