Os meus dias têm sido passados de uma forma que parece um permanente estado de ócio não o sendo. Parece ocioso e digno de um verdadeiro preguiçoso estar deitado a maior parte do dia (nem sentado... sempre deitado), e sair de casa duas vezes por períodos não superiores a trinta minutos para andar.
Este é o tempo que Deus quis que eu tivesse e se o permitiu, aceito-o. Não estou ocioso, pese embora pareça. O descanso nesta fase da recuperação é vital.
Leio bastante. Ao meu lado tenho para ler artigos dos Senhores Doutores Rui da Silva Leal, Carlos Pinto de Abreu e Orlando Marcelo Curto, os semanários Expresso e Sol, um livro do Grisham, o Novo Testamento, o computador e o telemóvel.
Procuro não me distrair com o que não é susceptível de obter a minha atenção nem com programas idiotas que não edificam.
A televisão, pese embora ligada, está no silêncio e raramente recebe a minha atenção.
Ouço ópera praticamente o dia inteiro. A App Spotify está conectada com a aparelhagem via bluetooth.
Além de ler, escrevo. E além de escrever, rezo. Procuro o cumprimento do maior número de Normas. O Terço está reservado para uma das duas saídas autorizadas e recomendadas pelo neurocirurgião. Caminho e levo o terço na mão. Vou rezando enquanto dou os meus passos vagarosos. No bolso, o telemóvel com a App Runtastic que me orienta no tempo e distância.
Caminhar pelas ruas com o terço na mão, rezando-o, é testemunho cristão. É esse o fito.
No mais, ofereço este tempo da minha vida. Como antes escrevi, este tempo tem propósitos definidos. E darão fruto.
Uma palavra para a minha família. A vida continua. Têm enfrentado igualmente as dificuldades próprias de um período de convalescença. Todavia, com elevado brilhantismo. Nota 20!
Uma palavra para a minha família. A vida continua. Têm enfrentado igualmente as dificuldades próprias de um período de convalescença. Todavia, com elevado brilhantismo. Nota 20!
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