Família em Movimento

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terça-feira, 28 de junho de 2016

Por que não?

Heavy, pop, ópera, hits dos anos 80, rap, cânticos de claques do clube do coração... tudo ou quase tudo se encontra no meu carro para as viagens que faço. A música toca consoante o estado de espírito e como se constata é bem diversificada.

Isto a propósito da recente descoberta do grupo musical brasileiro Oficina G3, por intermédio de Marcão, guarda-redes de futsal e campeão nacional pelo Sporting.

São barulhentos - poderão dizer alguns.
Eu diria que dentro do estilo são óptimos. Musicalmente são fortíssimos.
Por outro lado - muito importante e diferenciador - as letras são cristãs.

Por outro lado, bem o sabemos, os nossos filhos ouvem este tipo de música. Contudo, com outras letras. Algumas bem distorcidas da realidade cristã. Será assim tão estranho recomendar que ouçam o mesmo estilo de música mas com letras que nos são caras?

Aqui em casa o filho mais velho passou a conhecer. E vai cantarolando as letras...

Findo. Confesso apreciar a pujança cristã e a ausência de peias destes tipos. Nunca me conformei com a imagem falsa e redutora de nos tomarem por pessoas amorfas ou mesmo piegas, dobradas ou escondidas, que tudo comem e a quem tudo se pode dizer. Talvez por isso sejamos tão pisados por tantos quadrantes. Citando uma frase do filme O Grande Milagre, «Nunca um homem é mais homem do que quando dobra os joelhos diante de Deus». Mas fora isso, não nos baixemos muito.

Fica a sugestão. Para os mais novos, claro...


Água viva, minha sede vem matar
Vem comigo não deixe a vida me devorar
Pare um pouco, me abrace um pouco
Me faz descansar
Toca o meu rosto
Me lembra como é bom amar

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