Ontem publicámos aqui um vídeo sobre o exemplo de vida
de Dora del Hoyo, que através das suas ocupações diárias com o cuidado do lar
conseguiu chegar perto de Deus, ter convivência diária com Ele, fazendo da sua
vida a vida de Cristo na aceitação da vontade do Pai em todas as horas.
Pois bem, todos nós temos este desejo de santidade.
Contudo, por vezes achamos ser uma coisa extremamente difícil e depressa
abandonamos os nossos bons propósitos.
Todavia, a vida dos Santos mostra que qualquer um pode
alcançar a santidade basta QUERER.
Montse Grases |
Uma rapariga (1941-1959) do Opus Dei, que «correspondeu desde muito jovem ao amor de Deus no meio do mundo e procurou ser piedosa, trabalhar bem, aproveitando as suas qualidades, com desejo de servir, com uma disposição permanente de atender com generosidade aos outros, esquecendo-se de si mesma. Seguiu fielmente ao Senhor quando começou a fazer parte do Opus Dei e procurou caminhar muito unida a Ele, através de uma vida igual à de muitas outras mulheres.
Também quando padeceu um câncer que lhe causava dores muito intensas e trouxe a sua morte.Tentou terminar com delicadeza sobrenatural as suas ocupações diárias, por amor a Deus e aos outros, e procurou aproximar de Jesus suas amizades.» (D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei)
Estes dois bons exemplos fazem-nos
pensar que é possível. Felizmente são publicitados. Não foram super homens ou
mulheres. Não. Foram como todos nós. Mas viveram intensamente as virtudes e a
relação íntima com o Senhor, uma vida interior que contagiou, uma vida interior
que foi como que o catalisador das acções de cada dia.
Quantas mulheres cumprem os seus deveres diários como
mães e esposas de família?
Não o fazem com amor aos seus?
E amando os seus não estão a amar a Deus?
Penso que a santidade passa por ter consciência desse
amor. Ser agradecida pela família que Deus me deu. Tratar os meus com amor é
meu dever, porque é sobre estes que Deus Pai me deu como família que me pedirá
contas no fim.
É aqui que tenho de me esmerar, superar e doar.
Fazer uma cama bem feita, tratar da
roupa o melhor que sabemos, limpar a casa com esmero e cuidado, fazer refeições
saborosas e agradáveis, ter paciência com os nossos...e depois voar para fora e
cada vez mais alto. Não como os pássaros que voam baixinho mas como os outros
que sobrevoam as montanhas e tocam mais perto o Céu.
Visto assim: ser Santo até
parece fácil!
A Montse foi uma grande inspiração da minha adolescência e juventude. Ainda hoje repito alguns gestos que aprendi com ela (mas não vou revelar...) Ler a sua história aos doze, treze anos foi um grande marco. Fico feliz por ter sido finalmente elevada a Venerável! Ab Teresa
ResponderEliminarOlá Teresa! Bom dia e Santo Domingo.
EliminarQue estejam todos bem.
Obrigado pela partilha.
Sim, é inspiradora. Uma história e tanto que nos provoca e interpela.
Descobrimo-la agora e queremos descobrir mais ainda.
Um abraço nosso.