Família em Movimento

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sexta-feira, 15 de maio de 2015

Vocação é dizer SIM


Todos,sem excepção, temos uma vocação divina. Recebemo-la no baptismo.

Depois na história de vida de cada um, Deus intervém e vai chamando, tentado conduzir-nos e seduzir-nos.
Claro que Deus, que deu ao Homem o livre arbítrio, espera que este corresponda.
Se estivermos disponíveis para este chamamento, e dissermos SIM sem receios, confiantes na graça e providência divina, Deus fará maravilhas na nossa vida.
Com certeza de que só seremos realmente felizes no cumprimento da vontade de Deus.
Deus é Pai, um pai muito melhor, muito mais amoroso, misericordioso, compreensivo, que qualquer pai da terra.
E que pai não quer o melhor para os seus filhos?
Que pai não quer e não anseia pela felicidade dos seus filhos?


Dizendo SIM implica mergulhar de cabeça (não há rochas) e coração. E quando o fazemos... que mais importa?

Há dias vimos em família um desenho animado sobre as aparições de Fátima. Num dos diálogos o Francisco dizia à Jacinta "se me matarem... não me importo. Eu vou para o Céu". Esta convicção do Francisco, esta certeza (Maria havia dito que ele iria para o Céu, sim), esta confiança, este desprendimento é uma lição para nós.

Logo, assumamos a nossa vocação. Somos marido e mulher e pais de família.
Eis o que somos: família.

Vivamos em família. Mais. Vivamos para a família. O mais... que importa?

Com todo o respeito do mundo por todos quantos nos lêem, há uma diferença tão grande entre viver em e para a família com esta noção cristã (e mesmo com noção cristã, há uma diferença tão grande entre vivências) e fora dela.

Já experimentámos as três: fora, meio dentro e mergulhados. Das três, temos experiência diferentes. Mas a mais feliz é esta. E tanto assim é que o blogue faz parte do nosso apostolado. Transmitir para fora a alegria que sentimos é uma responsabilidade. E se sentimos foi por termos abraçado, por fim, a nossa vocação.

Temos de gritar bem alto o que somos: FAMÍLIA.

E pese embora esta certeza, nas contas entre deve e haver, se Deus nos pedisse contas hoje, teríamos saldo devedor.

Ainda assim e porque SIM, um puxa o outro para a santidade reciprocamente. Apenas cumprimos o que Deus quer de nós. Nada mais.

O que hoje queremos é que o nosso casamento se prolongue no Céu por toda a eternidade. E que os nossos filhos desejem o mesmo. 

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