ADOPÇÃO GAY ABORTO PROCRIAÇÃO MEDICAMENTE ASSISTIDA PROSTITUIÇÃO
EUTANÁSIA MUDANÇA DE SEXO BARRIGAS DE ALUGUER
Ontem escrevemos um texto que trouxe confusão. Hoje, confusão trazemos.
Qual a relação das duas publicações? Alguma.
Quando nas comunidades se "vai andando", é mau. O Senhor merece mais que "ir andando", já o escrevemos. Enquanto uns "vão andando" outros há muito vão "trabalhando". E devagarinho, pé ante pé, chegaram ao objectivo inicial. Essa é a diferença.
Costumamos dizer que devemos ser um misto de Martas e Marias. Nem totalmente contemplativos nem o inverso. E, ainda que saibamos qual é a melhor parte da escolha, não devemos baixar os braços em profunda tibieza que em si mesma mais não é que uma silenciosa cumplicidade com o status quo.
Nem mais. A esquerda trouxe para a agenda política todos os temas fracturantes e, um a um, vão sendo aprovados para gáudio das galerias em simultâneo com sucessivos murros no estômago nos cristãos.
Mas se é verdade que a esquerda os traz, não é menos verdade que alguma direita os consente. Vide quem aprovou as barrigas de aluguer.
A este propósito recomendamos a leitura do texto do Henrique Raposo no Expresso com o título «Marcelo é a barriga de aluguer»
Mas ao fim e ao cabo parece que ninguém nota. Os católicos observam da bancada, não se manifestam. Os sacerdotes evitam falar nos temas. Faz de conta que os temas em causa não existem. Mas faça-se de conta porque na verdade eles estão aí. Um silêncio ensurdecedor que incomoda.
Queridos amigos, não podemos ter o melhor de dois mundos mas será estranho que nos mostremos amorfos, pálidos, doentes, com manifesta falta de vigor.
Há muitos modos de ser-se operativo. Os católicos devem intrometer-se na política, na sociedade, em tudo. Onde há vida, um católico. Onde há tema, um católico. Onde se ouve respirar, um católico.
Católicos convictos e cientes da doutrina, dos valores cristãos. Católicos íntegros e com unidade de vida. Católicos sem respeitos humanos. Católicos que o sejam em qualquer circunstância, assumindo a sua condição independentemente do ambiente. Católicos que protestem contra as injustiças. Católicos que se mobilizem. Católicos que saiam para a rua quando necessário como os outros fazem. Católicos que escrevam. Católicos que discursem. Católicos que testemunhem. Católicos que defendam a Família.
Entendamos que a grande diferença - além da doutrinária - dos que "vão andando" dos que "trabalham" é essa: os segundos foram e são operativos e contam com a resignação dos primeiros que até aqui têm sido bons rapazes.
Até quando?
Sem comentários:
Enviar um comentário