Família em Movimento

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quarta-feira, 29 de abril de 2015

Perder a paz na família? É mau caminho.

Acontece a todos. O dia no trabalho correu mal ou qualquer circunstância ou vicissitude alteraram o nosso ânimo.

Em consequência e porque é um comportamento muitíssimo humano, as favas são pagas por quem está próximo. E aqui está a nossa família.

A entrada e permanência em casa torna-se pesada, o ar irrespirável. As coisas correram mal. Não apetece falar. Não há paciência para uma brincadeira. O bom humor… não existe.
Consequência da consequência: os nossos ficam em estado igual. O lar torna-se um sepulcro com vida.

Isto acontece-nos a todos. Nem todos os dias são iguais e há aqueles que são mais felizes que outros. Mas mesmo nos menos felizes, naqueles dias em que tudo correu mal, naqueles dias em que o melhor teria sido nunca sair de casa… não se perca a serenidade. Na verdade, nada é definitivo e provavelmente as preocupações do dia transformam-se no dia seguinte e as soluções aparecem. Por vezes são ninharias mas a contrução mental que fizemos torna o problemazinho em algo colossal. O pior, é que este ditou a perca da paz no dia antecedente.

Como tal, aconteça o que acontecer, jamais se deve perder a paz e a serenidade.
Entregar o problema ao médico de todos os males é remédio. Entregar o problema e dizer “agora o problema não é só meu, é também Teu. Ajuda-me.”, e perceber que deriva daí a paz de termos entregue as nossas preocupações e não temer nada, absolutamente nada. E nada é nada!

Quantas e quantas provas nos foram dadas até hoje? É bem certo que não fazem manchetes e capas de jornais, mas no nosso interior sabemo-lo. Ele está sempre presente e manifesta-Se quando e como quer. Nada do que entregamos vai para um saco vazio. Nada.

Devemos pois dizer como o papa Clemente XI: “Quero o que quereis, quero porque o quereis, quero como o quereis, quero enquanto o quiserdes”. E encontraremos paz.

É caso então para nos levantarmos e promovermos o sorriso, encontrada a paz, junto daqueles que amamos. São Josemaria dizia que os lares cristãos deviam (devem) ser lares luminosos e alegres. Acaso há alguma razão para que o não sejam?

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