Noticiou o Público que na pretérita semana foi
lançado o livro O Filho Preferido da psicóloga Fátima
Almeida e Laura Alho.
Não lemos (ainda) o livro mas temos uma ideia clara sobre o tema.
Cada filho é único e deve ser amado e educado individualmente, com as suas
vicissitudes e circunstâncias.
Há regras gerais, há programas gerais, há partilhas gerais. Mas cada filho,
pela unicidade, é educado com critérios específicos. Ou seja, a receita não é a
mesma para todos.
Há miúdos mais expressivos, outros mais introvertidos, uns mais afectuosos
e outros mais traquinas. Há filhos que necessitam de permanente atenção e
outros são mais autónomos.
Cada filho é um mundo em si, pessoa, pessoa individualmente considerada,
insubstituível e irrepetível.
Depois, é procurar que não exista a (falsa) ideia de predilecção de uns em
detrimento de outros.
Há pais que quando um filho celebra o seu aniversário, ofertam prenda ao(s)
outro(s) para “não ficarem a olhar”. Temos que esta educação não é, do nosso
ponto de vista, a mais adequada. Se celebramos o aniversário de um filho quem
está no palco e debaixo dos holofotes é ele e não os demais. E todos terão essa
oportunidade de se sentirem únicos.
Há dias que os filhos devem ser únicos. Por exemplo e já o escrevemos,
ainda que não haja uma data em concreto, deverá ocorrer que o pai ou a mãe
puxem um dos filhos para almoçar. Sentir-se-á especial diante dos irmãos e
tenderá a abrir o seu coração. Todos os filhos deverão ter os seus momentos
únicos com os pais.
Não devemos potenciar o ascendente de nenhum dos filhos em comparação com
os irmãos, pois aí ficariam estes últimos excessivamente expostos e pelas piores
razões.
Há tempos que devem ser criados onde os pais devem manter uma conversa
sincera com os filhos individualmente.
Findamos. Há regras e estas são generalizadas. Há programas de família onde
todos participam. A educação tem um só caminho e um só destino.
Todavia, tal como a justiça é dar a cada um o que é seu, também cada filho
recebe dos pais a unicidade da atenção, afecto, compromisso e amor.
É um livro que
provavelmente compraremos e que merecerá de nós o cuidado de ler cuidadosamente
os 12 capítulos que encerra. A matéria deverá ser entendida como complemento e
nunca como reforma, pois estamos crentes que a conduta até aqui assumida é a
correcta. Estamos convictos que nenhum dos nossos filhos se questiona: “Os meus pais
gostam mais do meu irmão do que de mim?”
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