É cada vez mais assumida a relação comportamental dos pais com o sucesso académico dos filhos. Ela não se baseia em estudos profundos ou dissertações maravilhosamente escritas.
Essa relação baseia-se em
experiências familiares concretas. Nomes concretos. Pessoas concretas.
“Voam pratos”, diz o Papa. Por vezes voam. Faz parte.
Todavia, muitos pratos a
voar já não faz parte.
Por outro lado, o estilhaçar
da louça – quando ocorre – não deve ser ouvida pelos filhotes que tudo
absorvem. A Exortação Apostólica do Santo Padre é absolutamente fantástica e
promove descobertas. Recomendamos a sua leitura.
Assuma-se por favor que
muito do insucesso escolar tem origem na instabilidade familiar. Muitas discussões
e quiçá reiteradas promovem uma instabilidade enorme. Os divórcios e separações
de facto promovem uma enorme instabilidade emocional nas crianças.
Resumamos: tudo o que afecte os pais afecta os filhos por via do amor que estes sentem àqueles. O clima de guerrilha afecta-os. Cuidado!
A cegueira de muitas
guerrilhas é prova absoluta do egoísmo e da ausência de valores e virtudes. É imperativo
ler o Capítulo IV da Exortação Apostólica Amoris Laetitia e absorver
devagarinho (mastigar lentamente) o que nos é dito pessoalmente pelo Papa. Escrevemos
«pessoalmente» com um propósito.
Não somos pessoas
fantásticas. Somos pessoas. Apenas pessoas. Todas com virtudes. Todas com
defeitos.
Mas há algo que sabemos:
todos somos dotados de inteligência Aprendamos a viver o amor, a descobrir o
amor, a redescobrir o amor. O amor não é sentir. Não é e nunca foi.
Adolescência? Não era amor. Essa
paixão de outrora derivou para algo profundo que chamamos «amor».
Saibamos amar e ver no outro
o alvo mais apetecido para fazê-lo. E se o fizermos o outro sentir-se-á amado e
feliz. Ah! Os outros (os filhos) sentir-se-ão estáveis e essa estabilidade
ficará espelhada na pauta de notas.
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