Pode ser um vírus lento que produzirá efeitos nefastos a médio e longo prazo.
A rotina é silenciosa. Não escolhe um padrão de vítimas. Todos o são. Também não escolhe idades.
Ah! Contamina o ambiente e cria dependência.
O diccionário define a rotina da seguinte forma:
- Caminho já sabido ou habitualmente trilhado
- Hábito de fazer alguma coisa sempre da mesma maneira
- Prática constante
- Aversão às inovações
A rotina intala-se na família. Logo, deverão ser criados modelos que invertam as práticas comuns.
Neste blogue temos dado dicas de comportamentos familiares que, assumidos, são uma claríssima negação à prática rotineira.
Mas importará tecer uma consideração muitíssimo especial relativamente aos casais.
A rotina destrói famílias em consequência da afectação do próprio casal. Que ninguém disso duvide e, caso assim não se pense, desengane-se.
É muito importante criar bons hábitos. Entre eles, gerar comportamentos que unam.
O casal carece estar só. Absolutamente. Importa namorar, sair, recuperar tempos que, por vezes, não se tenham estas boas práticas, e serão apenas memórias e recordações que o baú guarda...
É importante que homem e mulher tenham o seu próprio espaço.
Neste sentido, é boa prática que, pelo menos uma vez por mês, os filhos dêem espaço aos pais. E os pais aos filhos.
Os avós são educadores. E se há coisa que gostam é privar com os netos. Então, por que não aproveitar esse facto e deixar que a netos e avós convivam um fim de semana, possibilitando aos pais o necessário convívio entre si?
Conhecemos igualmente situações de outro género. Na impossibilidade ou inexistência de avós, que aqui é mera sugestão (pese embora seja um elo familiar fortíssimo), alguns casais (naturalmente com enornme amizade e profunda confiança) combinam entre si e, alternadamente, deixam os filhos em casa uns dos outros. A regra aqui é uma noite, um serão.
No fundo, há várias soluções. Haverá lugar a encontrar aquela que for melhor e ajustada. Invente-se!
Nesse fim de semana a dois, o casal deve procurar o namoro, o ir ao cinema, teatro, passear, almoçar e/ou jantar fora (as esposas merecem algum descanso, convenhamos), entre tantas e tantas coisas necessárias. Diriamos, verdadeiramente necessárias.
Os casais carecem estreitar laços, quebrar rotinas, ter o seu próprio espaço e momento, além de recuperar forças e ânimo que permitam alicerçar cada vez mais a família.
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