PARTE I - TAREFAS
Ambas interligam-se mas diferenciam-se.
Hoje escrevemos sobre as tarefas.
É importante que os lares sejam verdadeiras comunidades. Comunidades de amor, de justiça, entreajuda, solidariedade e espírito de serviço.
Atendendo ao lema "Um por todos e todos por um", não podemos deixar ninguém fora da equipa.
Ninguém está dispensado e todos estão ao serviço da comunidade.
Assim, impera a necessidade de serem distribuídas tarefas por todos os membros da família. Por um lado, a distribuição de tarefas traz mais sentido de justiça a todos e a cada um; por outro, alivia a carga dos que por regra (essa regra inoportuna que a ninguém faz crescer) trabalham para o todo, nomeadamente a mãe, a "faz tudo" dos lares. Não pode ser.
Sem prejuízo mas em complemento, a distribuição de tarefas edifica e acarreta o verdadeiro sentido comunitário.
Há crianças e pais mal habituados. A mãe é tantas vezes a serviçal da casa. Cozinha, passa a ferro, arruma e dobra a roupa, estende-a, prepara-a, arruma e lava a louça, vai às compras, entre outras.
Mentira? Não, não é.
Mas esta visão está absolutamente errada. A mãe não é a serviçal.
Essa ideia, esteja ou não fora de moda (detestamos modas), é em si redutora e não dignifica. Nem edifica.
O miúdo que se habitua a estar no sofá a pedir, por exemplo, água à mãe (e esta acede ao capricho), é um miúdo que não cresce. É um reizinho de ego cheio que à mínima queda não se levanta. Pobre miúdo. Ele não tem culpa. Tornaram-no rei e ele reina.
Não é assim que se educa. Fazê-los crescer implica a assunção de valores e a prática reiterada destes.
Pais e filhos, desinstalem-se. Abdiquem do comodismo por um bem maior, a vossa comunidade.
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