Acontece a todos. O dia no trabalho
correu mal ou qualquer circunstância ou vicissitude alteraram o nosso ânimo.
Em consequência e porque é um
comportamento muitíssimo humano, as favas são pagas por quem está próximo. E
aqui está a nossa família.
A entrada e permanência em casa torna-se
pesada, o ar irrespirável. As coisas correram mal. Não apetece falar. Não há paciência
para uma brincadeira. O bom humor… não existe.
Consequência da consequência: os nossos
ficam em estado igual. O lar torna-se um sepulcro com vida.
Isto acontece-nos a todos. Nem todos os
dias são iguais e há aqueles que são mais felizes que outros. Mas mesmo nos
menos felizes, naqueles dias em que tudo correu mal, naqueles dias em que o
melhor teria sido nunca sair de casa… não se perca a serenidade. Na verdade,
nada é definitivo e provavelmente as preocupações do dia transformam-se no dia
seguinte e as soluções aparecem. Por vezes são ninharias mas a contrução mental
que fizemos torna o problemazinho em algo colossal. O pior, é que este ditou a
perca da paz no dia antecedente.
Como tal, aconteça o que acontecer,
jamais se deve perder a paz e a serenidade.
Entregar
o problema ao médico de todos os males é remédio. Entregar o problema e dizer “agora o
problema não é só meu, é também Teu. Ajuda-me.”, e perceber que deriva daí a
paz de termos entregue as nossas preocupações e não temer nada, absolutamente
nada. E nada é nada!
Quantas e quantas provas nos foram dadas
até hoje? É bem certo que não fazem manchetes e capas de jornais, mas no nosso
interior sabemo-lo. Ele está sempre presente e manifesta-Se quando e como quer.
Nada do que entregamos vai para um saco vazio. Nada.
Devemos pois dizer como o papa Clemente
XI: “Quero o que quereis, quero porque o quereis, quero como o quereis, quero
enquanto o quiserdes”. E encontraremos paz.
É caso então para nos levantarmos e
promovermos o sorriso, encontrada a paz, junto daqueles que amamos. São
Josemaria dizia que os lares cristãos deviam (devem) ser lares luminosos e
alegres. Acaso há alguma razão para que o não sejam?
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