Há dias ouvi uma estória engraçada. Contaram ter sido perguntado inúmeras vezes a um pai de uma família numerosa se era do Opus Dei. Ele foi respondendo negativamente.
Porém, a pergunta reiterava-se pelo tempo. Dia houve em que, após ser formulada novamente a pergunta, o pai respondeu naturalmente:
- Se calhar sou e não sei.
Conclusão: há sinais que nos identificam.
Assim são as famílias católicas. São identificadas, carimbadas, rotuladas. E se não são algo está mal, algo não bate certo e deve ser alvo de observação com um Sacerdote.
As famílias cristãs católicas não agem por omissão. Ao contrário, são identificadas por serem operativas e diferenciadas.
Diferenciadas na sua postura em relação à vida e abertura a esta pelo casal, diferenciadas pelos critérios educativos, diferenciadas pela alegria, paz e serenidade. São igualmente diferenciadas pela postura que assumem no trabalho e pela visão que têm da comunidade que integram.
Diferenciam-se de igual forma - em regra - pela atitude do próprio casal em relação a si mesmo, pela sua unidade de vida.
A este propósito e em breve escreveremos um texto concreto da relação entre marido e mulher, pais e filhos. Será um texto curto mas incisivo. Não será hoje. Mas está pensado.
Hoje deixamos esta curta reflexão sobre os rótulos e carimbos. Desejemos ser rotulados e carimbados pois essa seria a prova de estarmos no caminho certo.
Porque quem aprende a viver com Cristo e para Cristo descobre o Amor e este transborda para os demais.
Porque quem aprende a viver com Cristo e para Cristo descobre o Amor e este transborda para os demais.
Há uns anos também me perguntaram se era (se eu e o meu marido éramos) do Opus Dei. Associei ao facto de termos três filhos, o que é considerado "família numerosa" nesta sociedade fechada à vida, mas que para mim é muito pouco numeroso. Respondi que não era...
ResponderEliminarOlá Mimi! Boa tarde :)
ResponderEliminarEstá a ver que a publicação tinha razão de ser? Bate certo. São sinais, carimbos e rótulos. Mas são tão bonitos que são desejáveis.
Três filhos é um número bonito, o número da Trindade. É verdade o que diz. O número parece curto para quem ama. E muitas vezes o Senhor - independentemente do número - não concede mais graças (Ele sabe sempre mais) ainda que os casais estejam abertos e disponíveis para a vida. Outros fecham-se como escreveu e secam as fontes da vida. Os primeiros são - também eles - sinal para o mundo.
Como? Quando respondem às questões idiotas colocadas, vulgo "agora fecham a loja, não?"
- Não!
Um abraço nosso.