Actos dos Apóstolos 3:1-11
«E Pedro e João subiam juntos ao templo à hora da
oração, a nona.
E era trazido um homem que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam.
E era trazido um homem que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam.
O qual, vendo a Pedro e a João que iam entrando
no templo, pediu que lhe dessem uma esmola.
E Pedro, com João, fitando os olhos nele, disse: Olha para nós.
E olhou para eles, esperando receber deles alguma coisa.
E Pedro, com João, fitando os olhos nele, disse: Olha para nós.
E olhou para eles, esperando receber deles alguma coisa.
E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas
o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda.
E, tomando-o pela mão direita, o levantou, e logo os seus pés e artelhos se firmaram.
E, saltando ele, pôs-se em pé, e andou, e entrou com eles no templo, andando, e saltando, e louvando a Deus.
E todo o povo o viu andar e louvar a Deus;
E conheciam-no, pois era ele o que se assentava a pedir esmola à porta Formosa do templo; e ficaram cheios de pasmo e assombro, pelo que lhe acontecera.
E, apegando-se o coxo, que fora curado, a Pedro e João, todo o povo correu estupefacto para junto deles, ao alpendre chamado de Salomão.»
E, tomando-o pela mão direita, o levantou, e logo os seus pés e artelhos se firmaram.
E, saltando ele, pôs-se em pé, e andou, e entrou com eles no templo, andando, e saltando, e louvando a Deus.
E todo o povo o viu andar e louvar a Deus;
E conheciam-no, pois era ele o que se assentava a pedir esmola à porta Formosa do templo; e ficaram cheios de pasmo e assombro, pelo que lhe acontecera.
E, apegando-se o coxo, que fora curado, a Pedro e João, todo o povo correu estupefacto para junto deles, ao alpendre chamado de Salomão.»
A meditação não é nossa e jamais a conseguiríamos reproduzir como a original. A autoria da pregação pertence ao Padre Gonçalo Portocarrero. Vamos
escrever tal como a acolhemos há uns dias atrás.
Estamos em Novembro e a Igreja dedica particularmente este mês aos fiéis
defuntos. Fiéis, escrevemos.
Sabemos ser parte da Igreja de hoje. Somos as pedras vivas.
Sabemos a existência da Igreja triunfante, os Santos.
Sabemos a existência (pela Tradição) da Igreja purgante, as benditas Almas do Purgatório.
A alusão ao texto dos Actos é por assim dizer similar ao que acontece com
as benditas Almas da Igreja purgante.
O coxo está à porta do templo. Podemos assumir, por analogia ou semelhança,
que está na mesma condição das Almas do Purgatório que estão à porta do Céu.
O coxo (ainda) não entrou. As Almas do Purgatório também não. Ainda.
Todos os dias o coxo era levado para a porta do templo. Todos os dias as Almas do Purgatório se purificam.
Pedro e João somos nós, as pedras vivas, a Igreja actual.
O coxo pedia esmola. As benditas Almas do Purgatório não pedem mas esperam
muito de nós.
As Almas do Purgatório nada podem fazer por si. Podem fazer por nós e
esperam de nós.
Porque nada podem fazer por si? Porque tiveram o seu tempo, o mesmo que nós
temos desde o dia em que nascemos e que Deus nos permite viver.
Voltemos ao texto. Pedro, em nome de Jesus, mandou o coxo levantar-se. E,
tomando-o pela mão direita, levantou-o. Assim somos nós. Quando rezamos,
oferecemos Missas, oferecemos mortificações ou situações que nos custem
verdadeiramente. Quando o fazemos, puxamos uma Alma do Purgatório pela mão.
Citando o texto «saltando ele, pôs-se em pé, e andou, e entrou com eles
no templo, andando, e saltando, e louvando a Deus.» Assim é quando a Alma é puxada por nós para o Céu. Quando entra no Céu, esse estado desejado,
anda e salta, tal a alegria.
Mais. «E, apegando-se o coxo, que fora curado, a Pedro
e João (…)». O coxo agarrou-se a Pedro e João. Tenhamos nós a certeza que isso
sucede com cada Alma puxada por nós. Isto é, não mais nos larga. E é muito bom
que não nos largue, intercedendo incessantemente por nós.
Estamos como Santa Mónica. Não queremos saber onde
seremos sepultados. Pode ser aqui ou na China. O que interessa é a Alma e a sua
salvação.
Rezemos pelos fiéis defuntos. Rezemos e lembremos muito
as Almas do Purgatório.
Que tenhamos nelas boas amigas e que haja
reciprocidade. Quando as puxamos, não mais nos largam. Ainda bem.
Passamos aos nossos filhos este carinho e esta
necessidade.
Vão ouvindo. E vão crescendo em amizade com elas. Eles
e nós. Em suma, a família. Assim seja.
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