A nossa Missa de Domingo foi numa Paróquia que não é a nossa. Um Sacerdote com idade avançada que se revelou enormemente jovem.
Fez uma homilia que tocou questionando-nos individualmente como vivemos a comunhão.
Pensámos com o Sacerdote. Qual o nosso sentido de comunidade? Ficamos felizes cada vez que entramos na nossa Paróquia e vemos os nossos irmãos ou olhamos para eles com olhar indiferente?
E ficamos felizes quando vemos aquele irmão que por motivos alheios à sua vontade ou doença volta ao convívio comunitário?
Somos pessoas de paz e por ela transmitimos a quem nos rodeia a pacificação que vivemos?
E em casa, revelamos na família essa paz?
Ser pessoa de paz não significa pessoa de pasmaceira. A paz é comunicada com atitude. Se não a tivermos na nossa casa e no nosso coração não conseguiremos nada de brilhante para fora. Melhor será parar, meditar e operar uma conversão que necessariamente urge.
Outro pormenor que notámos foi uma irmã nossa que na altura do ofertório a cada oferta agradecia como se a mesma fosse para si. Tocou-nos aquela sensibilidade. A senhora teria os seus 70 anos. E sim, agradecia como se fosse para ela porque com toda a certeza qualquer oferta para a sua igreja era para si. Eis o sentido de comunhão colocado em prática.
Porque falamos desta senhora? Porque por regra não vemos esta sensibilidade. Vemos por regra pessoas que prestam o serviço com o mesmo semblante, sem sorrir ou sem emitir uma palavra. Algo impessoal de quem não sente a igreja como sua, algo de si, uma casa que também é sua, um serviço que deve ser vivido. Se não encontramos Deus nas coisas mais pequenas não o encontraremos nunca. É no pequeno que nos santificamos.
Se nós reparámos nesta senhora imagine-se quão reparada é por Deus...
Sejam muito agradecidos estes paroquianos pois além de uma igreja muito bela têm um pastor com uma enorme dimensão espiritual.
Dia da Mãe neste primeiro Domingo de Maio. Um olhar terno à Mãe de todas as mães e uma acção de graças pelas nossas mães e por cada mãe de família. Acção de graças de igual modo pelo nosso querido Padre Gonçalo Portocarrero que hoje celebra mais um aniversário.
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