Há mais de um ano e agora mais recentemente assisti a palestras sobre a temática da família.
O palestrante, Sr. Dr. José Fraústo Ferreira, entre muitas mais coisas, incentivava a que os pais, no decorrer da semana, fizessem um ou mais serões em família.
E revelou-se algo extraordinário.
O serão em família une. O serão em família rejeita o egoísmo. O serão em família potencia uma série de factores positivos e determinantes. O serão em família fomenta a identidade.
É comum o quotidino agitado, a falta de tempo, o jantar que se faz e o olhar que teima em cruzar-se com o relógio porque... são horas de tudo e mais alguma coisa e ainda temos de dormir.
Além de que, ainda que assim não fosse, haveria sempre uma uma caixa mágica que capta a atenção de todos e gera a alienação familiar da sua própria realidade para vivenciar a ficção.
Por exemplo, quantas famílias não ficam agarradas noite após noite a uma telenovela?
É um erro do tamanho de um comboio.
O truque está precisamente em saber gerir o tempo e proporcionar, no mínimo, um ou mais serões
familiares por semana onde a caixa mágica está desligada.
Se possível, uma melodia suave e convidativa a ecoar da aparelhagem.
Que fazer nesses serões?
Bom, um serão assim já teria o mérito de fazer os mebros da família a comunicar entre si.
Mas, se além da comunicação verbal (que tanta falta faz) juntarmos uns jogos de família (aqueles com dados e sem comandos electrónicos, como antigamente), a leitura de um livro, a abordagem a um tema, o contar de umas anedotas, o cantar de cantigas, o fazer mímica...
enfim, são tantas as possibilidades e muitas mais que poderão surtir da imaginação.
Definitivamente, faz bem. Definitivamente, une. Definitivamente, educa. Definitivamente, edifica.
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