Família em Movimento

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quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Devemos partilhar com os filhos?


No seio da família deverão os problemas serem partilhados com os filhos?
Há quem pense que sim e quem pense que não.

Na nossa família pensamos que sim.

Entendemos que os filhos não devem ignorar a realidade. Não há uma realidade dos pais e uma realidade dos filhos. 

Há uma única realidade: a da Família.

Por outro lado, confiamos a totalidade da nossa vida e das suas vicissitudes ao Senhor da Vida. Tantas e tantas vezes pedimos aos filhos que rezem pelos pais, que rezem pelos familiares doentes, que rezem por outras intenções.



Por que razão? Por um lado abrem-se à vida interior desde pequenos; por outro, sabemos dos Evangelhos que Jesus amava muito as crianças sendo estas as predilectas do Seu coração. Aliás, recomendava aos adultos a serem como crianças.

Temos a noção clara que as orações feitas pelas crianças são muito queridas e muito atendidas, nomeadamente quando Jesus percebe serem feitas por crianças que têm relação diária com ele, intimidade.

A nossa família assenta em cada membro que integra. Assumimos que entre muros não podem haver segredos. Incentivamos à partilha. Vivemos e saboreamos as coisas boas como nos unimos nas más.

O cuidado que temos é a forma como partilhamos. Não podemos falar com a mais nova como falamos com o mais velho. Não há uma receita ou modelo generalizado. Não. Há que saber como falar de tudo na linguagem e grau de cada um. No fim, todos ficam com o sentido da realidade.

Quando pedimos aos nossos filhos que rezem por esta ou por aquela intenção sabemos à partida que os mais velhos talvez oferecerão uma dezena e a mais pequena uma Avé-Maria. Não está em causa a quantidade das orações mas a intenção com que as fazem. Decerto com os seus corações simples agradarão a Jesus e a Maria.

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