Há dias ouvi uma história verdadeira. Uma família numerosa tinha no seu seio um filho o qual era alvo de sucessivas repreensões em casa e na escola. Uma espécie de “pestinha”. E era aquela. Não outro. Mais nenhum.
Em ordem inversa, os demais eram sucessivamente elogiados.
Até que a mãe (sempre as mães), atenta a situação, entendeu mudar o trato com aquele filho. O “pestinha” começou a ser elogiado pelo que fazia de bem. Sim, porque pese embora as travessuras, o miúdo tinha a educação dos irmãos, a partilha de vida dos irmãos e a estabilidade do lar dos irmãos.
A seguir… outro elogio. E outro.
E a verdade é que o miúdo mudou o seu comportamento.
O menino queria chamar a atenção dos pais. As travessuras conferiam-lhe tempo de antena. E assim que teve atenção individual, alterou o comportamento e atitude.
Daqui decorre que devemos tratar todos os filhos de forma desigual porque nenhum é igual a outro. Cada filho, uma pessoa. Cada pessoa, uma alma.
O lar, em sentido figurado, deve assemelhar-se ao parlamento, donde decorrem debates e votações da generalidade e debate e votação na especialidade.
Isto é, educar para todos mas conferir depois, um a um, a necessária e insubstituível atenção, cuidado, aconselhamento. Tratar individualmente cada filho e conferir a atenção cuidada e personalizada a tudo quanto o afecta.
E há muitas coisas que afectam os nossos filhos, pelo que a missão dos pais carece de rigor e cuidado no trato.
Nós aqui costumamos dizer que temos seis filhos únicos :)
ResponderEliminarTeresa
Bom dia! E fazem muito bem!
EliminarCumprimentos.