Era de madrugada quando o nosso acordar
se deu. Não havia barulho algum excepto o respirar de alguém. Como é curioso estarmos despertos para qualquer sinal por mais leve que seja.
A mãe olhou para a porta do quarto e
apresentava-se a filhota mais nova que prontamente disse:
Pobrezinha. Tão vulnerável. A decisão
foi imediata.
- “ Anda cá”.
A pequenita veio e sentiu o conforto da proximidade dos pais. O medo dissipara-se.
- “ Anda cá”.
A pequenita veio e sentiu o conforto da proximidade dos pais. O medo dissipara-se.
É tremendo perceber quanta segurança
sentem os filhos nos pais. Somos rochas firmes, portos seguros. Saxum!
Fazendo um paralelismo, há tantas situações em que somos nós quem veste a pele do filho medroso. E aí, tal como nesta pequena estória comum, abandonamo-nos nos braços firmes e vigorosos do nosso Pai.
Perdemos tanto tempo em ninharias que
não paramos para pensar no significado das coisas. Parecem-nos tão pequenas e
comuns que não damos conta do nosso real papel de pais e educadores.
É nesta segurança familiar que eles
crescem e é esta segurança e vivência que os tornará adultos equilibrados
porque – estamos convencidos – todas as crianças muito amadas, educadas,
seguras e com um crescimento sustentado numa base familiar sã e feliz
tornar-se-ão adultos responsáveis, sensíveis, criteriosos e com valores.
Estaremos errados? Não nos parece.
Estaremos errados? Não nos parece.
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