Se há conduta importante a assumir na família é ter a clara noção dos tempos que vivemos.
Não há fuga possível. Não há possibilidade de viver o sonho que não existe nem existirá, onde tudo seria perfeito e de acordo à nossa filosofia de vida.
Ouve-se a frase se não os podes vencer, junta-te a eles. Errado. Se não os podes vencer, combate-os.
Ainda que talvez não se vença a guerra, ter-se-á conseguido vencer muitas batalhas. E deixam marcas positivas que os tempos futuros recordarão.
Em tempo de relativismo, de nada vale amargurar nem perder a serenidade.
O truque está em relativizar o relativismo através do critério. Haja critério!
Adultos e crianças (em suma, a família) estão sujeitos a conceitos sobre tudo e nada, oriundos de filosofias que, tantas vezes, nada têm a ver com eles. Em catadupa, lemos, escutamos, ouvimos, vemos, assistimos, constatamos... teorias e teorias de que tudo é relativo. E não é.
A sociedade está mergulhada nesse conceito, é um facto.
Pergunta: e a nossa família? Estará ela a beber a filosofia e os conceitos que emergem de terceiros em detrimento dos conceitos livres, oportunos e responsáveis que temos?
Estarão os pais a fazer o seu papel máximo de educadores?
Estarão os pais conscientes que eles próprios e os filhos são susceptíveis?
Haja critério e filtrem-se as situações. Os pais devem estar atentos. Quantas vezes, no nosso castelo, chamamos à atenção em relação a programas televisivos ou mesmo relativamente a desenhos animados que as crianças vêem na sua profunda ingenuidade? Isso é necessário? Absolutamente.
Ainda anteontem chamávamos a atenção do filho mais velho em relação a um tema televisivo. Se não pensamos daquela forma, que critério temos se os deixarmos absorver tais conteúdos?
Não é só a televisão. Há tantos meios de comunicação e hoje em dia estamos tão sujeitos a ela que temos obrigação grave de estar atentos, nomeadamente em relação aos nossos filhos que tudo absorvem. E de tijolo a tijolo se constrói o edifício.
Pais, muita atenção. Somos livres e na liberdade temos poder e argumento de decisão. Usemo-lo em consciência.
Que nenhum dos nossos filhos se perca pela nossa falta de atenção. Alerta!
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