Sim, quando vamos a Fátima temos em mente alguns géneros ou objectos que pretendemos adquirir. Nesta derradeira viagem trouxemos dois livros e três crucifixos para termos nas nossas secretárias enquanto trabalhamos.
Um dos livros já recomendámos ontem. O outro é próprio para os jovens. Trata-se de "A missão do Francisco".
Voltando ao texto, não há mal algum nos lojistas. Faz parte. E há coisas que somente em Fátima encontramos. Aliás, a "benção dos objectos religiosos" é sinal visível de que o próprio Santuário convive bem com esta realidade. Um aparte, dois dos crucifixos foram benzidos duas vezes. Uma vez na Santa Missa e outra no Terço na Capelinha, após a Procissão das Velas. Devem estar fortíssimos com as duas bençãos :))
O problema é o critério dos lojistas e de quem adquire os ditos objectos.
In casu, uma lojista olhou-nos e terá pensado conseguir fazer negócio. Até aí, tudo normal. Primeiro perguntou se podia ajudar. Não podia - não estavámos compradores - mas a pergunta fez sentido.O pior foi quando nos propôs «um tercinho para o carro».
É verdade. O terço é tido para muitas pessoas como uma espécie de talismã. E para alguns condutores um talismã que "dá sorte" na condução. Há a convicção que com aquele "amuleto" não há acidente possível.
Em tempos usámos um terço no carro. Deixámos de o fazer quando percebemos que não havia nele um testemunho cristão mas a convicção de que quem o usa fazê-lo como "amuleto, talismã". Alimentar essa ideia estava fora de questão pelo que abdicámos de o ter no espelho retrovisor.
É uma pena que sejam propostos "tercinhos para o carro" por parte de quem, à priori, devia ter uma formação profissional que permitisse edificar os peregrinos.
O carro não reza terços e o terço é para ser rezado.
Reiteramos. O carro não reza terços e o terço é para ser rezado.
Podemos escrever termos no carro e escondida uma dezena. E sim, é uma companheira permanente de viagem. Quantos terços rezados com ela...
Muito interessante a vossa partilha. Aproveito para deixar a nossa opinião também.
ResponderEliminarNós temos e teremos sempre um terço no carro. É para nós sinal de que somos católicos, o terço estará sempre na nossa frente, é para ele que vamos olhando de vez em quando, especialmente se a viagem for longa ou for feita por exemplo a caminho do hospital... e fazê-mo-lo não como quem confia numa pedra ou num talismã, mas como quem segue viagem confiando na Mãe que sempre nos acompanha!
Em tempos usava um fio de ouro ao pescoço com uma cruz, exatamente por ser um símbolo que indicaria que eu me afirmo cristã, deixei de o usar por segurança após uma série de roubos "por esticão" aqui nas redondezas...
Enfim, tentamos ser coerentes, se temos um terço no carro porque nos afirmamos católicos não temos mil outras coisas de origem duvidosa... e claro nas viagens rezamos muitas vezes o terço, eu enquanto conduzo conto cada Avé-Maria pelos dedos já que não consigo conduzir com o terço na mão!
:)
Olá Olivia! Bom dia! Que se encontrem todos bem.
EliminarObrigado pela partilha da vossa opinião, sempre muito bem-vinda.
Felizmente têm essa visão tão genuína, tão própria, tão cristã. Mas creiam amigos que são uma garrafa de água no deserto. A maioria das pessoas usa o terço como objecto de protecção.
Em relação ao terço, tal como escrevemos, passámos a usar uma dezena de bolas grossas. É perfeita. Usamo-la na mão direita enquanto conduzimos.
Muito gratos por terem vindo aqui escrever a vossa opinião.
Um abraço fraterno.
Nós temos um terço no carro, mas está entre os dois bancos da frente, não é visível para quem está de fora (não sei se se consegue ver ou não, mas não está pendurado). Usamo-lo para rezar o terço (também entendemos que é para isso que serve!) quando vamos juntos, ou todos, ou só o casal (coisa que não é costume acontecer). O meu marido conduz, eu passo as contas do terço.
ResponderEliminarOlá Mimi. Obrigado pela partilha.
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