O que nos motivou a escrita deste texto
foi um comentário feito pela Mimi no nosso texto "Casais, quem anda de mãos dadas na rua?".
No comentário, a Mimi faz referência ao que um sacerdote havia dito há muitos anos numa cerimónia de Casamento. Citamos: "Os cônjuges gostariam de andar de mãos dadas sempre, mas como não é possível, no dia-a-dia, as alianças são como que o substituto da mão do outro - é o nome do cônjuge que está escrito na aliança que cada um usa, não é o próprio."
Quando um homem e uma mulher recebem o
Sacramento do Matrimónio unem-se definitivamente um ao outro. Nada os poderá
separar.
E para que esta união seja visível, os
cônjuges trocam alianças com o nome um do outro e respectiva data.
No casamento, pronunciam o significado
deste anel.
A aliança pode ser lisa, mais trabalhada
ou menos. Todavia, tem sempre a forma de um círculo. Não tem começo nem
fim, como o amor de Deus por nós.
É para sempre.
Esse é o sentido do anel. Um sinal de
compromisso com a outra pessoa, cheio de significado, recordando-nos toda
história vivida em conjunto, todo o amor, toda presença. Um sinal que unifica,
pois entram duas pessoas na Igreja e sai apenas uma.
“O consentimento matrimonial é a vontade,
expressa por um homem e por uma mulher, de se entregarem mutua e
definitivamente, com o fim de viver uma aliança de amor fiel e fecundo.” (nr. 344 do
Compêndio do Catecismo da Igreja Católica”).
Portanto, a aliança com que selamos a
nossa união no dia do Matrimónio significa:
Uma só carne, um só coração e uma só alma, indissolúvel e
fiel num amor doado e aberto à fecundidade.
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