Quantas vezes nos atropelamos ao falar
uns com os outros?
Às vezes, entusiasmados com o teor da
conversa, não conseguimos esperar que o outro acabe de falar e em consequência interrompemos.
Outras porque nos lembramos de algo
importante no meio da conversa e não conseguimos esperar que o outro acabe para
a dizer.
E ainda quando tentamos adivinhar o que
o outro irá dizer, não conseguindo esperar que ele interrompa o silêncio
que fez ao pensar e adiantamo-nos a adivinhar o que quererá expressar.
Enfim, um sem número de situações em que
não conseguimos apenas Escutar.
Porque o fazemos?
Talvez por estarmos demasiado centrados
em nós e nas nossas ideias. Talvez por nos centrarmos tanto em nós mesmos que queremos subtilmente que o outro pense do mesmo modo.
Para aprendermos a escutar temos de
nos centrar na pessoa do outro.
Em Família, estas situações acontecem
muitas vezes. Pela cumplicidade, pelo à vontade que temos uns com os outros,
pela irreverência e espontaneidade das crianças…
Mas parar e escutar traz a paz e a calma.
Bastam uns minutos de escuta para que o
outro - seja cônjuge, filho, filha - se sinta realmente
importante para nós.
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