A frase é de Monsenhor Escrivá e acompanha-me há muitos anos.
O cadáver é o néscio e o tíbio.
Os cadáveres são todos quantos lhes falta ímpeto, vontade, zelo e energia.
A vida é difícil e o caminho nem sempre regular. Há sempre provas a superar.
Vae Victis – Ai dos vencidos!
As dificuldades da vida revelam a nossa constância. Uma vida calma e tranquila transforma o Homem num ser absolutamente reduzido pois não há quadros sem sombras.
Um cadáver com vida (no sentido figurado) é alguém amorfo que se fica pelos mínimos. O cadáver com vida tem a sua (sua!) vidinha e as coisas vão aparecendo e desaparecendo paulatinamente, sem estorvar, sem incomodar, sem merecer uma atitude viril.
Errada forma de vida, esta.
Queremo-nos enérgicos, cheios de vitalidade, cheios de esperança. Devemos ser Martas e Marias, na proporção devida. Ora, nem muito Martas, nem muito Marias.
Oração é necessária. O mesmo Monsenhor dizia que não conhecia nenhum santo sem oração. Um que fosse.
E além da oração, atitude proactiva. Marta e Maria.
Tudo o que é passivo cheira a mofo e não deixa rasto.
Exemplo? Recorde-se um falecido amorfo. Que esforço por encontrar um…
Agora o mesmo exercício para um que tenha sido exemplo… recordamos com mais facilidade mas em menor quantidade que desejávamos.
A vida não é um passeio, para ser “curtida”. Quão redutora esta imagem.
A vida é uma luta permanente, um caminho de santificação com uma meta muito definida, ainda que venham incompreensões, faltas de carácter e compromisso, maledicência de alguns quantos a vida nos pediu para cruzar.
Em frente! Valores, energia, proselitismo, família.
Que a família seja exemplo dessa vivência e que pela família sejamos exemplo a ser seguido.
Se assim não for, é porque não deixamos rasto. Seremos apenas mais uns no caminho, iguais a tantos outros, que o tempo apagará da história.
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