No seio da família deverão
os problemas serem partilhados com os filhos?
Há quem pense que sim e quem
pense que não.
Na nossa família pensamos
que sim.
Entendemos que os filhos não
devem ignorar a realidade. Não há uma realidade dos pais e uma realidade dos
filhos.
Há uma única realidade: a da Família.
Por outro lado, confiamos a
totalidade da nossa vida e das suas vicissitudes ao Senhor da Vida. Tantas
e tantas vezes pedimos aos filhos que rezem pelos pais, que rezem pelos
familiares doentes, que rezem por outras intenções.
Por que razão? Por um lado
abrem-se à vida interior desde pequenos; por outro, sabemos dos Evangelhos
que Jesus amava muito as crianças sendo estas as predilectas do Seu coração.
Aliás, recomendava aos adultos a serem como crianças.
Temos a noção clara que as
orações feitas pelas crianças são muito queridas e muito atendidas,
nomeadamente quando Jesus percebe serem feitas por crianças que têm relação
diária com ele, intimidade.
A nossa família assenta em
cada membro que integra. Assumimos que entre muros não podem haver segredos.
Incentivamos à partilha. Vivemos e saboreamos as coisas boas como nos unimos
nas más.
O cuidado que temos é a
forma como partilhamos. Não podemos falar com a mais nova como falamos com o
mais velho. Não há uma receita ou modelo generalizado. Não. Há que saber como
falar de tudo na linguagem e grau de cada um. No fim, todos ficam com o sentido
da realidade.
Quando pedimos aos nossos
filhos que rezem por esta ou por aquela intenção sabemos à partida que os mais
velhos talvez oferecerão uma dezena e a mais pequena uma Avé-Maria. Não está em
causa a quantidade das orações mas a intenção com que as fazem. Decerto com os
seus corações simples agradarão a Jesus e a Maria.
Sem comentários:
Enviar um comentário