Hoje na Santa Missa, entre outras coisas, pedi para Maria me ajudar a ser mais próximo e comunicativo com Jesus. Sim, oração.
Por vezes na nossa vida tem de haver um plus.
O Santo Padre na quarta-feira disse-nos da importância da oração e como exemplo deu-nos Jesus. É factual. Ao lermos os Evangelhos são-nos dados imensos testemunhos da oração profunda de Jesus independentemente da situação. Há uma constância, uma unidade na vida do Senhor que nos interpela, que nos desafia.
O Santo Padre disse que a oração não é uma varinha mágica. E não é. Quantas pendências, Senhor. Tens tantos assuntos meus pendentes e parece que não lhes atribuis importância.
Se a oração fosse varinha mágica há muito estariam resolvidos. Imagino o Céu como um tribunal onde se acumulam processos com imensas petições e o Juiz não promove os respectivos despachos.
Muitas vezes não compreendemos a vontade do Senhor porque parece não ser a mesma que pensamos adequada. Mas aceitemos isso e a maneira de convivermos harmoniosamente é por via da oração intensa. A oração ajuda a conservar a fé em Deus.
«Não seja como eu quero mas como Tu queres.» Eis o plus. A partir daqui nada será como antes. O objecto da oração muda e o mais importante é a relação com o Pai.
Acresce outro facto. A unidade de vida entre a criatura e o Criador carece de uma relação tão intensa quanto a de um casal.
Olhando para nós, há uma comunicação intensa diária. Mesmo não estando fisicamente perto, entre SMS vários e telefonemas, não passa hora em que não comuniquemos. E temos certeza ser assim entre os casais. Entre troca de informação necessária a simples mas sentidas declarações afectuosas, estabelece-se uma relação com base na comunicação. Comunicar é muito importante. Talvez por isso quando chegamos a casa os assuntos estão esbatidos e não constituem em si novidade.
Pois foi essa relação que peticionei a Maria, para que a Mãe promova e patrocine e quiçá anime essa relação. Quanto mais oração, mais proximidade. É pela oração que caminhamos firmes rumo à santidade.
São Josemaria escreveu em Caminho, 107:
- Santo sem oração?!... Não acredito nessa santidade.
Um católico sem oração assemelha-se a um soldado sem armas.
Porque o Santo não nasce. Faz-se.
Porque o Santo não nasce. Faz-se.
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