Tive a graça de estar em Retiro espiritual nestes dias. Iniciei 5ª feira à noite e cessei o meu Retiro ontem, Domingo, a meio da tarde.
O local é sempre o mesmo, pois permite-nos efectivamente “retirar”. Não há barulhos, a casa é grande e cuidada, familiar mesmo, diria, e uma vastidão de jardim, árvores, flores, etc. Ou seja, o local físico permite-nos efectivamente um encontro com o Senhor, um “Tu & Eu” (logo após termos feito na AESE o programa “Tu & Eu”… curiosa a analogia, porque Deus também é Família, verdade?)”.
Acresce, naturalmente, uma Capela muito cuidada, criteriosamente cuidada.
E foi uma graça deitar e acordar com Nosso Senhor. Estive três dias com Ele, a morar na mesma casa. É sem dúvida algo fantástico.
O Retiro foi, como habitual, muito cuidado, bem preparado. Os temas, os tempos, a ordem.
Agradeci ao meu Director e ao Sacerdote pela qualidade deste encontro que, não duvido, produzirá muitos frutos.
Quem tem ideia de que num Retiro se descansa, desengane-se. O Plano de um Retiro como este que fiz é exigente. Mas se não for… de que nos serve? Autogestão nunca foi caminho, verdade?
Quando falo em exigência, recordo horários de levantar e deitar (apagar as luzes, em rigor), Santa Missa, várias Meditações, Leituras, Palestras, Via Sacra, Visita ao Santíssimo, Terço, conversa com o Sacerdote que inclui, naturalmente a confissão, Regina Coeli, Bênção do Santíssimo, Exame, leitura de livros (opcional, naturalmente. Foram colocados vários à escolha. Escolhi ler Viver a Missa de Mons. Javier Echevarría e fiquei na página 43. É fabuloso! Vou comprar porque muito edifica. E recomendo-vos vivamente!).
Isto genericamente. Depois, cada “actividade” tem um conteúdo riquíssimo que procurai captar, anotar, escrever. Tive mais trabalho, bem sei. Mas o escrever dá-me a possibilidade de tornar presente, sempre que o queira, o Retiro. Mais, dali saíram propósitos para colocar em prática. E será bom, de quando em quando, fazer um exame sobre como estão os propósitos feitos.
Vim fortalecido, renovado. Animado até. Há muito a fazer. Há muito apostolado a realizar. Há muito a corrigir. Há muito a ordenar. Há muito a fazer, verdade, mas essa busca é o que o Senhor nos pede, que nos santifiquemos, que sejamos santos. Quero lá saber do que dizem ou deixam de dizer. É para o lado que melhor durmo. Quero, isso sim, fazer o que me foi pedido como cristão baptizado.
Quero, de igual modo, viver melhor a mensagem de Fátima, tão focada nestes dias.
Bem sei que a vida nos dá problemas, que pouco ou nada é rosa. Faz parte. Mas é aqui, onde estou, a fazer o que faço, que Deus me quer. Logo, é aqui que tenho de me santificar. Não é difícil. É exigente.
Uma palavra para os amigos que encontrei e outros que reencontrei. Uma família. Foi bom oferecer a Missa por todos e cada um, o Terço no regresso por todos e cada um, e rezar daqui para a frente por todos e cada um.
Uma palavra final para as Senhoras que cuidam das refeições e cuidam da higiene dos quartos individuais, pois fazem parte de um todo, razão pela qual lhes é devido, de igual modo e a par dos demais, um agradecimento. A comidinha é – como sempre, aliás – fabulosa. E eu de dieta…
Eu dou parte do meu testemunho e a minha mulher escreverá o seu. Fizemos Retiro no mesmo local, em semanas diferentes, obviamente. Retiro de homens e Retiro de mulheres, got it?
Esperamos cativar quem nos lê e ainda não teve a dita de fazer um bom Retiro.
Rezem por nós. Nós rezamos por quem nos lê.
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