Um dia escrevemos sobre a necessidade de ter cuidado connosco e como isso influencia tudo o resto, nomeadamente a disponibilidade para a família.
Reiteramos o assunto. A quantidade de pessoas que hoje estavam no ginásio faz imediatamente reconhecer a vinda do Verão.
Claro, as barriguinhas tratadas a preceito nos meses que antecederam obrigam agora a um esforço extraordinário para se estar plenamente vistosos na praia.
Ainda que notícias recentes dessem conta que as barriguinhas bem notadas são um sucesso, a maior parte das pessoas continua a pensar o contrário.
Ora, o fito da publicação não é - como bem se depreende - a imagem que aparentamos.
É bom que haja auto-estima. Um cristão sem ela é enfadonho, triste, aborrecido.
Mas é bom notar que um cristão no seio da família deve estar em forma por outros motivos, nomeadamente acautelar e prevenir situações que impeçam a sua contribuição plena para ela.
Não somos donos da saúde, verdade. Mas somos donos das decisões que tomamos que contribuem decisivamente para acréscimo ou decrésimo dela.
Assim, importa ter cuidados com a alimentação. A visita ao nutricionista é sempre boa medida.
Acrescem cuidados com o exercício físico.
Aqui por casa, a alimentação e a forma física começaram a fazer mais sentido aquando do início do projecto família.
Por exemplo e insistindo, foram tomados cuidados com a alimentação após consulta ao nutricionista (se soubessem a quantidade de erros detectados na consulta...), e realizada uma aposta no exercício físico.
É bom saber o que comer e a que horas comer. É bom saber o que ingerir consoante as horas do dia, por via a não serem feitos disparates. E por último, é bom saber que quantidades devemos ingerir.
No que concerne ao exercício, alguns argumentam a falta de disponibilidade para o ginásio, seja a disponibilidade aqui um conceito lato.
Há solução! Por exemplo, caminhadas. São óptimas e recomendadas pelos médicos.
Ah! Custam zero!
Também há quem argumente... enfim, melhor será escrever que também há quem não argumente que o cansaço do dia inviabiliza fazer o quer que seja. É uma mentira. A essas pessoas simpáticas recomendamos que se deixem de tolices e sejam enérgicos em prol de um bem maior.
Que mais se pode fazer?
Cortes drásticos com o que é nocivo.
Por exemplo, café e tabaco. E o drástico pode significar reduzir substancialmente.
Umas ideias que deixamos para auxiliar neste caminho. Há vários APPs para os telemóveis que podem ajudar.
Por exemplo, há APPs que ajudam a controlar o número de cigarros fumados e incentivam à sua redução. Outro exemplo, para as caminhadas faço-me acompanhar por um APP "Running" da Nike (há outros) que vai informando ao longo do percurso os kms percorridos, calorias queimadas, entre outros pontos de interesse.
Mas para tudo isto acontecer é preciso... cabeça. Ela manda. Nós mandamos.
Ou se quer ou se não quer. Ou se luta ou se acomoda. Ou se combate ou se é derrotado pela inércia e apatia. Combater o sedentarismo é... uma decisão. Ponto.
Uma pequena estória que guardo desde pequeno e que tem tudo a ver com este último parágrafo:
Um dia, na China antiga, um homem a cavalo passou por um monge que estava parado ao lado da estrada.
O monge perguntou: "Cavaleiro, onde vais?"
O homem a cavalo respondeu: "Não sei, pergunta ao cavalo."
É positivo que sejamos senhores das decisões que tomamos pois contribuem decisivamente para a vida.
Pais de família devem ter cuidado com a saúde para que a idade não traga da boca do médico as palavras que levam tantas vezes a lamentar as decisões anteriormente tomadas e o modo de vida levado.
Mais. Os filhos precisam de pais com saúde e energia, sempre prontos como o soldado.
O que não querem são pais tíbios, apáticos e doentes.
Que nunca nenhum de nós responda na vida o que o cavaleiro respondeu ao monge.
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