Estamos cansados. Dia cheio. Foram e-mails, telefonemas, solicitações.
Nada como chegar a casa depois de um dia assim e assentar praça no sofá!
Liguemos a tv (há jogo hoje?) e esperemos que a voz anunciei "o jantar está na mesa". Comamos com regalo e depois descansemos o corpo um pouco mais. Voltemos ao sofá. Se possível deixemo-nos adormecer com o comando na mão.
Entretanto alguém lavará a louça.
O último que feche a porta!
Esta história tem algo de verdade? Assim o creio. Mas está mal contada.
Se o dia foi mau para mim, terá sido melhor para a minha consorte?
Mais. Porque descansamos deixando os encargos e os trabalhos para ela?
Desinstalemo-nos!
O dia foi trabalhoso de parte a parte e nada como chegar ao lar para o encontro familiar que nos carregará com nova energia e encherá de alegria. Assim a saibamos viver.
O sofá fica bem como está. Deixemo-lo.
O jantar há que ser feito e em equipa. Os filhos podem ajudar. A mesa deverá ser posta e levantada.
São Paulo avisa os ociosos: "quem não quiser trabalhar, também não coma".
Mas mais que um aviso, é uma questão de princípio. É em si um acto burgês.
Pior: que imagem passamos para os nossos filhos? A mãe trabalha enquanto os demais tranquilizam-se e descansam?
Ninguém se iluda. Ela pode nada dizer, mas pensa. E enche...
Medite-se e acima de tudo, se alguém se revê na conduta, rectifique. Hoje mesmo!
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