Hoje comemora-se a festa da Exaltação
da Cruz.
A Cruz é um símbolo de dor e sofrimento para quem não
crê. E um símbolo de libertação, de esperança e acima de tudo de Amor para os
crentes.
O que distingue um cristão de
um não cristão é, entre tantas outras coisas, a aceitação da Cruz (dos
sofrimentos, das contrariedades de cada dia).
Todavia, e apesar de ser verdade o que acabámos de
escrever seria mentira se afirmássemos que na nossa vivência familiar sempre
aceitámos as nossas cruzes.
Por vezes, é complicado aceitar este
ou aquele sofrimento que se nos apresenta sem esperarmos.
Por vezes, tentamos a todo o custo
encontrar respostas e soluções onde não existem.
E sofremos com isso. Desesperamos.
Ocupamos a cabeça e o nosso tempo com preocupações inúteis.
Esquecemos que nem tudo depende de
nós. E que para tudo existe uma solução, mesmo que não a consigamos ver à
primeira vista.
Por aqui, costumamos dizer : “se não
está nas tuas mãos deixa-te ir, Deus providenciará. E em breve saberás o que te
quer dizer.”
Aprendemos isto nesta aceitação,
neste abraçar a cruz de cada dia com confiança e sem medo.
Não há sofrimento nenhum que vivido
com Cristo não se converta em alegria.
Neste caminho que fazemos diariamente
em Família aprendemos que Deus Pai cuida, protege-nos, defende-nos e acima de
tudo providencia o que na verdade nos faz falta.
Por último, chamamos cruz ao que não é. Qualquer
ninharia que saia fora da rotina e que implique um pouco de desgaste… é cruz.
Não é e sabemos não ser.
Mas também é verdade que por vezes temos mesmo uma
cruz. A essa, devemos aceitar e pedir ajuda ao Senhor. Humildemente saibamos
oferecer e pedir ajuda ao Mestre, como crianças, para que o Senhor nos ajude a
carregar. E o Senhor, que ama a nossa pequenez e ama um coração humilde,
ajudará. Aí, tudo se tornará mais leve.
Saibamos colocar a nossa Família com o olhar fixo ao
Céu.
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