Por vezes procuramos a felicidade onde ela não se encontra. Lugar comum? Talvez. Ainda assim, verdadeiro.
Queremos sucesso. Oh, se o queremos. Queremos ser bem sucedidos. Queremos ter meios económicos favoráveis. Queremos ter prestigio. Queremos ser reconhecidos. Queremos gozar de ascendente.
Queremos que os nossos filhos sejam tudo aquilo que ambicionamos e quiçá tudo aquilo que não fomos.
Queremos tudo isto e mais um par de botas.
E no meio de tantos quereres, queremos também ser felizes.
Que mundo perfeito. Que vida sublime. A imaginação flui...
... e tantas vezes não olhamos para o lado e não nos detemos naquilo que verdadeiramente importa, naquilo que verdadeiramente nos fará felizes e bem sucedidos.
Atendei ao seguinte. A felicidade não está naquele enunciado. Não conheço ninguém que tendo tudo, tudo tenha tido.
A felicidade encontramos no que não temos (porque não teríamos de ter) e no que temos: a família.
A descoberta pode ser tardia, mas será frutuosa. A nossa alegria reside na família.
A nossa vocação é a família.
Nada, absolutamente mais nada importa.
Nada, absolutamente nada nos enche mais de alegria.
Nada, absolutamente mais nada nos dá maior sentido à vida.
Nada, absolutamente mais nada é caminho e missão de vida.
Deus ama-nos e alimenta este amor familiar, caminho fecundo, de encontro permanente e diário com Ele.
Pensai no chegar a casa ("ao nosso castelo", como chamamos por aqui): abraçar a nossa família é momento único e irrepetível, porque o dia é um só. Mas sempre renovável.
É bom parar e pensar que vocação temos. Se é a Família, o matrimónio, cuidemos e façamos como São Josemaria exortou: “Defendei o vosso amor! O vosso amor conjugal! É santo! Defendei-o! Sede colaboradores! Colaboradores de Deus! E assim vos amareis muito e amareis os defeitos um do outro que não sejam ofensa a Deus. Tudo vos parecerá perfeição! E ajudar-vos-eis! E formareis... uma só carne! Um só coração!"
A família é o melhor negócio que temos. Absolutamente.
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