Li-o com sentido crítico e não concordo com a totalidade do teor da crónica. Percebi claramente o texto. Ponto.
Muito se escreveu e muito se escreverá sobre a Exortação Apostólica Amoris Laetitia. E porque a Exortação menciona alguns temas concretos eis que a interpretação extensiva veio a terreiro.
Lembro o dia em que se soube da publicação e os alertas que o meu telemóvel recebeu das app noticiosas. A sensação - e passo o exagero - de "open space" foi total. Qual a relação com a realidade? Pouca ou nenhuma.
Também reparei que se gosta muito de extraír uma frase e isolá-la e dela se partir para uma construção. Errado.
A frase faz sentido quando enquadrada no seu próprio contexto. Tudo o mais que se faça é, entendo, abusivo.
Concluindo, o texto deve ser lido e não contado. E deve ser lido com critério. E deve igualmente ser lido com a necessária humildade de nos questionarmos sobre algum ponto. Ser juiz em causa própria é mau conselho.
Por outro lado, o texto deve ser lido devagar. Muito devagar. E depois de ler, reler.
É preciso mastigar a Exortação. Quem a lê em passo de corrida não a compreende e dela pouco ou nada reterá.
Depois, usar um critério de leitura. Nós por cá alternamos os aspectos teóricos com os aspectos práticos. Por exemplo, lemos o Capítulo I e o IV alternadamente. E seguiremos esta linha.
Por falar no Capítulo IV, extraímos muito dele. Parece que o Santo Padre nos fala directamente. Parece que foi tudo escrito para nós. Parece? Não, foi .
Impressiona como os temas são actuais e como se enquadram nas nossas vidas.
Seria suposto? Claro que sim. Os pratos voam em qualquer família.
Exortamos à leitura de Amoris Laetitia a todas as famílias. São muito bons os ensinamentos e a vida conjugal e familiar pode sair beneficiada. Aliás, esta Exortação pode mudar vidas. Leiam e depois pensem um pouco e verão que nada exageramos com esta afirmação.
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